quarta-feira, 2 de setembro de 2015
Redes sociais viram o desaguadouro de prodridões
Leitor do Espaço Aberto, em mensagem ao blog, confessa-se estupefato com o que ele classifica de "nível de baixarias, de coisas podres" que pululam, que proliferam, que se disseminam à solta, sem controle aí por essas redes sociais.
Diz o leitor, e pede para ser dito aqui no blog, que fica escandalizado quando se depara com cidadãos e cidadãs (com a licença do linguajar a la Dilma) que no trato pessoal são pessoas cordatas, dóceis muitas vezes, doces outras tantas, mas que se tornam desabridas, apaixonadas, irrazoáveis, radicais e incivilizadas quando se põem diante de um teclado de computador e passam a despejar, com fúria desmedida, seus recalques e preconceitos - ideológicos, inclusive e principalmente.
"Para onde vamos num país como este, que durante a ditadura militar, nas décadas de 1960 e 1070, principalmente, virou o país do ame-o ou deixe-o e agora, em pleno regime democrático, imerge num ambiente de intolerâncias de todo tipo, a ponto de partirem os intolerantes para confronto físico contra adversários que poderiam ser apenas adversários, mas se tornam inimigos?", pergunta o leitor.
É assim mesmo,
O leitor tem plena razão.
Neste Brasil democrático, o mais democrático em cinco séculos de história, assistimos aos trogloditas da intolerância recorrendo às redes sociais para despejar podridões de toda espécie.
Neste Brasil democrático, confunde-se o direito de criticar com o destroçamento de reputações, simplesmente porque o oposto pensa diferente de nós, age diferente de nós e tem opções diferentes das nossas.
Aonde, sinceramente, iremos parar?
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