Sabem de uma coisa?
Fedentina por fedentina, os moradores da Benjamin, entre Braz de Aguiar e avenida Nazaré, podem bater no peito, erguer a cabeça, tapar o nariz e gritar bem alto: "Eu também tenho a minha".
Há vários dias, vocês sabem, moradores de vários bairros de Belém, vêm inalando a fumaça fétida que, agora comprova-se, emana da área onde até recentemente vicejava o chamado lixão do Aurá.
Pois é.
Da mesma forma, há uns três dias que os moradores desse trecho da Benjamin agregam à fedentina que provém do lixão, trazidas por lufadas de vento, uma outra fedentina, a que exala de poças d'água que invadem as calçadas, sobretudo na esquina com a Braz de Aguiar, conforme mostram a foto acima e as fotos abaixo, todas feitas pelo Espaço Aberto, no início da madrugada desta terça-feira.
A água - podre, fétida, com odores e olores de cocô -, segundo já se constatou, tem como origem o edifício Mirra, que fica no meio do quarteirão.
E a Sesan, que já foi chamada e não dá as caras, onde é que está?
Sabe-se lá.
Mas provavelmente está preferindo tapar o nariz para blindá-lo das putrefações que vêm do lixão do Aurá, enquanto deixa outros moradores da cidade regalando-se, digamos assim, com as podridões que estão às suas portas.
Toma-te!
Bem feito pra nóis.
Pra todos nóis.
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