Flanelinhas disputam, a faca, "território" na Braz de Aguiar

Espiem na imagem acima.
Foi ontem, domingo, por volta das 13h, 13h15, na avenida Braz de Aguiar, esquina com a Benjamin Constant.
Reparem no rapaz de camisa branca, que aparece de costas.
Reparem também no homem que está no chão.
Ambos são flanelinhas, dentre tantos que imperam, que mandam, que reinam em toda essa área.
O de camisa branca acabara de desarmar o outro, que está chão, retirando-lhe uma faca que aparece na mão de um dos puliças que estavam por perto da briga e foram chamados a intervir.
E por que a briga?
Porque o flanelinha de camisa branca não aceitou que seu território, digamos assim, tenha sido invadido pelo outro, que, segundo disseram ao repórter, tem sua base na praça Batista Campos.
Mas há outra versão: a de que o flanelinha invasor teria, entre outras habilidades, a de assaltar carros.
A coisa terminou assim: uma viatura da PM chegou e levou o flanelinha invasor preso. O de camisa branca foi junto, talvez para instruir a confecção do BO (boletim de ocorrência).
Isso tudo, repito, na Braz de Aguiar com a Benjamin.
Se vocês estão lembrados, nesse mesmo cruzamento, em novembro do ano passado, uma mulher foi assaltada dentro de um carro, à luz do dia. Vejam no vídeo abaixo.
E na semana passada, a um quarteirão desse ponto, na Braz de Aguiar com a Rui Barbosa, um oficial de justiça foi assassinado. Barbaramente, selvagemente assassinado.
É assim.
Não deveria ser.
Mas é.