terça-feira, 5 de novembro de 2013

Censo vai traçar perfil dos magistrados brasileiros

Censo vai traçar perfil dos magistrados brasileiros




Censo dos Magistrados, segunda etapa do Censo Nacional do Poder Judiciário, foi lançado nesta segunda-feira (4/11) no plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O coordenador do Censo, conselheiro Paulo Teixeira, membro da Comissão Permanente de Eficiência Operacional e Gestão de Pessoas, abriu oficialmente a cerimônia, conclamando os 17 mil magistrados a responderem o questionário que ficará disponível até o dia 13 de dezembro na internet. Nas primeiras quatro horas do Censo, cerca de 700 questionários foram preenchidos, o que corresponde a 4% do total de magistrados.
“Hoje inauguramos a última fase da investigação sobre o perfil do Judiciário brasileiro convidando todos os juízes do Brasil, desembargadores, ministros e conselheiros a preencherem o questionário; essa missão é importantíssima”, disse o conselheiro Paulo Teixeira. “As informações prestadas serão fundamentais na construção e desenvolvimento de ações que promovam o aperfeiçoamento do Judiciário brasileiro como um todo”, completou o conselheiro Guilherme Calmon.

No questionário, os magistrados poderão emitir opiniões sobre questões relativas ao exercício das suas funções; sobre o trabalho que desenvolvem nos tribunais, assim como poderão revelar o nível de satisfação que possuem no trabalho e na carreira. Na avaliação dos conselheiros, essas são informações indispensáveis para o planejamento da Justiça brasileira.

“O Judiciário tem desafios a vencer. A morosidade dos processos é um deles e isso passa pela estrutura física e de pessoal existente em todas as unidades judiciárias do país. Conhecer essa situação ajuda no planejamento de estratégias e na adoção de ações necessárias para o combate a esses problemas”, reforçou o conselheiro Saulo Casali Bahia.

As informações prestadas no questionário elaborado pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ) do CNJ são completamente sigilosas e os dados estatísticos só começarão a ser divulgados a partir do ano que vem. Na avaliação do conselheiro Fabiano Silveira, a pesquisa servirá como uma espécie de autorretrato do Judiciário.  “São informações que humanizam os dados que temos sobre a Justiça e lhes conferem certa densidade para que não sejam lidos de forma tão fria ou seca”, ponderou.

Além desses, estiveram na cerimônia de abertura do Censo os conselheiros Flávio Sirangelo, Rubens Curado, Gisela Gondin e Débora Ciocci.

Acesso ao Censo – Para preencher o Censo, o magistrado pode acessar o endereço www.cnj.jus.br/censo e clicar a aba Questionário. Lá, conseguirá ter acesso à pesquisa por meio de seu CPF. O link do Censo está liberado desde 11h30 desta segunda-feira (4/11) e poderá ser respondido até o dia 13 de dezembro.
A pesquisa é a segunda etapa do Censo Nacional do Poder Judiciário. A primeira, encerrada no mês passado (21/10), foi aplicada entre os 285 mil servidores do Poder Judiciário e respondida por 60% deles (173 mil).

Formada por 60 perguntas divididas em quatro blocos, a pesquisa buscou sistematizar as situações pessoais e funcionais, além de analisar a opinião dos servidores da Justiça de 91 tribunais e três conselhos.

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