No AMAZÔNIA:
Empresas de segurança oferecerão nova proposta de acordo com o Sindicado dos Vigilantes do Pará na próxima segunda-feira. A garantia foi dada na manhã de ontem, em reunião no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), no bairro da Campina, com presença de um auditor fiscal da Delegacia Regional do Trabalho. O reajuste da data-base oferecido pelos patrões, na mesma porcentagem da inflação, não agradou os trabalhadores, que ameaçam parar se não houver acordo.
Dezenas de seguranças privados se aglomeraram em frente ao prédio do MTE para pressionar por um aumento salarial relevante. Em alguns momentos chegaram a bloquear a travessa Gaspar Vianna, que não chegou a ficar engarrafada. Durante a reunião de ontem, não houve um acordo. Foi marcada uma nova rodada de negociação para o próximo dia 11, novamente no MTE. Antes disso, na próxima segunda-feira, patronal e trabalhadores voltam a tratar do assunto, sem a presença de representante da DRT. Na ocasião, as empresas apresentarão uma contraproposta.
O sindicato exige reajuste com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), de 4,11%, e mais 5% de aumento real; tíquete de alimentação de R$ 8,00 para R$ 10,00; plano de saúde; adicional de risco de vida; e mais segurança no trabalho.
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