No AMAZÔNIA:
As Câmaras Criminais Reunidas mantiveram, na manhã de ontem, a liberdade provisória do ex-secretário de saúde de Marabá, o médico Nagilson Rodrigues Amoury. O réu, que também era vice-prefeito da cidade, é acusado de ter comandado um esquema de fraudes em licitações no município. Por extensão do benefício, também continuarão em liberdade provisória os servidores da Prefeitura de Marabá arrolados no processo. São eles: Raimundo e Ronaldo Herculano Rodrigues, Marla Cybelle Dias de Oliveira e Carlos Alberto Penha Viana Júnior. As informações são do site do Tribunal de Justiça do Estado (www.tj.pa.gov.br).
O relator do caso, juiz Ronaldo Valle, levou em conta, para confirmar as liminares, entre outros requisitos, que os réus estão contribuindo com as investigações. Além disso, os acusados não possuem antecedentes criminais e contam com residência fixa em Marabá. O grupo foi preso em novembro do ano passado após investigações e cumprimento de mandados de busca e apreensão. O voto do relator foi acompanhado à unanimidade.
Cabo - Em outro processo, os desembargadores decidiram, por maioria de votos, manter o cabo Pedro Nelson Gonçalves Dias nas fileiras da Polícia Militar. O policial cumpriu pena de dois anos e dois meses de detenção em regime aberto, após condenação pelo crime de homicídio culposo, porém o Ministério Público fez uma representação ao Tribunal de Justiça do Pará pedindo a expulsão do policial da PM.
O MP sustentou que Pedro havia deixado de conduzir seu trabalho com ética, manchando a honra da instituição. Mas tais alegações foram refutadas pela desembargadora relatora, Rosa Maria Portugal. A magistrada não se convenceu de que o soldado havia infringido conceitos morais e éticos da corporação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário