sexta-feira, 22 de julho de 2016

Insegurança no Veropa é o produto mais abundante. E amargo.

Ver-o-peso

A insegurança no Ver-o-Peso (na foto de Thiago Carvalho) está deplorável.
Um dos cartões postais de Belém, expressão da enorme diversidade cultural da Amazônia, o Ver-o-Peso já merece há muito tempo ser melhor policiado.
Na manhã desta quinta-feira (21), leitora paulista do Espaço Aberto, que passa uns dias em Belém, empavonou-se toda (ah, coitada!) para conhecer o Veropa.
Levantou, tomou café da manhã, arrotou e já estava para sair quando viu, pela TV, o caso de um esfaqueamento na feira.
Volta e meia volver!
Ela resolveu, é claro, não se aventurar mais em visitar a área.
E como essa turista, tantos outros que vêm a Belém expõem-se ao risco de assaltos.
E nós também, nativos que somos, corremos riscos quando vamos lá.
Que o diga Vera Cascaes, que já narrou, em uma de suas última crônicas em O LIBERAL, uma desagradável - para não dizer assustadora - experiência que viveu recentemente no Veropa, como você pode ler na postagem Sem lenço e quase sem esperança.
Vish!

Carta Capital terá entrevistas veiculadas pelo Facebook

Vejam só.
Mino Carta não só adianta a matéria de capa da nova edição de Carta Capital como ainda fala de vinho e anuncia o programa Diálogos do Absurdo, que estreia na próxima quarta-feira, pelo Facebook, e vai entrevistar Ciro Gomes, esse verdadeiro lorde dos trópicos (putz!).
Ah, e o mais bacana: espiem o computador de Mino.
É uma máquina manual, daquelas que trazem saudosas lembranças a jornalistas - inclusive os daqui do blog - nascidos de 1500 pra trás.
Hehehe.

MP recomenda cancelamento de show em Juruti para garantir pagamento de salários



O Ministério Público do Estado do Pará, por meio da promotora de Justiça Lívia Tripac Mileo Câmara, expediu Recomendação Administrativa à Prefeitura de Juruti, para que promova o cancelamento do contrato referente ao show da dupla de cantores Victor e Léo, para a festa dos visitantes no Festival das Tribos de 2016. A medida foi tomada em virtude do alto valor pago pelo espetáculo, enquanto que o Município passa por dificuldades financeiras com constantes atrasos no pagamento dos salários dos servidores municipais, causando prejuízo a essas pessoas e suas famílias.

A Promotoria de Justiça recomenda também que a prefeitura contrate, “se for o caso, atração cultural que esteja em consonância com a realidade econômica da cidade, realocando parte dos recursos no pagamento correto do funcionalismo público municipal”.

A expedição do documento foi necessária devido a Promotoria de Justiça de Juruti ter recebido recorrentes reclamações sobre atrasos das folhas de pagamento a servidores efetivos e temporários do Município, além da veiculação constante de matérias na mídia local apontando o mesmo problema.

“Nos municípios com dificuldades financeiras, que sofrem com a carência de recursos públicos, impõe-se ao administrador o dever de otimizar a alocação de recursos públicos na satisfação das necessidades mais prementes da população, considerando o princípio da eficiência previsto na Constituição Federal”, frisa a promotora de Justiça Lívia Mileo no documento enviado ao Município.

O contrato firmado pela Prefeitura com a empresa Renato R M. da Silva, responsável pelo show, foi de R$ 300 mil.

“Há outros artistas famosos que poderiam atrair grandes públicos por valores mais condizentes com a realidade financeira do Município”, reforça a promotora.

Como exemplo citou que a própria Secretaria de Finanças, em resposta às reclamações quanto ao pagamento de salários de professores, respondeu ao Ministério Público do Estado por meio de ofício que a prefeitura “encontra-se passando por problemas financeiros”.

E destaca ainda Lívia Mileo na recomendação: “os servidores, sejam os efetivos, sejam os comissionados e temporários, têm garantidos direitos sociais previstos na Constituição Federal de 1988. Os salários são créditos de natureza alimentar, que prevalecem sobre quaisquer outros créditos, razão pela qual nenhum motivo pode justificar o não pagamento do salário do funcionalismo, vez que a própria Constituição Federal confere proteção aos créditos alimentares”.

A contratação do show foi realizada por inexigibilidade de licitação, no valor de R$ 300 mil, veiculada do Diário Oficial da União, para apresentação no Festival das Tribos em 28 de julho.

“Isso demonstra que o Município dispõe de recursos que podem ser realocados para melhor atender às finalidades públicas, pois realizar gastos com shows musicais, com folha salarial dos servidores, no todo ou em parte atrasada, tem o potencial de violar o princípio da moralidade administrativa, encartado no art. 37 da Constituição, bem como gerar dano ao erário”, complementa a promotora na recomendação.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Ministério Público do Pará

Oriente-se com as mudanças no trânsito


Um olhar pela lente


No Mangal das Garças.
A foto é de Ana Lúcia Giacomini.

Fundo financia projetos de sustentabilidade em Juruti

O Instituto Juruti Sustentável (IJUS) acaba de lançar o Edital 01/2016 do Fundo Juruti Sustentável para seleção de projetos para o desenvolvimento sustentável de Juruti e entorno. As propostas aprovadas serão financiadas com recursos no valor global de   R$ 250 mil do Fundo, que foi constituído em 2009 tendo a Alcoa como principal doadora dos recursos financeiros. As cartas-consulta poderão ser enviadas ao IJUS até o dia 16 de agosto. O resultado, com a indicação das instituições que estão aptas para escreverem seus projetos, será divulgado no dia 26 de agosto pelo IJUS.
O edital contempla quatro eixos: Jovem Empreendedor Rural, que dará a oportunidade para que jovens participem mais ativamente como agentes de mudança em suas comunidades de origem; Juventude, que pretende apoiar os jovens na abertura de espaços de debates, artísticos e culturais – hoje, eles representam metade da população jurutiense; Resíduos Sólidos, que visa estimular os projetos que atuem na prevenção, tratamento e descarte correto do lixo; e Conservação da Biodiversidade, que traz como foco principal a preservação do Lago do Jará.
Podem se inscrever Organizações da Sociedade Civil (OSC’s), brasileiras e sem fins lucrativos, que atuem há pelo menos dois anos em Juruti e entorno, mesmo que ainda não sejam legalizadas. Os objetivos destas organizações devem estar relacionados ao uso racional e sustentável de recursos naturais, à defesa e recuperação do meio ambiente e a ações socioeducativas. Em paralelo, essas entidades devem demonstrar os esforços que serão adotados para sua formalização durante a execução do projeto. Para este tipo de instituição, o valor máximo para projetos é de  R$ 10 mil.
O processo também é a aberto para OSC’s, legalmente constituídas, com no mínimo um ano de atuação e, preferencialmente, com sede em Juruti.  Para esse tipo de organização, existem duas faixas de financiamento: projetos de R$ 30 mil e de R$ 50 mil.
Gustavo Hamoy, presidente do IJUS, ressalta que a chamada do Instituto tem o objetivo de incentivar o exercício de elaboração de propostas pelas entidades locais. “Aguardamos um número recorde de cartas-consultas inscritas e para isso ocorrer precisamos criar a cultura de projetos. Esse é o caminho para o desenvolvimento sustentável do município”, observa.
“A proposta do Fundo Juruti Sustentável para financiamento de projetos de desenvolvimento sustentável em benefício da comunidade de Juruti, nasceu quando chegamos no município, quando a Alcoa estimulou a criação do Tripé Juruti Sustentável, com conselho, indicadores e o próprio fundo. Hoje o Instituto possui governança própria e total autonomia, e a Alcoa é uma das participantes dos conselhos lado a lado com diversas organizações sociais e o governo local”, declara Affonso Bizon, diretor da Alcoa Juruti. “É uma grata satisfação ver que o Fundo abre um novo edital e veremos parte do recurso investido se concretizar em projetos de sustentabilidade”, complementa.

Serviço
As organizações interessadas em participar do processo seletivo deverão enviar as cartas-consulta para o Instituto Juruti Sustentável, no endereço Avenida Marechal Rondon, 103, Centro, CEP: 68.170-000, Juruti, Pará, Brasil. O documento também poderá ser enviado para o e-mail: instituto_juruti_sustentavel@hotmail.com. Tanto a postagem, quanto o envio por e-mail, devem fazer a referência a “Edital 01/2016 para Projetos de Desenvolvimento Sustentável para Juruti e entorno”.

Sobre a Alcoa
Líder mundial em tecnologia, criação e fabricação de metais leves, a Alcoa inova em soluções multimateriais que fazem nosso mundo progredir. Nossas tecnologias aprimoram o transporte, desde os setores automotivo e comercial até o transporte aéreo e espacial, e melhoram produtos eletrônicos, tanto os industriais como aqueles vendidos ao consumidor. Viabilizamos construções inteligentes, a produção de embalagens sustentáveis para alimentos e bebidas, a produção de veículos terrestres, aéreos e marítimos de defesa de alto desempenho, perfurações mais profundas em busca de petróleo e gás e uma geração de energia mais eficiente. Há 125 anos, fomos pioneiros na indústria de alumínio. Atualmente, nossos 57.000 funcionários em 30 países fornecem produtos de valor agregado fabricados a partir de titânio, níquel e alumínio, além de fabricarem os melhores produtos de bauxita, alumina e alumínio primário. Para obter mais informações, visite www.alcoa.com, siga @Alcoa no Twitter em www.twitter.com/Alcoa e Facebook em www.facebook.com/Alcoa.


Fonte: Assessoria de Imprensa

O que ele disse


"Merecemos líderes que defendam princípios, que nos unam em torno de valores compartilhados, que prefiram o amor à raiva"

Ted Cruz (na foto de Bryan Snyder/Reuters), senador que mais se aproximou da votação de Donald Trump nas primárias para presidente dos Estados Unidos, negando-se a declarar apoio ao magnata durante a Convenção Republicana em Cleveland (Ohio).
Ah, sim: ninguém merece mesmo Donald Trump.
Ninguém.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Tornozeleiras fajutas são um crime contra a vida


Olhem só.
O vídeo acima foi mandada para o Espaço Aberto pelo jornalista Emanuel Villaça, que também fez a seguinte postagem em sua página no Facebook:

Minha indignação vendo este vídeo. O MP poderia processar os fabricantes das tais "tonozeleiras" eletrônicas. A qualidade do produto é  um crime contra a vida. Um crime contra o estado, o estado que somos nós, o povo honesto que paga por esse tipo de "segurança". Um fabricante que vende esse tipo de produto deveria ser processado por cada vida que se perde, só assim, passaria a respeitar a vida, sem colocar a gula financeira em detrimento do maior bem que o ser humano tem: a vida. Enquanto os bandidos  deixam as tornozeleiras na casa deles, ficamos presos em nossas casas, sem o direito à liberdade.

Realmente, inacreditável.
Porque não há lógica em ficarmos nós, os cidadãos livres, presos atrás das grades, enquanto bandidos, em tese monitorados por tornozeleiras fajutas, continuam por aí - livres, leves e soltos no desempenho de seu ofício de assaltar, matar, estuprar e traficar.
Vish!

No entorno da Santa Casa, a sujeira aumenta. E o barulho também.



Olhem só.
O leitor Alberto Freitas volta a acionar o Espaço Aberto para a imundície que se transformou a rua Oliveira Belo, nesse perímetro que você vê aí na imagem do Google Maps.
Em janeiro deste ano, aliás, o blog publicou a primeira reclamação do leitor, sob o título Lixo perto da Santa Casa e lombadas. Quem faz alguma coisa?.
Vejam agora o que Alberto Freitas mandou por e-mail:

Prezado repórter, como leitor assíduo de seu blog, venho novamente pedir sua intervenção no sentido de publicar o meu protesto
Você, que vai morrer um dia e tem por algum motivo e curiosidade conhecer o inferno, dê uma passadinha na Rua Oliveira Belo, no perímetro entre a 14 de Março e Generalíssimo.
Além da sujeira nojenta deixada diariamente na calçada do hospital Santa Casa, inclusive aos domingos e feriados, com direito à reunião de marginais, ainda tem um trânsito indescritível que prejudica inclusive as ambulâncias ao livre e fácil acesso à própria Santa Casa e principalmente ao PSM. Um barulho de  assustar que incomoda não somente os pacientes em recuperação como aqueles que já estão aguardando a remoção para a última morada.

Não pode continuar desse jeito. Alguma autoridade tem de fazer urgentemente mudanças para proibir definitivamente o lixo na calçada e a diminuição do fluxo de trânsito dessa rua.

O que pode um prefeito fazer sobre segurança pública?


De um leitor do Espaço Aberto, sobre a postagem Éder Mauro precisa afiar o discurso de campanha sobre segurança:

Quero saber que projetos mirabolantes de segurança ele vai propor tendo o município limitações constitucionais. Resumindo: Um prefeito nada ou pouco pode fazer para melhorar a segurança a curto prazo. O resto é fala de campanha.
Em sentença da Justiça Federal em Belém, a Celpa (Centrais Elétricas do Pará), concessionária do serviço de distribuição de energia no Estado, foi condenada a cumprir as metas estipuladas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para o serviço de atendimento telefônico aos usuários.
A decisão da 5ª Vara Federal também fixou em R$ 100 mil a multa por falhas no call center apontadas pelo Ministério Público Federal (MPF), autor da ação.
A investigação do MPF, concluída em julho de 2011, apontou que o número de atendentes do call center entre 2008 e 2011 era insuficiente. Dados da Aneel comprovaram que, no período, o serviço oferecido pela Celpa era precário.
O índice de serviço básico, uma conta que calcula, entre outros itens, o percentual de chamadas atendidas em relação ao total das chamadas feitas, deveria estar próximo dos 95 pontos percentuais. Em alguns dos meses pesquisados, no entanto, esse índice mal chegou a dez por cento.
Na sentença, o juiz federal Jorge Ferraz de Oliveira Junior considera que o atendimento no call center melhorou após o ano de 2011, mas que as falhas ensejam assim mesmo a multa de R$ 100 mil, porque “restou incontroverso que, ao menos durante significativo período, a autora não vinha prestando o serviço de teleatendimento de maneira razoável”.


Processo nº 25461-60.2011.4.01.3900 – 5ª Vara Federal em Belém

Um dia para festejar

Sim.
Vamos comemorar!
Tim-tim!


"Mesmo se tiver manifestações contra, que são da democracia, vamos enfrentar"
Michel Temer, presidente interino, sobre as reformas trabalhista e da Previdência que o governo promete fazer.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Bem-vindo o bloqueio do WhatsApp. Quantas vezes for necessário.

O Brasil é um país estranho. Muito estranho.
Em qualquer país, aquém e d'além-mares, ladrão é ladrão, criminoso é criminoso e juiz é juiz.
No Brasil, parece que não.
Neste país estranho, certas reações - na maioria das vezes emocionais, e portanto destituídas de objetividade - são capazes de tratar criminosos que arquitetam novos crimes como se fossem cidadãos inofensivos e pacíficos, enquanto autoridades incumbidas de investigá-los são rebaixadas praticamente à categoria de delinquentes.
É mais ou menos assim que está sendo julgada a juíza da Vara de Execuções Penais (VEP) do Rio Daniela Assumpção Barbosa, que no no início da manhã desta terça-feira (19) mandou bloquear o WhatsApp, porque o Facebook, que controla o aplicativo, não atendeu a determinações judiciais de colaborar com investigações envolvendo uma organização criminosa no Rio. Poucas horas depois, a decisão foi suspensa pelo presidente do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski.
Eu tenho WhatsApp. Milhões de pessoas também.
Usamos os WhatsApp para interagir com nossos familiares e amigos, para fofocar e - imaginem que maravilha! - até mesmo para trabalhar.
Ficamos tranquilos em saber que criminosos trafegam pelo WhatsApp juntos conosco e podem tramar seus crimes por lá?
É tranquilizador sabermos que a criptografia usada por plataformas como o WhatsApp, necessária para manter a privacidade de nossas mensagens, pode servir de esconderijo para criminosos cruéis?
É encorajador sabermos que nossos filhos, nossos parentes e amigos podem ser alvo de criminosos, que acertam suas condutas odiosas conversando à vontade pelo WhatsApp?
Não. Acredito que todos responderemos "não" a todas essas perguntas.
Por que, então, as indignações, revoltas e ofensas à decisão judicial que derrubou o WhatsApp, porque vinha se mostrando resistente e desobediente em atender a reiteradas determinações judiciais para prestar informações necessárias à investigação policial em curso?
Ninguém está acima das leis: nem os figurões que nos assaltam, nem os corruptos que rapinaram em bilhões os cofres da Petrobras, nem presidentes de grandes empresas, nem juízes, nem o mais anônimo trabalhador e nem mesmo, ora bolas, o WhatsApp.
A ser verdade que o WhatsApp não tem condições, por motivos técnicos, de atender à determinação judicial, então que fundamente isso ou desenvolva procedimentos de segurança que permitam descobrir organizações criminosas que tentam usá-lo como abrigo para crimes que, se perpetrados, poderão ser dos mais hediondos.
Enquanto isso não acontecer, é preciso que o WhatsApp suporte as consequências judiciais de sua opção.
E a alegação de que silenciar o WhatsApp não impedirá o avanço da criminalidade não faz sentido. Porque o que se discute são conversas criminosos no WhatsApp. Portanto, é este aplicativo que precisa ser acionado para evitar isso.
Porque é fato que não podemos continuar reféns da criminalidade que assalta todo o País.
Mas também é intolerável que fiquemos reféns do WhatsApp como eventual abrigo de criminosos.
Por isso é que seja bem-vinda a decisão da juíza fluminense que mantém o WhatsApp fora do ar, pelo tempo que for necessário para colherem-se as informações que a polícia precisa para instruir o inquérito sigilo que realiza.

O destino obrigatório. O destino certo.

E que haverá de duvidar que esse destino é obrigatório para quem quer desfrutar de belezas e delícias incomparáveis?

PSDB promove capacitação para mulheres pré-candidatas

Nesta quarta e quinta-feiras, 20 e 21 de julho, o Secretariado Estadual do PSDB Mulher Pará promove em Belém o seminário de capacitação para mulheres pré-candidatas às eleições de 2016. Este ano, o partido já tem confirmadas 14 pré candidatas a prefeitas e 133 pré candidatas a vereadoras em 42 municípios paraenses.
Todas estas mulheres e mais as 15 presidentes de municipais de núcleos do PSDB Mulher estarão reunidas no Gold Mar Hotel debatendo a conjuntura política nacional e estratégias de campanha. 
Uma das palestrantes mais aguardadas é a presidente do Secretariado Nacional do PSDB Mulher, Solange Jurema, que chega em Belém na quarta-feira (20) às 16 horas.  “O protagonismo feminino na sociedade cresce a cada dia. Pensando nisso, o PSDB do Pará vem desenvolvendo ações para fortalecer a participação das mulheres na vida política”, explica a presidente do Secretariado Estadual do PSDB Mulher Pará, Tetê Santos. 

O que ela disse

Ao ofício assinado por esta magistrada, contendo a ordem de quebra e interceptação telemáticas das mensagens do aplicativo WhatsApp, a referida empresa respondeu através de e-mail redigido em inglês, como se esta fosse a língua oficial deste país, em total desprezo às leis nacionais, inclusive porque se trata de empresa que possui estabelecida filial no Brasil e, portanto, sujeita  às leis e à língua nacional, tratando o país como uma “republiqueta” com a qual parece estar acostumada a tratar.”
Daniela Barbosa Assumpção de Souza, juíza do Rio, ao determinar o bloqueio do WhatsApp em todo o País.

terça-feira, 19 de julho de 2016

Éder Mauro precisará afiar o discurso de campanha sobre segurança

Setores do PSD estão certos de que Sua Excelência o Deputado Delegado Éder Mauro (na foto) precisará esmerilar o discurso, se realmente vier a disputar a Prefeitura de Belém nas eleições de outubro, como tudo leva a crer que realmente ocorrerá.
É que parlamentar, eleito com uma estrondosa votação de 265 mil votos, é um dos integrantes do que chamam de "bancada da bala". E vai centrar suas promessas de campanha na questão da segurança pública, até mesmo por sua longa carreira de policial linha de frente, assim chamados os que enfrentam os bandidos cara a cara.
E por que esmerilar o discurso? Porque será necessário não pisar nem tão fraco que transmita a ideia de hesitações frente a esse problema crucial, que é a criminalidade avassaladora que assola Belém, e nem tão fundo que dê a impressão de que o ex-delegado esteja encarnando a figura, digamos assim, de um defensor maldisfarçado do justiçamento institucionalizado.
Uma das proposições de Éder Mauro é o Projeto de Lei nº 84/2015, que modifica dispositivo do atual Estatuto do Desarmamento e autoriza o registro e o porte de armas ao cidadão comum e àqueles que por força da lei ou da função possam portá-la, ainda que aposentado ou na reserva, possibilitando que resguardem sua vida e de sua família, desde que, pela função desempenharam, correm mais risco que um cidadão comum.

Éder Mauro também é um dos coautores do Projeto de Decreto Legislativo 30/2015, que “Estabelece parâmetros para a garantia das condições de acesso e permanência de pessoas travestis e transexuais – e todas aquelas que tenham sua identidade de gênero não reconhecida em diferentes espaços sociais – nos sistemas e instituições de ensino, formulando orientações quanto ao reconhecimento institucional da identidade de gênero e sua operacionalização.”

Em dezembro do ano passado, o Supremo Tribunal Federal abriu inquérito para investigar o deputado federal Éder Mauro (PSD-PA) pelos crimes de extorsão e tortura. A relatoria do processo está nas mãos do ministro Edson Fachin.
Na noite desta segunda-feira, o deputado disse assim em seu perfil no Facebook: "Hoje, o paraense acordou com a notícia de uma família mantida refém no bairro na Marambaia. No fim de semana, compartilhou da comoção no caso da criança de apenas 7 anos que presenciou a morte da mãe em assalto. Fatos de um triste cenário já retratado por revista de circulação nacional no início deste mês em reportagem intitulada “A violência venceu... Até quando a sociedade será refém da barbárie?”.
O tom da campanha vai ser esse.
Mas ou menos esse.

Vinte minutos na fila para pagar o estacionamento no aeroporto de Belém




Espiem só.
As fotos foram tiradas por leitor do Espaço Aberto na manhã desta segunda-feira  (18).
Mostram o tamanho da fila para pagar o caro - para não dizer caríssimo - estacionamento do Aeroporto Internacional de Belém.
Só uma funcionária atendendo. 
Resultado: 20 minutos na fila que fizeram pular para outra faixa de pagamento.
Maior ainda, por óbvio. 
E sem contar com o ar-condicionado do aeroporto não funciona.
Como diz o leitor: "Esse serviço, para ficar na categoria de ruim, ainda precisa melhorar muito".

Quem duvida?

"Romeu e Julieta". E não era um romance.

Uma locomotiva?
Um trem improvisado?
Não.
Era apenas o BRT daquela época.

Belo Monte inicia geração comercial da quarta turbina

Circuito de geração de energia da hidrelétrica de Belo Monte (foto de Betto Silva-Norte Energia)

A Usina Hidrelétrica Belo Monte já está gerando comercialmente mais energia do que grandes hidrelétricas brasileiras em funcionamento. A segunda unidade geradora da Casa de Força Principal, no Sítio Belo Monte, está integrada ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e a geração comercial nesta máquina foi autorizada no dia 17 de julho pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). São mais 611,11 MW somados as três unidades em geração comercial. Com isto, Belo Monte e Pimental, juntas, alcançam aproximadamente 1.300 MW de energia gerada para o Brasil, com capacidade superior, por exemplo, a da Usina Hidrelétrica de Sobradinho, na Bahia, com capacidade instalada de 1.050 MW.
Os primeiros testes na segunda turbina do Sítio Belo Monte, a maior casa de força do empreendimento, foram iniciados no dia 19 de junho, com a aferição dinâmica para observar e ajustar o funcionamento da máquina. Agora já são quatro turbinas de Belo Monte gerando comercialmente, sendo duas no Sítio Belo Monte e duas, no Sítio Pimental.
Belo Monte terá capacidade instalada de 11.233,1 MW, dos quais 11.000 MW serão gerados na Casa de Força Principal e o restante na Casa de Força Complementar, no Sítio Pimental. A usina estará em pleno funcionamento em 2019. A quarta maior hidrelétrica do mundo e a maior hidrelétrica 100% nacional gerará energia suficiente para abastecer um consumo médio de 60 milhões de pessoas, em 17 estados brasileiros.


Fonte: Assessoria de Imprensa

A imagem e suas consequências

Saber tirar proveito da própria imagem.
Uma boa imagem, seja bem dito.
Essa é a saída.
Mas por que o Brasil não tira bom proveito de sua imagem?

O que ele disse


"Eles poderiam, por exemplo, propor e aprovar melhores leis para prevenir a corrupção. Também poderiam ajudar os esforços dos agentes da Justiça de outras maneiras. Sua omissão é muito desapontadora."
[...]
"Para ser justo, o governo atual disse em várias ocasiões que apoia e endossa as investigações. Mas os brasileiros devem esperar mais do que apoio verbal."
"Empresas devem fazer seu dever de casa, dizendo não ao pagamento de propinas, implementando mecanismos de controle interno e denunciando pedidos de pagamento de propina." 

Sérgio Moro, juiz federal que julga os processos da Lava Jato, durante palestra nos Estados Unidos em que abordou os mecanismos de combate à corrupção no Brasil.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Agente da PF atingido com tiro na cabeça faz fisioterapia em casa


O agente da Polícia Federal Luís Márcio Alvarenga, 36 anos, atingido com um tiro na cabeça durante assalto ocorrido na porta do edifício em que reside, no bairro do Jurunas, na noite de 1º de junho passado, postou no último sábado à noite, no Facebook, uma mensagem em que atualiza informações sobre seu estado de saúde.
Alvarenga, que chegou a ficar em estado de coma e passou várias semanas internado numa UTI, aparece num vídeo fazendo sessões de fisioterapia em casa e afirma que, por enquanto, a maior dificuldade é retomar os movimentos plenos do lado esquerdo do corpo, o mais atingido pelas sequelas do tiro que levou.
"O lado esquerdo do meu corpo ainda não responde bem aos meus comandos. Com 3 sessões de fisioterapia por dia, vou reaprendendo aos poucos. Cada dia é uma vitória. Entre as sessões sobra tempo pra me divertir com as lembranças das viagens no espaço-tempo a base de morfina. Em breve, espero que tudo isso se resuma a muita história boa pra contar", diz Alvarenga.
Clique aqui para ver o vídeo.
Leia, abaixo, a integra da postagem:

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Amigos, companheiros e camaradas, que felicidade estar de volta. Aos poucos vou acordando e tomando pé dos fatos que ocorreram comigo nos ultimos dias.
Estou bem. Graças a Deus em casa, com minha família. Tenho muito a agradecer. Primeiro, essa grande corrente de oração e vibrações positivas que tenho sentido desde então. Gente desconhecida até. Uma mobilização tao grande que nem sei se sou digno de tal. Também agradeço viver mais longos ano ao lado da Priscilla Brasil. Que mulher incrível e maravilhosa, sempre incansável em busca do meu melhor.
O lado esquerdo do meu corpo ainda não responde bem aos meus comandos. Com 3 sessões de fisioterapia por dia, vou reaprendendo aos poucos. Cada dia é uma vitória. Entre as sessões sobra tempo pra me divertir com as lembranças das viagens no espaço-tempo a base de morfina. Em breve, espero que tudo isso se resuma a muita história boa pra contar.
Ouvindo relatos e vendo tomografias, preciso dizer que os profissionais do HGU e do Porto Dias operaram o que parece ser um verdadeiro milagre. Dr José Claudio, Dr Romulo, Dra Carmen, Dr Douglas e vários outros que se empenharam para que eu pudesse ter essa nova chance de viver e ver meus filhos crescerem.
Aos profissionais envolvidos na minha reabilitação, vamos até o fim. 
Muito tenho pensado sobre o que aconteceu, no que no começo me pareceu um atentado, mas que hoje me parece mais um crime banal, cuja covardia e a violência me fazem pensar que está na hora da sociedade brasileira discutir um novo sistema penal e um novo modelo de segurança pública, incluindo uma nova política com relação às drogas. Não autorizo, nem autorizarei que minha história seja usada para fomentar ideias e projetos fascistas. Revidaremos o ódio com amor, sempre. Não alimentaremos a cultura do ódio.
Aos meus pais peço desculpas por mais esse susto.

Aos meus companheiros da polícia federal, incluindo minha chefia: muito obrigado pelo suporte e apoio. Somos fortes na linha avançada. Vamos em frente. Força e Honra.


Haddad é bom para Nova York e Berlim, não para São Paulo


A matéria está na "Folha" de sábadp.
É impressionante o nível de rejeição do governo Haddad na prefeitura da maior cidade do País - e uma das maiores do mundo.
Sabem de uma coisa? Sem brincadeira, Haddad poderia muito bem pensar em "fazer carreira" em outras metrópoles.
Como em Nova York, por exemplo.
Em outubro do ano passado, o doutor foi bafejado por reportagem do "The New York Times como o único administrador de São Paulo (SP) que, em décadas, desafiou a “supremacia do automóvel”. Leia aqui:http://goo.gl/6mQqu5.
Antes disso, em setembro, outro jornal americano, o "The Wall Street Journal", disse assim: "Se o prefeito altamente impopular de São Paulo, Fernando Haddad, fosse o chefe de San Francisco, Berlim ou alguma outra metrópole, ele seria considerado um visionário urbano". Veja matéria aqui:http://goo.gl/mSZ24K.
Hehehe.
Em resumo: Haddad é ótimo para New York, São Francisco, Berlim e outras metrópoles.
Menos São Paulo, é claro.

O crime organizado no governo Jatene e na Semas servindo à multinacional Bunge


ISMAEL MORAES – advogado socioambiental

Ao escrever o artigo O Pará e os Portos - Parte I, imaginava que ao redigir o prosseguimento, Parte II, iria falar sobre atitudes edificantes ou, no máximo, fazer críticas construtivas a algo que o Governo do Pará poderia melhorar. Mas tive que mudar o título.
É com profunda tristeza que devo falar em como a corrupção, a tão onipresente, entranhada, inseparável e invencível corrupção, que está no coração do Governo e acima dos interesses do Estado e do país, mais uma vez subtrai um valioso bem que nós paraenses temos, que são os portos naturais, conforme registrei no primeiro texto.
Eu então exaltei a atitude do Conselho Estadual do Meio Ambiente, presidido pelo Secretário de Meio Ambiente Luiz Fernandes, que acolheu por unanimidade o voto do secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Adnan Demachki, condicionando a autorização de construção de porto pela empresa Odebrecht Transport a que ela apresentasse, em 180 dias, projeto de uma indústria que verticalizasse a produção de grãos no Pará. “Parece que algumas autoridades do Estado do Pará começaram a despertar”, registrei.
Mas eis que após mais de um mês denunciado ao titular da Semas acerca de atividades não licenciadas prejudiciais às comunidades do Furo do Arrozal, com muito custo essa Secretaria apenas emitiu uma Nota Técnica assinada por 2 engenheiros: um documento que garante que a multinacional norte-americana Bunge Alimentos S/A, flagrada instalando boias autorizadas pela Capitania dos Portos, mas que agiu fora da lei, possa aportar barcaças de soja fora do porto licenciado para tal fim.
E pior: que a empresa possa fazer isso violando a previsão do Estudo de Impacto Ambiental e do Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima), estudos que preveem a inexistência de nenhum impacto, sequer indireto, no local em que estão as boias à espera das barcaças. Esses requisitos das licenças ambientais foram assumidos pela Bunge Alimentos S/A, sucedeu a empresa Rio Túria, vendida pelo atual Secretário de Estado de Transportes do Governo Jatene Kleber Menezes à empresa norte-americana, da qual é o operador no Governo. A diferença de tratamento evidenciadas pelas exigências que o Coema impôs, por meio do voto de Adnan Demachki, à Odebrecht, frente à depravação como a Bunge se apropria do patrimônio público no Pará demonstra como as estruturas do Estado são azeitadas para a camarilha que está no poder subtraindo os direitos da sociedade.
E pior: afirma a Nota Técnica que inexiste risco de poluição com a colocação das boias, mesmo com um laudo do Instituto Evandro Chagas (isso mesmo, uma das maiores instituições científicas do mundo!) dizendo que as barcaças da Bunge Alimentos não só esterilizaram como tornaram nocivas para o meio-ambiente e a saúde humana as águas daquele rio após terem despejado por mais de 1 (um) ano chorume de soja podre diretamente no curso, o que foi flagrado por equipe de fiscalização da própria Semas.
E pior: mesmo estando a Bunge Alimentos violando o EIA/Rima, passou ainda a utilizar fraudulentamente uma recente Licença de Instalação da própria Semas que previa a colocação de boias para um local a 6 km (isso, 6 mil metros) de distância de onde está ocorrendo a degradação.
E pior: afirmando tal Nota Técnica que a Semas não tem atribuição para licenciar atividades no leito de rios, conforme prevê a Lei Complementar nº140/2011, apesar de a própria Capitania dos Portos ter condicionado que a autorização por ela dada só teria validade com a licença ambiental da autoridade competente (no caso, a Semas).
Ou seja, não tem sentido escrever artigo falando sobre a governança de “portos no Pará”, porque hoje com a incrível Nota Técnica qualquer um que queira levar e buscar produtos – inclusive bois vivos! - pelos rios do Pará não precisa licenciar portos: basta obter da Capitania uma autorização, que será concedida, porque a Marinha está pouco se importando com poluição, com contrapartidas ao Pará ou se alguma comunidade será vitimada. Após receber uma autorização da Capitania, basta colocar boias onde se bem entender. Após isso, pode-se poluir se quiser também; pode-se acabar com a vida de comunidades; violentar as meninas trocadas por comida com as tripulações, porque se repetirá o que a Bunge fez por mais de um ano no Furo do Arrozal, quando as barcaças arrancaram os açaizais e as redes de pesca, poluiu e escasseou peixe, camarão e açaí.
Três pessoas morreram contaminadas pelas barcaças da Bunge, mas o Governo do Pará pôde empurrar o caso para debaixo do tapete, diferente do caso dos bois em que buscou culpados para os desvios e incompetências da própria SEMAS. Quando as barcaças causarem mais mortes por contaminação e naufrágios, que serão os culpados da vez?
A Nota Técnica da Semas vai de encontro a toda pirotecnia punitiva que contabiliza mais de 1 bilhão de reais em multas contra as empresas envolvidas no naufrágio do Navio Haidar, onde pereceram 5 mil bois, porque quem não tem atribuição para licenciar, não pode multar. Ou seja, a Nota Técnica servirá de elemento de defesa para as acusadas e causará mais de 1 bilhão de reais de prejuízo ao Estado!
Um fio de esperança aos contribuintes e à sociedade paraenses é o fato de que essa Nota Técnica da SEMAS é pura falsidade ideológica do início ao fim, que será objeto de inquérito policial e Ação Civil Pública Ambiental através de oito associações de comunidades, pescadores, coletadores de açaí, barqueiros e agricultores do Furo do Arrozal e da Ilha Trambioca. Também se pode esperar que alguma autoridade honesta da própria SEMAS possa desaprová-la, ordenando que outra equipe reanalise o caso, punindo exemplarmente os seus autores?
Se isso não acontecer, para que eu não me senta tão idiota pelo artigo que escrevi, e diante desse crime organizado estabelecido na Semas, terei motivos para escrever os seguintes títulos: “O Pará e os Porcos I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, enfim...

sexta-feira, 15 de julho de 2016

O horror. De novo, o horror!


Nice, 14 de julho de 2016.
Na foto de Eric Gaillard, da Reuters, uma boneca ao lado de um corpo.
Um dos mais de 80 corpos que ficaram assim, espalhados na rua depois de mais um horrível, horroroso, brutal, selvagem atentado terrorista, em que um caminhão foi arremessado contra multidão que assistia ao Dia da Bastilha.
Nice, 14 de julho de 2016.
Um dia para todos nos perguntarmos como é possível que a racionalidade humana produza coisas assim!

A selvageria se repete. E ninguém acreditaria que fosse possível.






Olhem só.
No dia 8 de janeiro de 2015, na postagem sob o título O silêncio. A paz. E o horror! Por que se mata?, o pôster escreveu aqui, ao comentar o ataque terrorista contra o Charlie Hebdo, em Paris:

Porque, sim, num lugar como esse, tão sossegado, tão à margem dos bulícios, com um aspecto de esquecido, desligado do tempo e inacessível ao mal, à violência e à selvageria, enfim, num lugar assim, o ódio, a violência, a brutalidade sem fim, a barbárie, a intolerância e a irracionalidade ceifaram a vida de 12 pessoas.
Doze.
O horror! O horror!
O horror está onde nem imaginamos.
O horror acontece quando menos esperamos.


Nesta quinta-feira, 14 de julho, foi em Nice.
A cidade é linda.
Pequena.
Tranquila.
Prazerosa.
É uma das joias da Cote d'Azur.
A última vez que o repórter passou por lá foi em maio de 2014.
Hospedou-se bem perto da dessa área que vocês veem nas fotos, feitas pelo pôster.
E o que vocês veem acima é, justamente, o Promenade des Anglais, na orla da cidade.
Pois bem aí, nesse lugar tão acolhedor, a tragédia, a brutalidade, a selvageria, a hediondez se manifestaram-se ontem, com a morte de mais de 80 pessoas, além de mais de 100 outras feridas.
Repita-se o que se escreveu sobre o ataque ao Charlie Hebdo, em Paris:

O horror! O horror!
O horror etá onde nem imaginamos.
O horror acontece quando menos esperamos.

TCU diz que municípios paraenses não atendem requisitos de transparência


Análise do Tribunal de Contas da União (TCU) apontou que os municípios paraenses com mais de 100 mil habitantes possuem um baixo nível de atendimento dos requisitos de transparência. A conclusão do Tribunal se baseia no cumprimento da Lei Complementar 101/2000, conhecida por Lei de Responsabilidade Fiscal, e da Lei 12.527/2011, conhecida por Lei de Acesso à Informação (LAI).
Entre os requisitos legais não atendidos estão a ausência de publicação do parecer prévio sobre a prestação de contas do município (exigência do art. 48, caput, da LRF), a falta de divulgação de dados gerais para o acompanhamento de programas, ações, projetos e obras (exigência do art. 8º, § 1º, V, da LAI) e a inacessibilidade de conteúdo para pessoas com deficiência (também exigência do art. 8º, § 1º, V, da LAI).
Na lista de análise estavam os municípios de Abaetetuba, Altamira, Ananindeua, Barcarena, Belém, Bragança, Cametá, Castanhal, Marabá, Marituba, Paragominas, Parauapebas, Santarém, São Félix do Xingu e Tucuruí.
Apesar dos problemas, o trabalho ressaltou a ação inovadora do Tribunal de Contas dos Municípios do Pará (TCM/PA) ao celebrar com os prefeitos paraenses Termo de Ajustamento de Gestão (TAG), mediante o qual firmaram o compromisso de dotar os portais eletrônicos dos municípios de elementos de transparência ativa e passiva previstos na LRF e na LAI.
“Verifico, mediante este levantamento, que os entes municipais paraenses, usualmente, não preenchem, de forma satisfatória, os requisitos de transparência impostos pela legislação. A LRF se apoia em quatro eixos: planejamento, transparência, controle e responsabilização. A transparência, objeto deste trabalho, se torna efetiva com a ampla e diversificada divulgação dos relatórios nos meios de comunicação, para que todos acompanhem como é aplicado o dinheiro público”, afirmou o relator do processo, ministro José Múcio Monteiro.
De acordo com Múcio, o levantamento é importante em razão do momento político pelo qual passa o Brasil atualmente, envolvendo grande insegurança da população com os gastos públicos.
“É muito importante a atuação efetiva dos órgãos de controle, TCU, Tribunais de Contas dos Estados e dos Municípios, Ministério da Transparência e MPF, no sentido de fazer cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal, atentando para os requisitos de transparência, de modo a viabilizar a participação da população nesse processo”, ressaltou o ministro.
A fiscalização decorre da situação de baixa transparência constatada no site dos municípios paraenses em trabalhos divulgados em 2015 pela academia e por outras instituições de controle.
Segundo, por exemplo, ranking elaborado pelo Ministério Público Federal, os municípios paraenses encontram-se na preocupante 19ª colocação entre as 26 unidades da Federação, ocupando o próprio estado do Pará colocação igualmente desconfortável: o 16º lugar.


No último Índice de Transparência produzido pelo Contas Abertas, o estado do Pará ocupou a 12ª colocação, dentre as unidades da federação. Na análise da entidade, a usabilidade do portal de transparência foi a principal falha do estado.

Juiz bloqueia bens de ex-prefeito de Monte Alegre

 

A pedido do Município de Monte Alegre, o juiz Thiago Tapajós Gonçalves deferiu liminar, no último dia 11, para bloqueio de bens do ex-prefeito da cidade, Raimundo Sérgio de Souza Monteiro. O ex-prefeito é suspeito de ter superfaturado as obras de uma escola municipal, com dispensa de licitação, o que configuraria crime de improbidade administrativa.
Segundo os autos, o custo das obras de reforma da Escola Municipal João Tertuliano de Almeida Lins foi orçado pela Secretaria de Obras do Município em R$ 634.436,33, no entanto, o gestor investigado teria liberado pagamento de R$ 1.169.026,84 para a empresa que executou a reforma.  
Para o magistrado, a decretação da indisponibilidade de bens se faz necessária para garantir a reposição de possíveis danos causados ao erário. “Os fatos narrados na inicial constituem, em tese, ato de improbidade, sendo o artigo 7º da Lei 8.242/92 é expresso no sentido de que: "Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado”, explicou o juiz na decisão.
Porém, o magistrado esclareceu que o bloqueio “deverá recair apenas sobre bens suficientes à garantia de cobertura e de reposição do alegado prejuízo”. Também responde à ação, e a empresa que executou as obras, Izael de Moraes e Silva e Cia. Ltda. – EPP.


Fonte: Tribunal de Justiça do Estado