O Grupo Cynthia Charone, referência no atendimento ao público da terceira idade na Região Norte do País, suspendeu o atendimento a todos os cerca de 7 mil pacientes de Belém, Ananindeua e Castanhal encaminhados pelo Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Pará (Iasep), que parou de pagar regularmente o hospital desde o mês de junho do ano passado. A dívida do órgão estadual supera os R$ 8 milhões, garante ao Espaço Aberto uma fonte bem informada.
A suspensão dos atendimento foi anunciada em nota assinada pela própria médica Cynthia Charone. "Estamos muitos tristes por nos vermos obrigados a descontinuar os atendimentos, mas lutamos até agora, pedindo empréstimos bancários, vendendo imóveis etc. para arcar com todas as contas e não paralisar. No entanto, na ausência de resposta, não termos mais o que fazer", afirma o comunicado.
Em seu portal, o o Grupo Cynthia Charone informa que, em 2012, atendendo aos requisitos previstos em edital do governo do Pará, passou a prestar atendimento na área de geriatria com equipe multiprofissional. "O hospital foi selecionado e começou a desenvolver o serviço, que desde então já atendeu a mais de 7 mil pessoas idosas, que passaram a ter acesso posteriormente ao programa Vitalidade pelo Sistema Único de Saúde (SUS)", diz o grupo.
A Associação Multidisciplinar de Atenção ao Idoso (Amai), entidade filantrópica do Cynthia Charone, mantém atendimento gratuito aos idosos que não podem pagar dentro do Programa Viver Mais, bem como os projetos Anjos da Amazônia, que leva atendimento móvel às comunidades e paróquias, e o projeto Recriar, de atendimento a crianças e jovens da rede pública de Belém com educação, artes e esportes.
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