Peças apresentadas no hall do Theatro da Paz, em novembro deste ano, por custodiadas do Sistema Penal: iniciativa faz parte do Projeto Sons de Liberdade (foto: Uchoa Silva/Seap) |
Nada melhor do que leitores atentos.
Leitora atenta do Espaço Aberto crava um esclarecimento - preciso, precioso e oportuno - sobre a presença ostensiva de policiais militares armados dentro do Theatro da Paz, durante apresentação da Amazônia Jazz Band, acompanhada da Banda Warilou, nesta quinta (22) às noite.
Muito provavelmente, explica a leitora ao blog, estavam presentes ao espetáculo pessoas ainda sob custódia do Sistema Penal, mas que já se encontram em processo de ressocialização para reconquistar a liberdade, daí a presença de PMs, inclusive às proximidades de ambientes mais próximos ao placo do teatro.
De fato, durante a apresentação da primeira atração da noite, o Madrigal da Uepa, a regente, Ana Maria Souza, anunciou as presenças, nas duas primeiras filas da plateia, de mulheres que confeccionaram as roupas usadas pelo grupo quando cantaram música natalinas.
Essa menção, inclusive, mereceu justos aplausos, ainda que a regente não tivesse mencionado que as responsáveis pela confecção das roupas eram custodiadas do Sistema Penal, ou seja, de mulheres que ainda estão presas e, portanto, saíram da casa penal para assistir ao show.
Iniciativas elogiáveis como essa integram o Projeto Sons de Liberdade, que prevê, entre outras coisas, oficinas de figurinos e moda, visagismo e cenografia em unidades penitenciárias do Centro de Recuperação Feminino (CRF) e da Central de Triagem Metropolitana II (CTM II).
Feito o esclarecimento.
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