A Polícia Federal prendeu, na manhã desta quinta-feira (24), seis pessoas suspeitas de participar de ações criminosas que consistiram no bloqueio da Rodovia BR-163, no município de Novo Progresso, em protesto contra o resultado das eleições de 30 de outubro, que apontaram como vencedor do pleito para presidente da República o candidado do PT, Luiz Inácio Lula da Silva. Os presos, segundo informações da PF, foram encaminhados para Santarém.
As prisões efetuadas ocorrem no âmbito da Operação 163LIVRE, com a participação do Ministério Público Federal (MPF) e o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os agentes da PF estão em diligências para cumprir 11 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão temporária expedidos pela Justiça Federal. Ainda falta, portanto, prender mais quatro investigados.
As medidas judiciais determinadas contra os investigados têm como pressuposto a provável existência de associação criminosa voltada para a prática de diversos delitos, dentre eles: constrangimento ilegal; dano qualificado; atentado contra a liberdade de trabalho; desobediência e desacato, além dos mencionados inicialmente.
O nome da operação, de acordo com a PF, faz referência à Rodovia BR163 e à atuação repressiva, visando agregar esforços para manter a via “livre” de bloqueios, ameaças ou violência contra as pessoas que nela trafegam.
As investigações tiveram início no dia 7 de novembro de 2022 para apurar a possível ocorrência dos delitos de homicídio qualificado tentado e de resistência contra policiais rodoviários federais, durante uma tentativa de cumprimento de decisões judiciais de desbloqueio da rodovia.
Conforme informado pela PRF, os policiais foram atacados por pedradas, disparos de rojões, sendo inclusive as viaturas da corporação atingidas por disparos de armas de fogo, o que impossibilitou o cumprimento da ordem judicial de desobstrução da via.
Com informações da Ascom da PF no Pará
Fotos: Ascom/PF
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