Sergio Moro: de herói nacional a quase nada. Mas ainda tem a vaga de síndico de prédio |
Vejam como é esse mundo - pantanoso, instável, incerto e indefinido (ou indefinível) - da política.
Como juiz, portanto ainda fora da política, Sergio Moro tornou-se praticamente um semideus. Talvez tenha sido, até agora, o único magistrado na história do Brasil que dava autógrafos em shopppings. Virou, enfim, uma celebridade nacional.
Aí, largou a magistratura para virar ministro de Bolsonaro. Entrou, portanto, no mundo da política (ainda que não na política partidária).
Como ministro, e ainda turbinado pela fama do juiz semideus, primeiro era a referência-mor do governo Bolsonaro em termos de moralidade e da luta contra corrupção.
Mas a Terra (a plana, não se esqueçam) girou, girou e girou.
Moro se queimou, pediu exoneração do cargo e passou a ser visto como traidor por boa parte dos bolsonarista.
Aí, depois de um curso período sabático em que atuou apenas como consultor, entrou na política partidária.
Nessa condição, primeiro queria ser candidato a presidente.
Não conseguiu.
Cogitaram oferecer-lhe o lugar de vice numa chapa qualquer.
Ele recusou.
Recusando, renunciou às pretensões de concorrer à Presidência.
Em seguida, recomendaram-lhe que melhor seria ele concorrer a um mandato de deputado federal.
Moro não quis.
O que quis mesmo foi ser candidato a senador por São Paulo.
Mas teria que transferir o seu domicílio eleitoral, que originalmente era no Paraná.
Mais eis que, agora, o TRE paulista decide que Moro não pode se eleger por São Paulo, porque houve irregularidade na transferência do título.
Resultado dessa epopeia?
Moro, que tinha tudo, pode ficar sem nada.
Pode não concorrer nem a síndico do prédio onde ele mora em Curitiba.
É a política, meus caros.
Se vocês querem fazer rapel, nem precisa ficarem pendurados numa corda.
Basta que vocês entrem na política.
2 comentários:
Entrar na política e apoiar o Cbozo kkkkkk é queda certa!!😂😂
Traira da pior especie.
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