O tesoureiro da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Pará, Albano Henriques Martins Júnior, até o presente momento não renunciou ao cargo de diretor da entidade. Poderá vir a fazê-lo? Ele ainda pondera, avalia, reflete sobre fatos e as circunstâncias que poderão apontar-lhe, nos próximos dias, qual o melhor caminho a seguir: se ficar ou sair da diretoria.
"Até o presente momento, eu ainda não tomei essa decisão [de renunciar]. E fica até difícil pra mim lhe dizer agora se vou ou não vou fazer isso. Eu ainda pretendo esperar mais alguns dias para ver qual a melhor atitude a tomar", disse há pouco ao Espaço Aberto por telefone o próprio Albano, em conversa com o poster.
Ele externou claramente, todavia, que está muito agastado e, mais do que isso, preocupado com os rumos que a OAB poderá trilhar daqui para a frente, depois desse angu todo envolvendo a venda do imóvel da Subseção de Altamira para o advogado Robério D'Oliveira.
"Eu acho que esse clima não vai ter fim", resumiu Albano, referindo-se a um ambiente de hostilidades mútuas, de confrontos, de embates e acusações recíprocas que nas últimas semanas tem prevalecido entre grupos na OAB do Pará. Para Albano, as exacerbações têm "superado todos os limites", daí ser muito difícil, a seu ver, restaurar o clima de concórdia, de respeito e confiança que antes prevalecia entre os conselheiros, independentemente dos resultados das investigações que estão sendo feitas.
O tesoureiro da Ordem disse que, especificamente em relação ao caso da venda do imóvel, está convicto de que nada fez de ilegal. Assegurou que está com a "consciência tranquila" e pronto para responder, na próxima terça-feira, a todos os questionamentos que lhe forem feitos no depoimento que prestará a Polícia Federal, no âmbito de inquérito que apura o assunto.
Albano Martins confirmou que tem, realmente, relações de parentesco com o advogado Aluisio Meira, que ontem renunciou à presidência daa comissão de sindicância que apurou - pela metade - a falsificação da assinatura do vice-presidente da Ordem e também deve renunciar à presidência do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB. "Mas nós somos parentes colaterais muito distantes, acho que de quinto grau", disse o tesoureiro.
Ele também considerou absolutamente infundadas quaisquer suspeitas de que o cheque de R$ 301 mil, emitido pelo advogado Robério D'Oliveira para pagar o terreno que adquiriu em Altamira, teria sido depositado na conta dele, Albano.
"O cheque foi depositado, como mero acautelamento do valor, no dia 22 de junho, às 16h06'12", na conta da Ordem de nº 156054-9, no Banco do Brasil. Eu só estou lhe dando essa informação, com esses dados, porque eles são públicos e estão disponibilizados na página da própria entidade", informou Albano.
8 comentários:
Vamos esquecer a venda do terreno, o assunto é porque falsificar assinatura na OAB é assunto recorrente?
Jovens advogados, pecaram pela falta de humildade no exercício do poder...
Soube que o Conselho Federal pode abrir processo contra todos os diretores. Vamos aguardar.
Não metam os Jovens Advogados neste angu!!! Problema dos Diretores da OAB/PA nada tem que ver com os Jovens Advogados!!! Nos incluam fora dessa JÁ!!!
Anônimo das 20:20, eles são jovens sim na frente dos antigos diretores e fizeram caquinha sim!
Albano não te mistura, chega amigo, chega.
É Albano, larga logo isso, senão ninguém vai acreditar que és diferente deles!
Quero parabenizar o Jorge Medeiros!!!!
Pelo que o próprio Evaldo Pinto fala, se não fosse o Jorge Medeiros, os fatos não seriam denunciados. Ainda bem que ainda existem pessoas destemidas naquela entidade!!!!
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