Fora de brincadeira.
De toda a brincadeira.
Mas coleguinhas têm discurso para tudo.
Coleguinhas – muitos – andaram praticamente essa Copa inteira dizendo que a Espanha tem um bom futebol, que tem um ótimo elenco, mas que dificilmente emplacaria uma boa colocação no Mundial porque não tem camisa, não tem tradição.
Esse negócio de que camisa ganha jogo, de que tradição significa alguma é uma rematada bobagem, como vocês sabem.
Pois é.
Mesmo assim, coleguinhas insistiram bastante.
E aí?
E aí que a Espanha está aí: é uma das semifinalistas da Copa.
É, portanto, uma das quatro maiores seleções do mundo.
Coleguinhas fizeram mais.
Muito mais.
Passaram a Copa inteira encantados, embasbacados com Maradona.
Com Maradona e com a Argentina.
Eis que vem a Alemanha e toma-te na Argentina!
E os coleguinhas?
Passaram a dizer que Maradona não era um técnico à altura da Argentina.
Mas que coisa, hein?
Coleguinhas há, admitamos, que são, em termos de juízos que formulam, mais ou menos parecidos às birutas da política.
Mais ou menos.
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