Do leitor Felipe Andrade, sobre a postagem Não tem preço:
Infelizmente, os árbitros são as grandes vítimas pela ausência da tecnologia no futebol. No entanto, é inviável a colocação de chip, recursos televisivos ou qualquer outra tecnologia de ponta nas partidas de futebol.
A justificativa é simples: só em grandes competições (Copa do Mundo, UEFA Champions League, torneios europeus e nacionais) usariam a modernidade. Ou vocês acham que o campeonato paraense contaria com essas tecnologias?
Logo, caso seja implantada a tecnologia, as competições de um mesmo esporte acabariam se regendo por regras diversas.
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Do Espaço Aberto:
Você tem razão, Anônimo.
Se implantada a tecnologia, as competições de um mesmo esporte acabariam se regendo por regras diversas.
Mas isso já seria problema de cada um, não é?
A Fifa, evidentemente, não poderia impor essa regras, porque os custos de implantar um telão num estádio, por exemplo, são altos.
Mas aí, Anônimo, se no Campeonato Paraense, por exemplo, o telão não puder ser usado, o problema é dos clubes paraenses.
A questão essencial é: a Fifa precisa permitir, autorizar, chancelar o uso da tecnologia.
Feito isso, usará a tecnologia quem quiser.
E quem puder, é claro.
Um comentário:
É como diz o Espaço Aberto, prezado Anônimo.
Vale ainda acrescentar que no futebol, como em qualquer outro esporte, o uso da tecnologia de ponta não afetaria a regra. A tecnologia, tão somente funcionaria como um reforço às limitações da capacidade sensitiva do homem à serviço da arbitragem dentro do campo.
Na realidade, não só "chipar" a bola e a trave é o que se pode esperar da tecnologia de ponta como sensor de justiça nos lances captais de uma partida. "chipar" cada jogador para monitorar o impedimento é outro recurso que acabaria com injustiças capitais que muitas vezes o árbitro comete, decidindo partidas, sem a intenção do dolo ou da má fé, mas, simplesmente pelas limitações que o descompasso entre o sentido da visão e a velocidade do raciocínio humano impõe ao comportamento de um trio de arbitragem.
Quanto à viabilidade econômico-financeira de se adotar esses avanços, é como diz o Espaço Aberto, afinal, “quem pode pode, quem não pode se sacode”.
Só para arrematar:
No campinho do "Onze Amigos" lá de Pobrelândia, não há rede guarnecendo a meta do gol, como, nababescamente, há no pomposo estádio “Leônidas Castro” . Mesmo assim, lá, como aqui, se joga futebol e se leva o torcedor ao delírio. Afinal de contas, “quem não tem cão, caça com gato”, pois não?.
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