No AMAZÔNIA:
O réveillon é sempre tido como sinônimo de festa e badalação, mas não são todos que se rendem a essa ideia. Para alguns, este é o dia para agradecer as graças e conquistas alcançadas ao longo do ano. Então, em vez de comemorar em clubes ou praias, muitos fiéis, de diversas religiões, preferem o recolhimento e a oração. Em cultos ou missas celebrados pelas igrejas, eles se reúnem e passam a virada do ano do jeito que consideram ideal: rezando.
Diane Borges, 45 anos, orgulha-se de ter passado os seus últimos 29 réveillons no culto da Igreja Batista, da qual faz parte. Não é que não tenha recebido outros convites. 'Recebo vários, mas essa é sempre a minha opção', afirma. Passar a virada do ano na igreja é um costume da família de Diane. Além dela, vão os irmãos, os pais e os sobrinhos.
Há quem consiga, ainda, equilibrar religião e comemoração. Há quatro anos, a Comunidade Maíra realiza em Belém o Réveillon Católico. A festa já virou tradição da comunidade, que reúne em média 300 pessoas em suas edições. A festividade começa às 22h do dia 31 de dezembro e é agitada por música eletrônica católica até a meia-noite. Nesse momento há uma pausa e acontece a Adoração ao Santíssimo, quando todos param para rezar e agradecer pelo ano que passou. 'É muito bom passar a virada do ano envolvida pelo poder de Deus', afirma Sandra Campêlo, uma das coordenadoras do evento.
Após a adoração, uma banda de música católica comanda a festa até o amanhecer. Às 6h, os participantes seguem para a primeira missa do ano no Santuário de Nazaré e depois tomam o café da manhã reunidos.
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