No AMAZÔNIA:
Para os lojistas, este Natal já pode ser considerado um dos maiores da última década, perdendo apenas para o de 2007, quando foram batidos todos os recordes de vendas. Segundo estimativa da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belém (CDL) e do Sindicato do Comércio Lojista de Belém (Sindilojas), o aumento nas vendas gira em torno de 10%, se comparado com 2008. O movimento intenso fez a alegria dos comerciantes, que voltam a comemorar bons resultados no Natal pós-crise.
Por outro lado, quem deixou para fazer as compras na última hora, teve que suar a camisa para conseguir voltar para casa com o presente que procurava em mãos. Consumidores apressados, empurra-empurra, além de comerciantes e vendedores ambulantes disputando, no grito, a preferência do cliente. Essas foram as cenas presenciadas por quem passou ontem pelas ruas do Centro Comercial de Belém, como Santo Antônio, onde mal se podia andar dada a quantidade de pessoas que circulavam pelo local, carregando sacolas cheias de brinquedos, roupas ou sapatos.
'As lojas estão muito cheias e nem dá para comprar tudo de uma vez', queixava-se a professora Lucilene Brito, de 45 anos. Ela disse que por falta de tempo não teve como comprar o presente do afilhado e do filho antes. 'Por isso acabei deixando tudo para última hora. Mas vou tentar comprar tudo hoje (ontem)', afirmou.
A técnica de enfermagem Silvana Lima da Silva, 41, disse que chegou ao comércio às 7h30 e, junto com a filha, saiu em busca do presente do pai, da mãe, dos sobrinhos e dos filhos. 'Quando cheguei já tinha muita gente. Não tenho nem palavras, porque o sufoco é intenso. Mas a gente vai acabar encontrando o que procura'.
Marcelo Nery Gonçalves, gerente de uma loja de sapatos, disse que o aumento nas vendas no estabelecimento pode chegar a 70% no mês de dezembro, em comparação aos outros meses. 'Do dia 7 para cá deu um salto legal', afirmou.
Muzaffar Douraid Said, proprietário de uma loja de confecções, confirma os bons resultados obtidos, principalmente nesta última semana, graças, também, segundo ele, ao pagamento do décimo terceiro salário pelas empresas. 'Existe uma projeção que esse ano pode ser melhor em relação ao ano passado. Mas a comparação correta mesmo a gente só vai ter no final do ano, porque esses últimos dias, até o dia 31, são decisivos', revelou.
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