Na FOLHA DE S.PAULO:
Seis anos e quatro meses depois do assassinato do prefeito de Campinas (95 km de São Paulo) Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, a Polícia Federal vai abrir inquérito para investigar o crime, ocorrido em setembro de 2001 em circunstâncias ainda não esclarecidas.
A determinação para a abertura de inquérito foi feita à PF pelo ministro da Justiça, Tarso Genro. Ele atendeu a pedido da família do prefeito em encontro em 3 de dezembro.
Um ofício foi protocolado pela família no Ministério da Justiça em meados de dezembro -a pedido do ministro- com as justificativas para o pedido de abertura de inquérito.
O advogado da família de Toninho, André Guimarães, alegou no ofício, entre outras coisas, que o crime pode estar ligado à atividade de Toninho como prefeito de Campinas.
O encontro com Genro foi o terceiro entre a família de Toninho e um ministro da Justiça para cobrar a intervenção da PF. O primeiro ocorreu ainda em 2001, com o então ministro Aloysio Nunes Ferreira.
No segundo encontro, em maio de 2004, a família do prefeito entregou ao então ministro Márcio Thomaz Bastos um abaixo-assinado com 53 mil assinaturas pedindo a imediata intervenção da PF no caso.
A assessoria de PF confirmou ontem por e-mail à Folha que, dessa vez, "o pedido [da família] será encaminhado para a Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, para abertura de inquérito".
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