Em O ESTADO DE S.PAULO:
O mercado financeiro enterrou ontem a tese do “descolamento”, segundo a qual a economia global seria hoje menos dependente dos Estados Unidos. A percepção, agora, é de que o mundo poderá sofrer, e muito, com uma eventual recessão americana, o que provocou uma onda de pânico entre os investidores.
As bolsas de valores despencaram na Ásia, na Europa e na América Latina. Nos EUA, o mercado não funcionou por causa do feriado de Martin Luther King Jr. O Índice Xetra Dax, da Bolsa de Frankfurt, deslizou 7,16%, maior baixa desde os atentados ao World Trade Center, em 11 de setembro de 2001. Em Londres, o Índice FTSE-100 perdeu 5,48%. A Bolsa de Tóquio caiu 3,9% e a de Xangai, 5,1%.
O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) recuou 6,60%, maior queda desde 27 de fevereiro de 2007. O Índice Merval, da Bolsa de Buenos Aires, perdeu 6,27%. Na Bolsa de Lima, a queda de 8,38% do Índice IGRA foi a maior desde 1995.
“Os recentes dados das economias desenvolvidas, como Japão e União Européia, colocaram em dúvida a tese do decoupling”, disse o economista do banco JP Morgan Julio Callegpari, citando a palavra inglesa que tem sido usada para descolamento.
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