Em O ESTADO DE S.PAULO:
Rosas brancas contrastavam, na tarde de ontem, com os tapumes negros colocados pela Prefeitura no local onde ficava o prédio da TAM Express, na Avenida Washington Luís, zona sul de São Paulo. Foi lá que o Airbus A320 da TAM caiu em 17 de julho de 2007, matando 199 pessoas. As flores foram colocadas por cerca de 200 parentes das vítimas da tragédia, que fizeram um ato para lembrar os seis meses da tragédia.
Depois de percorrerem o aeroporto inteiro vestindo camisetas com fotos das vítimas, eles pararam em frente do check-in da TAM e fizeram um minuto de silêncio. A cena emocionou passageiros que estavam no local. Logo após, leram um manifesto no qual exigem do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) transparência e colaboração com o inquérito instaurado para investigar o acidente.
“Merecemos respeito e uma resposta das autoridades”, diz o presidente da Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo TAM JJ3054, Dario Scott, que perdeu a filha única, de 14 anos. “Essa tragédia não pode ficar impune.”
No sábado, familiares das vítimas se reuniram com o secretário estadual da Justiça, Luiz Antônio Marrey, para discutir o andamento das investigações. Segundo ele, o inquérito deve ser concluído até maio.
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