terça-feira, 29 de setembro de 2009
Incra garante recuperação das casas em Igarapé-Miri
O Incra tambem fixou um prazo de 60 dias, a contar da data da notificação (ainda este mês), e na metade deste prazo uma equipe comparecerá aos oito assentamentos para fiscalizar as obras. Concluído este processo, o Incra construirá as 474 casas constantes do projeto original, além dos reparos a serem feitos em 1.060 casas que ameaçam desabar, entre estas 67 que estão sem moradores.
A reunião foi aberta com a exposição do deputado Italo Mácola apresentando o relatório referente à sessão especial de sua autoria realizada em junho, na Assembléia Legislativa. O deputado lembrou que o Incra prometera formar uma comissão com membros do Instituto de Brasília para avaliar a situação, dizendo que “queremos acreditar que o Incra vá tomar providências, inclusive sobre chantagens que ocorreram no município, de pessoas intimidando os ribeirinhos quando diziam que se quisessem era assim mesmo”, revelou.
“Esperamos sair daqui como uma solução administrativamente correta”, disse Ítalo.
Elielson garantiu que “cada um aqui está cumprindo seu papel” e mostrou o que significa o programa que vai beneficiar 35 mil famílias até o final deste ano, nos municipios do Baixo Tocantins e do Marajó.
Estiveram presentes à reunião os vereadores de Igarapé-Miri, Vladimir Fuxico e Carmozina; de Abaetetuba, Regis e Moisés Bola; o ex-tesoureiro da Associação da Ilha de Itaboca (Igarapé Miri), Benedito, o fiscal da mesma entidade, Altino; o procurador Federal do Incra, Antonio Carlos Cruz; o coordenador da área de Crédito, Guilherme Augusto Leite, e o advogado do gabinete do deputado, Renato Jardim.
Todos se manifestaram relatando irregularidades e apresentando sugestões, convergindo para a solução de tão angustiante problema.
Sobre a apuração das irregularidades, disse Elielson Pereira que “já estão compostos oito processos, todos com a ajuda inclusive de GPS, referente aos oito assentamentos onde foram aplicados os recursos para a construção das casas”. E foi enfático quando revelou que já sabe quem são os culpados. É preciso reforçar o processo de fiscalização”, garantiu.
Mácola questionou se estes valores eram um incentivo aos ribeirinhos, ao que o superintendente afirmou que referidos valores terão que ser devolvidos, pois trata-se de um contrato assinado onde reza que é um crédito retornável ao Governo. Na ocasião, o deputado afirmou que as irregularidades ocorridas, inclusive a não construção de 474 casas, representam uma quebra de contrato.
Fonte: Assessoria Parlamentar
O que ela disse

Dilma Rousseff, ministra chefe da Casa Civil e pré-candidato do presidente Lula à sua sucessão, ao anunciar que está curada do câncer linfático que foi detectado no início deste ano.
Passageiros matam assaltante de ônibus
Passageiros que viajavam no ônibus de placas JUV-9699, de Ananindeua, que faz a linha Águas Lindas/Ver-o-Peso, mataram um adolescente de apenas 16 anos ontem à tarde. A vítima era um dos três bandidos que anunciaram o assalto quando o veículo trafegava na avenida Pedro Álvares Cabral. O jovem acabou dominado e foi espancado antes de ser morto. Ele foi atingido por uma violenta facada na altura do pescoço. Moradores do Telégrafo também participaram do linchamento. A vítima trajava uma camiseta da Escola Professor João Nelson Ribeiro. O crime ocorreu próximo ao cruzamento da Pedro Álvares Cabral com a travessa Djalma Dutra.
Avisada da morte do filho, a mãe do adolescente, Marly do Carmo Ribeiro, 42, empregada doméstica desempregada, se desesperou e foi amparada pela filha mais velha. Ao ver o cadáver muito ferido e ensanguentado logo após cadeira do motorista, as mulheres se abraçaram em desespero. O jovem havia saído de casa para ir à escola, acompanhado da irmã mais nova, de 13 anos.
O motorista do ônibus disse que o adolescente entrou no veículo na Pedro Álvares Cabral, logo depois da confluência com a rodovia Arthur Bernardes, no sentido Entroncamento/Ver-o-Peso. O jovem anunciou o assalto ao motorista, usando uma faca de cozinha. Era a primeira viagem da tarde, iniciada às 15h18. O assalto ocorreu às 15h40. O adolescente ordenou que o motorista parasse o carro e abrisse a porta traseira para que os outros dois assaltantes pudessem entrar no veículo. O adolescente levou um cordão do condutor, e, como queria a renda do ônibus, dirigiu-se até a cobradora Luíza França, 30.
Nesse momento, ao falar com a cobradora, ele deu as costas para uns dez passageiros que estavam na parte dianteira do ônibus (no veículo havia cerca de 50 passageiros). O condutor e os passageiros se aproveitaram do descuido do jovem infrator e decidiram atacá-lo. No desenrolar da luta que se travou no interior do veículo o motorista conseguiu abrir as portas do ônibus, por onde saiu grande parte dos passageiros e também os outros dois assaltantes, assustados com a reação.
Com o veículo parado, além de passageiros, outros três moradores da área subiram no carro para enfrentar o jovem bandido. No combate dentro do ônibus, o adolescente foi desarmado e espancado. Dominado, um dos homens que o agrediam aplicou violenta facada na altura do pescoço do jovem, matando-o instantaneamente. A camisa da farda escolar do garoto ficou banhada em sangue. O homem que esfaqueou o jovem não foi identificado.
O motorista disse que esse foi o sexto assalto que sofreu. E fez um apelo: 'As autoridades precisam fazer alguma coisa, porque esses assaltos na Pedro Álvares Cabral são constantes e está muito difícil trabalhar assim'. 'Essa foi a nona vez em que fui assaltada', emendou a cobradora Luíza.
O caso foi registrado na Delegacia do Telégrafo, mas há poucas possibilidades dos policiais identificarem a pessoa que desferiu o golpe que matou o jovem infrator.
Mãe se desespera com morte violenta
A morte do adolescente chamou a atenção de moradores da área, dos motoristas de outras linhas de ônibus e de taxistas. Muitas pessoas subiram no carro para tirar fotos da vítima com celulares. Policiais da 6ª Zona de Policiamento do Comércio, comandados pelo capitão Vicente Neto, tiveram dificuldade para afastar a multidão. Foi nesse cenário de drama e curiosidade que a mãe do assaltante, Marly Ribeiro, apareceu acompanhada de uma filha.
Chorando muito, elas pediram para entrar no veículo, mas os policiais não permitiram porque os peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves ainda não haviam chegado para os procedimentos de levantamento de local. A tensão tomou conta dos familiares do rapaz, a ponto uma irmã e uma prima do jovem criticarem aos gritos as amizades recentes do adolescente, o que, no entender da mãe, provocaram a morte prematura e trágica do rapaz.
'Desde julho ele (o filho) começou a mudar de comportamento, porque passou a andar com uma turma de outros jovens. Eu procurei orientá-lo para que não fosse com eles, porque sentia que era algo perigoso', revelou, chorando, a mãe. Ela disse que o filho cursava a 6ª série na Escola Professor João Nelson Ribeiro, perto de onde o rapaz morreu. O jovem tinha saído de casa para ir à escola acompanhado por uma irmã de 13 anos, que no momento da tragédia estava assistia aula. Muitos estudantes de escolas do Telégrafo foram ver o corpo do estudante.
Marly contou que está desempregada, mas mesmo assim é a única responsável pelo sustento dela e dos filhos. A família mora em uma vila de casas que abriga outras 12 famílias, na passagem Boca do Acre, entre São João e Tancredo Neves. 'Quando eu estava trabalhando, conseguia ganhar um salário mínimo', disse a mulher. Marly disse também desconfiar que o filho estivesse metido com drogas ou 'alguma coisa errada', por causa da mudança de comportamento dele.
Magistrados pedirão mais segurança a Corrêa
A falta de segurança em fóruns e outras formas de ameaça à integridade de juízes do Pará serão postas à mesa do vice-governador, Odair Corrêa, hoje, pelos presidentes da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), juiz Mozart Valadares, e da Associação dos Magistrados do Estado do Pará (Amepa), juiz Paulo Roberto Vieira. Somente ano passado, foram contabilizadas 15 situações de risco. Este ano, o episódio mais recente foi o da ameaça feita por um capitão da Polícia Militar dentro do Fórum de Rondon do Pará. Pesquisa nacional revela que 89% dos juízes da região Norte que contam com comarcas policiadas consideram o serviço insuficiente.
A reunião a ser realizada no Palácio dos Despachos, às 11h, foi pedida pela Amepa, que terá parte da diretoria executiva presente. O presidente da AMB virá a Belém especialmente para participar da audiência. Eles serão recebidos por Odair Corrêa, que assumiu a governadoria interinamente por causa de viagem da governadora, Ana Júlia Carepa, para o exterior.
Segundo a direção da Amepa, a entidade tem registrado incidentes em comarcas tanto do interior do Pará quanto da Região Metropolitana de Belém (RMB). Em 2008, foram registrados 15 casos de violência, dentre ameaças à integridade física dos juízes, ataques a fóruns e depredações dos prédios onde os magistrados trabalham.
Manto da Santa está pronto
Quarenta metros de strass, um quilo de miçangas brancas, liláses, roxas e verdes. Esses foram os acessórios utilizados no processo de produção do manto de Nossa Senhora de Nazaré para o Círio deste ano. Desenhado por Mízar Bonna e confeccionado por Terezinha Rudentmark, o manto - aprovado no último domingo pela coordenação da festa nazarena - está pronto desde junho e será apresentado oficialmente à Diretoria da Festa de Nazaré, além de membros da Arquidiocese de Belém, no próximo dia 7.
Inspirado no tema do Círio, 'Em Maria o verbo se fez carne e habitou entre nós', e no centenário da Basílica de Nossa Senhora de Nazaré, o manto teve os primeiros traços rabiscados pela desenhista Mízar Bonna há cinco meses. Ela, que já desenha o manto há 11 anos, diz que a tarefa lhe traz energia e muita emoção. 'Sinto uma energia muito grande em poder desenhar o manto e participar dessa corrente de fé', orgulha-se.
Ano passado, lembra Mízar Bonna, o manto lembrava o alvorecer, a aurora contida nas dependências da Basílica. Este ano, a desenhista inspirou-se no abside, o arco que pode ser visto por cima da cúpula que abriga a imagem de Nossa Senhora de Nazaré. 'Sempre procuro reverenciar algo que exista dentro da Basílica. E deu certo. Criei três desenhos e apresentei para quatro pessoas da Diretoria da Festa, que escolheu apenas um', afirma a desenhista, que criou o primeiro manto em 1995.
O trabalho final de dona Mízar pode ser visto a partir da confecção do manto em si. E para isso, entra em cena a estilista Terezinha Rudentmark, que considera o trabalho como 'elegante, sóbrio e simples'. 'Os mantos muito bordados estavam ferindo a cabeça da imagem original. Assim, os historiadores se preocuparam, o que acabou sendo determinante para que os mantos passassem a conter menos pedrarias e fossem o mais leves possíveis', revela a estilista.
Pronto desde junho, o manto está na casa da estilista, de onde só deve sair na próxima quarta-feira, quando será entregue formalmente à Diretoria da Festa de Nazaré.
Tradicional queima de fogos terá 5,5 mil dúzias
Os fogos de artifício fazem parte de uma das mais tradiocionais e marcantes homenagens à Virgem de Nazaré. Os estivadores e arrumadores promovem as conhecidas rajadas de fogos para celebrar a grande procissão. O ato de celebração dos estivadores acontece na praça de mesmo nome, em frente à Estação das Docas. Este ano serão queimadas 3 mil dúzias de pistolas, das quais 2 mil estão reservadas para o domingo. As demais são queimadas nos dias da semana que antecedem o evento e no Círio fluvial. A magnitude da homenagem não se reflete somente na quantidade de fogos: para realizar a manifestação, são gastos R$ 80 mil, arrecadados o ano inteiro pela Chapa da Santa, a qual o estivador doa 30% do valor que recebe para a Santa, pelos festejos do dia 1º de maio, dia do trabalho, e dia 29 de junho, festa de São Sebastião, padroeiro dos estivadores. Há também a parceria com as Organizações Romulo Maiorana (ORM), que colabora na realização do show pirotécnico dos trabalhadores.
Para Raimundo Ribeiro, diretor financeiro do Sindicato dos Estivadores, organizar este tipo de homenagem fortalece a religiosidade da população. 'Com a queima dos fogos, esperamos renovar a fé não só dos estivadores, como da família paraense', ele disse. A homenagem dos estivadores acontece todos os anos desde 1947.
Já os arrumadores saúdam a Santa na escadinha do cais do porto. Para a reverência, serão cerca de 2 mil e 500 dúzias de pistolas orçadas em R$ 50 mil. A coleta é também organizada pela Chapa da Santa e parcerias com empresas, embora o sindicato afirme que a cada ano está mais díficil conseguir os recursos para o ato. O sindicato, ao buscar novos apoios, não desanima. 'Essa tradição não pode acabar, ela vai durar até quando a santa permitir', disse o tesoureiro do Sincato dos Arrumadores, Raimundo Nonato.
O Corpo de Bombeiros vai fazer um trabalho de prevenção contra acidentes originados pela manipulação dos fogos durante o Círio, mas os detalhes da ação ainda não foram divulgados.
Vigilância reforçada no rio
Pelo menos 200 militares e 15 embarcações da Marinha do Brasil serão responsáveis pela segurança da navegação durante a procissão do Círio Fluvial este ano. O número, anunciado ontem pela Capitania dos Portos, supera o do ano passado - em 2008 foram 160 militares e 10 embarcações da Marinha - e ainda será acrescido da participação de civis e de embarcações cedidas pelas 'forças amigas': Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, Corpo de Bombeiros e Receita Federal. Capitania dos Portos e 'forças amigas' serão responsáveis pela organização e fiscalização das embarcações que participarão da romaria fluvial, marcada para começar às 9 horas do próximo dia 10.
Segundo o capitão-dos-portos da Amazônia Oriental, José Roberto Bueno Junior, ano passado 588 embarcações participaram da Festa sobre as águas. O número, no entanto, não é fiel à realidade. Isso porque os dados divulgados pelo capitão têm como o base o número de cadastrados na Capitania. 'Eventualmente embarcações não inscritas junto à Capitania dos Portos conseguem burlar a fiscalização e acompanham a procissão', admite o capitão Bueno. A previsão, segundo o capitão José Roberto Bueno, é que este ano o número de embarcações inscritas seja até 10% superior ao registrado ano passado. 'Não há como determinar o índice de crescimento, mas ele vem sendo observado ano após ano', atesta.
Apesar do grande número de embarcações e passageiros, segundo o capitão José Roberto Bueno, ano passado apenas um acidente foi registrado durante o trajeto. 'Duas embarcações se chocaram ano passado, mas foi um acidente sem maior gravidade', garante.
Em tese, além dos meios oficiais, apenas as embarcações com o selo de segurança expedido pela Capitania dos Portos participará da romaria fluvial. O posicionamento e a velocidade máxima dos veículos durante a procissão atenderão às determinações da Capitania.
Como nos anos anteriores, a velocidade das embarcações durante o traslado não ultrapassará 6 nós ou 12 Km/hora. Estima-se que o trajeto pelo rio Guamá seja concluído em três horas. Ano passado os 38 quilômetros navegáveis que separam o trapiche de Icoaraci e a escadinha do cais do porto de Belém foram vencidos em pouco mais de duas horas e meia. 'A duração da procissão dependerá da variação da maré. Acreditamos, contudo, que o Círio Fluvial chegue em Belém até às 11h30 de sábado', diz o capitão dos portos.
Para que nada fuja dos planos feitos pela Capitania dos Portos, este ano a 'Operação Pré-Círio' começará na próxima quarta-feira, dia 30, e encerrará no dia 12 de outubro. O objetivo é fiscalizar todas as embarcações que estiverem se dirigindo para a Região Metropolitana de Belém e inibir a participação de ilegais durante a romaria fluvial.
Promotor investiga denúncia sobre frota de ônibus
O promotor de Justiça do Ministério Público do Estado do Pará (MPE), Benedito Wilson Corrêa Sá, investiga denúncia do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Pará sobre a idade da frota dos ônibus urbanos de Belém. Segundo ele, a entidade sindical aponta que quase todos os veículos comprados pelas concessionárias para rodar na capital paraense são da frota que já não serve mais na cidade do Rio de Janeiro, onde o limite de idade para um coletivo circular é de cinco anos de uso.
Benedito explica que, nos meses de junho e julho deste ano, esteve na capital carioca e entrou em contato com representantes no Ministério Público e do Sindicato dos Rodoviários de lá. Na sua passagem pela cidade, inteirou-se das leis locais que proíbem ônibus com mais de cinco anos de fabricação de circular. Após esse prazo, as empresas do Rio vendem para as cidades onde a idade mínima de uso dos veículos é maior. O promotor já abriu procedimento para investigar se, de fato, os ônibus que não servem mais no Rio estão sendo usados aqui.
'Se verdadeira a informação, retrata a patente irresponsabilidade tanto do órgão gestor quanto dos empresarios do setor em relação à segurança e o conforto do usuário do transporte coletivo na capital', assinala o promotor de Justiça. Ele relata que lhe chegou a informação de que um ônibus da linha Satélite-Praça Felipe Patroni, da empresa Belém-Rio, teve o eixo dianteiro quebrado, na segunda-feira passada, próximo ao Estádio Olímpico Mangueirão. 'Só não foi mais grave o acidente face à providência divina', diz Benedito, acrescentando ser 'cético' em relação à informação de que as empresas que atuam em Belém compraram cem novos ônibus no início desse ano.
A assessoria de imprensa do Sindicato das Empresas de Transportes de Belém (Setransbel) informou à reportagem que de janeiro até este mês já foram colocados nas ruas cerca de 200 ônibus novos, dos quais 150 estão adaptados com elevadores para cadeirantes. A assessoria também explica que os motoristas passaram por treinamento específico operar os novos equipamentos voltados a pessoas com necessidades especiais.
O órgão de comunicação da entidade patronal ainda assegura que toda e qualquer informação solicitada pelo MPE será respondida para que nenhuma dúvida permaneça sobre a frota atual. O Setransbel garante ainda que os ônibus em circulação em Belém tem idade média de 4,9 anos, embora a legislação municipal fixe o prazo de dez anos de fabricação apara aposentar os veículos.
Sem demissões
O governo do Estado não vai demitir todos os servidores temporários até hoje. O procurador geral do Estado, Ibrahim Rocha, afirmou ontem que o prazo final para cumprimento de liminar expedida pelo juiz da 2ª Vara da Fazenda de Belém, Marco Antônio Castelo Branco, expira somente dia 1º de dezembro deste ano. A liminar determina a exoneração, no prazo de 90 dias, de todas as pessoas contratadas em caráter temporário. Rocha esclareceu que, apesar de a decisão ter sido proferida em 26 de junho último, o Estado só foi notificado oficialmente no dia 2 deste mês e, desde então, é que o prazo começou a correr.
Ibrahim Rocha contesta, ainda, que o número de servidores temporários que terão de ser exonerados chega a pouco mais de três mil. Na matemática do procurador geral, o Estado já demitiu 'algumas dezenas de milhares' de servidores.
Alguns, simplesmente, não podem ser dispensados porque não há concursados para substituição. 'Existe um acordo formal com o Ministério Público do Trabalho e o Estado vem cumprindo. Esse número de 18 mil temporários não é real. No início da ação, em 2007, o número era de 23 mil', revelou.
Os temporários que não serão substituídos ficam no Estado amparados pelo dispositivo constitucional do 'excepcional interesse público'. Serão contratos com prazos definidos e que não serão prorrogados, de acordo com Ibrahim Rocha. 'Esse argumento de que o Estado está contratando temporários é falso', assinalou.
A Procuradoria Geral do Estado (PGE) vai interpor recurso até o dia 3 de outubro pedindo a suspensão da liminar, demonstrando que a decisão é incabível. 'Essa liminar cria mais confusão do que facilita. Não é clara sobre o termo e objeto. Vamos demonstrar que há uma coisa julgada e que não tem por que a Justiça comum se intrometer em uma coisa que está resolvida', argumentou. O prazo com o qual o Estado trabalha também será informado em recurso à Justiça.
Por enquanto, só boatos
O apoiador Jenison, 18, e o atacante Moisés, 20, dois dos jogadores mais valorizados das categorias de base do Paysandu, afirmaram ontem, em entrevista à reportagem, que desconhecem qualquer proposta do Atlético Paranaense pelo futebol da dupla. No fim de semana, surgiu a informação de que o Furacão estaria interessado nos atletas, que ainda nem estrearam pelo time profissional do Papão. Segundo o boato, ambos seriam emprestados. Moisés para o elenco profissional e Jenisson para o time rubro-negro que disputará a Copa São Paulo de Juniores, em janeiro de 2010.
'Vou ficar muito feliz se houver o interesse do Atlético Paranaense, mas não sei de nada. Não ouvi nenhum comentário e também não recebi nenhuma informação. O Paysandu não me passou nada a respeito. Ficaria feliz de jogar pelo Atlético, que é uma grande equipe. Seria uma grande vitrine para o meu futebol e também seria bom para o Paysandu, que poderia valorizar um dos seus jogadores', disse Jenison, elogiando o clube.
Já o atacante Moisés declarou surpresa com a notícia de que teria despertado o interesse do clube paranaense. O jogador bicolor admitiu gostar da ideia de ganhar uma oportunidade em um time da Série A do Brasileiro, no entanto, destacou que seu foco agora é seguir no Paysandu até o ano que vem.
'Sobre o Atlético não sabia nada, me pegaram de surpresa. Especulação com o meu nome já teve. Falaram que o presidente (Luiz Omar Pinheiro) queria me emprestar pro Palmeiras-SP ou para o Santos-SP, mas não rolou. Agora, deixei claro que queria ficar aqui no Paysandu para disputar o Paraense e a Série C do ano que vem. Meu pensamento é ficar pelo menos até o final do ano que vem. Tudo vem na hora certa', explicou.
Carlos Alberto Mancha, coordenador das divisões de base do Paysandu, também disse desconhecer que o clube tenha recebido qualquer proposta do futebol paranaense pelos jogadores. 'Que eu saiba, não tem nem proposta nenhuma. No caso do Jenison, por exemplo, qualquer clube que o queira emprestado para a Copa São Paulo só tem até esta semana para fechar negócio. O prazo de inscrições termina do dia 3 de outubro. Por isso, acredito que o jogador vai continuar na Curuzu', afirmou, por telefone.
Aprendendo a “se comportar”
Depois de uma manhã de folga elenco e comissão técnica do Clube do Remo tiveram uma tarde de sala de aula. Ou quase isso. Eles foram a um hotel da cidade para assistirem duas palestras. A primeira, com o árbitro Fernando José de Castro Rodrigues e a segunda com o jornalista Zaire Filho. Uma para esclarecer alguns aspectos da arbitragem e alertar os jogadores de comportamentos que podem gerar punições. A outra para mostrar aos presentes os meandros de uma cobertura jornalística e como melhor se portar em relação à imprensa.
A maioria dos jogadores do Remo nunca tinha passado por uma experiência dessas. Na verdade, com exceção dos que atuaram em outros estados, nenhum havia tido assistido palestras nesse sentido. 'Nunca tinha assistido a uma palestra como essa e é importante porque serve de orientação. Acho que todos absorveram bem o que foi dito, tanto quanto à arbitragem quanto ao trato com a imprensa', disse o lateral-direito Levy.
Algumas explicações surpreenderam a muitos ali. Quando Fernando Rodrigues disse que não há impedimento a partir de um tiro de meta, muitos se mostraram surpresos. 'O que me chamou a atenção é que não impedimento no tiro de meta. Isso é novo para mim e a maioria aqui. Não estávamos ligados a isso', reconheceu Levy.
Fernando José de Castro Rodrigues, que também é presidente do Sindicato dos Árbitros do Pará, reconheceu que falta à arbitragem nacional e mundial uma normatização para a quantidade de regras que dependem da interpretação do apitador. 'O objetivo do encontro foi esclarecer os atletas quanto às marcações. Isso facilita para os árbitros e para eles. Muitos cartões acontecem por desconhecimento das regras. Isso é uma falha das categorias de base no país todo, infelizmente. Não damos valor à formação. Mesmo que nem todos sigam a carreira de jogador profissional eles tomarão vantagem do conhecimento', disse. 'Está sendo feito um trabalho no mundo todo para a normatização da arbitragem para que haja um padrão definido. O que facilitará o entendimento dos atletas, da imprensa, do torcedor, de todos. Os procedimentos adotados hoje são recentes. Com esse trabalho todo que está sendo feito mais a renovação do quadro de arbitragem trará bons frutos', completou o árbitro.
O goleiro Evandro, um dos mais experientes do elenco, já passou por experiências como essa quando defendia clubes do sul e que isso deveria ser uma constante em todos os clubes. 'No Rio Grande do Sul os clubes fazem muito isso. Passei por experiências como essa na Ulbra-RS e no XV de Novembro-RS. É muito importante porque a gente precisa sempre estar esclarecido sobre essas adaptações das regras e não ser surpreendidos.'
Segundo o jogador, parte desse desconhecimento das regras é culpa dos próprios jogadores, que não procura se atualizar nem ler nesse sentido. A parte do clube, segundo ele, é promover eventos como o de ontem para manter os jogadores atualizados. 'Seria importante isso ser feito sempre nas categorias de base. O atleta em si é muito desligado quanto às regras, quer entrar em campo e jogar. Não quer saber de ler sobre o futebol e a parte intelectual é prejudicada. Não adianta nada ler um livro se não ter o esclarecimento do árbitro. Quase tudo é interpretação e cada um vê de uma forma diferente, por isso essas palestras e reuniões são importantes', afirmou Evandro.
O tempo
A temperatura máxima será de 33ºC e a mínima, de 23ºC.
A umidade relativa do ar varia de 53% a 86%.
As previsões são da Climatempo.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Um olhar pela lente
Ser jornalista é...

...desagradar a gregos e troianos.
Palmeirenses e corintianos.
Cariocas e paulistas.
Nortistas e sulistas.
Católicos e evangélicos.
Árabes e judeus.
São-paulinos e santistas.
Petistas e tucanos.
Lulistas e serristas.
Tricolores e rubronegros.
Gremistas e colorados.
Ser jornalista é não querer agradar ninguém.
Os do Galo e os do Cruzeiro.
Ser jornalista é ser solitário.
Ser jornalista é ser oposição, porque o resto é armazém de secos e molhados, como já ensinou mestre Millôr Fernandes.
Que ensinou, também: "Quem se curva diante dos poderosos, mostra o traseiro aos oprimidos".
Ser jornalista é discutir tudo, até, e, hoje em dia, principalmente, sentenças judiciais, tamanhos são os absurdos.
Ser jornalista é não querer agradar ninguém e não se curvar ao dinheirismo.
Ser jornalista é querer melhorar a esquina de sua rua, sua cidade, seu país, o mundo!
Profissãozinha desgraçada, hein?
Uma ONG que tem tudo a ver com gente próxima a Ana Júlia
Há ONGs e ONGs.
Há aquelas que estão acima de qualquer suspeita.
Sou poucas.
Há aquelas que justificam suscitar contra elas todas as suspeitas possíveis. Todas e algumas mais.
São muitas.
O Blog do Vic postou há pouco matéria sobre uma ONG.
Trata-se do Instituto Amazônia Sustentável (IAS).
Quedê essa ONG?
Ninguém sabe, ninguém viu.
O blog foi até o suposto endereço da ONG, no número 134 da rua Chaves, no conjunto Médici II, no bairro da Nova Marambaia.
Por ali, ninguém sabe da ONG, ninguém a viu.
E o que faz essa ONG?
Também é difícil saber, informa o blog.
Mas é fácil saber quem são os seus, digamos, fundadores.
São eles, segundo o blog, Maurílio de Abreu Monteiro, Edracy Braga Pinheiro, Alberto Rocha Cunha, Regina Odete Colares Monteiro, Grimário Carvalho Viana,
Quem são?
Todos, sem exceção, ou integram o governo Ana Júlia ou com o governo Ana Júlia têm ou tiveram íntimas ligações.
A ONG recebeu dinheiro público?
O blog não encontrou indícios de que o tenha recebido.
Mas afirma, o mesmo blog, que todos os fundadores do Instituto Amazônia Sustentável doaram dinheiro para as campanhas de Ana Júlia.
E veja como há ONGs acima de qualquer suspeita.
Já outras ONGs...
Putz!
Leilão de madeira apreendida custeia projetos para índios
Serão investidos R$ 1,4 milhão em ações para a garantia da segurança alimentar e para geração de renda, principalmente a partir de projetos agroecológicos como o manejo de açaí, andiroba e copaíba, psicultura, apicultura e avicultura, além de ações de recuperação das áreas degradadas.
Os recursos foram obtidos em leilões de carregamentos de madeira apreendidos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Polícia Federal, Polícia Ambiental e Fundação Nacional do Índio (Funai).
O projeto, batizado de Tenetehara, foi lançado por uma parceria entre o governo do Pará e o Instituto Vitória Régia, que vai executar o programa. O Ministério Público Federal no Pará (MPF) foi convidado para a cerimônia de lançamento por ter sido uma das instituições que fomentaram a atuação articulada de organizações governamentais e não-governamentais em apoio aos Tembé.
"É uma oportunidade de recompor parcialmente a dignidade dessas comunidades, bastante abaladas por séculos de exploração", ressaltou o procurador da República Alan Rogério Mansur Silva. “É um momento de muita satisfação para o MPF”, complementou. Para o procurador da República, é preciso realizar projetos semelhantes para beneficiar todos os povos indígenas.
“Estamos felizes e esperamos que outras fontes possam ser aplicadas, porque a nossa situação econômica é mínima", disse o cacique Valdecir Tembé. A Secretaria de Estado de Agricultura, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e a prefeitura de Paragominas também custearão partes do programa, que terá duração de 12 meses.
Também participaram do lançamento do programa Tenetehara lideranças Tembé, representantes do Programa Pobreza e Meio Ambiente na Amazônia (Poema), da Universidade Federal do Pará, o presidente da Funai, Márcio Meira, e integrantes de várias outras instituições colaboradoras.
Fonte: Assessoria de Imprensa do MPF
Dissertação sobre transporte está atual, 16 anos depois
Em 1973, deixou Belém para fazer curso de pós-graduação e, desde então, tem vivido a maior parte do tempo afastado de Belém.
Ao ler aqui no blog a matéria CTBel falta à sessão que discutia o trânsito, postada na última sexta-feira (25), Tito lembrou-se de dois e-mails que enviou ao jornalista Lúcio Flávio Pinto, em 21 de maio deste ano.
Com o propósito de contribuir para a discussão dos problemas do transporte coletivo urbano em Belém, Tito encaminhou ao blog a mensagem enviada a Lúcio.
É a seguinte:
Prezado Lúcio, fui informado que uma equipe de técnicos da NICA (Japan International Cooperation Agency) está novamente em Belém, desenvolvendo estudos para apresentação de um novo Plano de Transportes para a Região Metropolitana de Belém.
Soube que já está aprovada a autorização da Assembleia Legislativa para o governo do Estado contrair empréstimo de cerca de R$ 189,90 (cento e oitenta e nove milhões e novecentos mil reais) junto ao JBIC (Japan Bank for International Cooperation), para pagamento dos estudos técnicos e execução de projetos deles provenientes.
Tudo isto faz parte de um programa denominado de "Ação Metrópole", desenvolvido pela Sepe (Secretaria de Estado de Projetos Estratégicos).
Estas informações fizeram-me lembrar uma Dissertação que defendi no Curso de Mestrado em Transportes Urbanos da UnB, em maio de 1993, com a orientação do então professor de "Avaliação de Projetos", Cristovam Buarque (hoje Senador pelo DF).
Naquela época, ajudava o professor Cristovam na instalação do Curso de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável na UnB e estava interessado na interdisplicinaridade das "Ciências" desenvolvidas na Universidade e na distância entre o que é pesquisado dentro de algumas dessas "Ciências" e as necessidades da população do país onde está situada a Universidade.
Sabendo do teu enorme interesse em tudo que diz respeito à Belém, estou enviando a dissertação, pois, apesar dos 16 anos decorridos desde a elaboração dela, acredito que muito do que apresentei ainda tem validade hoje.
Tito Klautau informa que está aberto a críticas sobre sua dissertação, “pois um dos objetivos que tive, ao escrevê-la, foi incentivar as críticas”.
Clique nos links abaixo para acessar os cinco arquivos que compõem a íntegra da dissertação:
Dissertação de Sebastião Klautau - Parte 1
Dissertação de Sebastião Klautau - Parte 2
Dissertação de Sebastião Klautau - Parte 3
Dissertação de Sebastião Klautau - Parte 4
Dissertação de Sebastião Klautau - Parte 5
Ir ou não ir ao debate, eis a questão
Anônimos, comentando a postagem A O AB precisa ter grandeza. Inclusive em suas campanhas., opinam:
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De um jarbista:
Primeiramente, é de ser esclarecido que o Dr. Jarbas Vasconcelos não ocupa nenhum cargo comissionado, sendo um dos maiores e melhores advogados de nosso Estado. Segundo, achei que ele (Jarbas) tomou a atitude certa, em não ir ao debate neste momento, pois tenho a certeza de que logo após a inscrição haverá o debate entre todos os candidatos que estiverem concorrendo à Presidência da OAB/PA.
De um coutista:
Desculpa de amarelão é comer barro. Esta seria a desculpa por esta falta neste debate. Se não queria ir, não deveria marcar. Ele demonstra que de OAB não conhece nada, só sabe que é lá que se paga a sua anuidade.
Toffoli no Supremo: tão certo como dois e dois são quatro

De papo furado.
De rodeios.
De cerca-lourenço.
É melhor deixar de tudo isso.
Porque José Antônio Toffoli (na foto), o advogado-geral da União, será aprovado sem atropelos para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal, na vaga de Menezes Direito.
É claro que a oposição vai caprichar na sabatina.
Mas, ao contrário do que imagina a oposição, isso não será um mal.
Será um bem.
Porque permitirá a Toffoli que demonstre suas qualidades.
Questiona-se que ele não teria notório saber porque não passou em dois concursos para juiz estadual.
E aí?
Pelé perdeu pênaltis.
E só por isso ele deixou de ser Pelé?
Kaká tem seus dias em que não é o Kaká.
E só por isso ele deixa de ser o Kaká?
Suas Excelências os ministros do Supremo não saberão, com a mais absoluta certeza, redigir um simples texto jornalístico de apenas dez linhas.
Nem assim deixaram de julgar como dispensável a exigência de diploma para jornalista.
E nem assim Suas Excelências deixam ostentar a condição de notáveis do saber jurídico, ainda que tenham adotado decisões tão discutíveis como essa.
E a questão da reputação ilibada?
Toffoli foi condenado em primeira instância, num processo que ainda poderá chegar até mesmo ao próprio Supremo.
É preciso aguardar o curso do processo em outras instâncias, portanto.
Ah, sim.
Alega-se que a indicação é política.
Grande novidade!
Por que não mudam a Constituição?
Ela é que consagra ao presidente da República a atribuição de indicar os ministros do Supremo.
E mais: para quem não sabe, o Supremo Tribunal Federal, a Corte Máxima, a Excelsa Corte, o Excelso Pretório do Judiciário brasileiro, é a única instância para a qual não se exige que todos os seus membros tenham passado por uma escola de Direito.
Até mesmo a Superior Tribunal Militar tem entre seus integrantes gente egressa da advocacia e do Ministério Público, portanto com formação em Direito.
Em relação ao STF, diz apenas a Constituição, no seu artigo 101:
O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.
E só.
Cidadãos, conforme vocês leram.
Não diz que os cidadãos são juízes de carreira, membros do MP ou da advocacia.
As indicações, portanto, são políticas.
Se quiserem mudar, que mudem, então, a Constituição.
Mas que Toffoli vai passar na sabatina, é certo que vai.
Empresários do Pará mandarão fazer pesquisas regularmente
Primeiro, mandarão fazer pesquisas de intenções de voto regularmente, sobretudo para os cargos majoritários (governador e senador).
Segundo, apresentarão uma proposta de governo, e para isso contrataram empresa de consultoria que já fez algo semelhante em Minas, governada pelo tucano Aécio Neves.
Terceiro, será feita uma pesquisa que consultará a sociedade paraense sobre o que espera dos próximos governantes e quais são as prioridades do Estado.
A primeira já foi concluída e está guardada a sete chaves. Mas uma das chaves, vocês sabem, não fechou direito a porta do cofre e alguns números já vazaram.
“Por que a prefeitura comete absurdos e nada acontece?”
A CTBel não foi à Câmara Municipal quando convocada para discutir o trânsito. E o que aconteceu?
A Prefeitura perde os prazos para conseguir verbas para nossa cidade, e o que acontece?
Governar sem responsabilidade e sem fiscalização é isso!
Para que serve essa Câmara? Uma vergonha! Será que eles moram em Belém? Nessa mesma Belém onde sofremos por conta da irresponsabilidade administrativa do sr. prefeito?
Qualquer um que atrase seus impostos paga multas, sofre sanções.
Por que a prefeitura comete esses absurdos e nada acontece? Resta o voto!
Eutália Rodrigues atropela Helder em Ananindeua

Mais dia, menos dia ela será informada de que poderá ser considerada persona non grata do município de Ananindeua, governado por Helder Barbalho (PMDB).
Quando for informada de que receberá a comenda, basta fazer as luzes no cabelo, engomar o fato e partir para a Câmara de Ananindeua, onde será destaque na homenagem que vão lhe prestar.
Recebendo ou não o título de persona non grata, o certo é que Helder e Daniela, sua mulher, titular da Secretária de Cidadania, Assistência Social e Trabalho do município, estão porraqui com Eutália.
Estão com ódio dela no coração.
E tanto é que Helder e Daniela já foram diretamente fuxicar de Eutália em Brasília, onde tiveram audiência com o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias. (Comprovem na foto acima, extraída do site da Prefeitura de Ananindeua. Helder e Daniela foram escoltados pela deputada federal Elcione Barbalho, do PMDB).
E tanto é assim que levaram ao ministro um relatório contando e provando, tim-tim por tim-tim, que a área de assistência de social de Ananindeua vem sendo sistematicamente discriminada por dona, aliás, pela doutora Eutália.
E tanto é assim que o ministro Patrus Ananias já advertiu Eutália para que, digamos, dê uma maneirada nas retaliações a Ananindeua.
E tanto é assim que, depois da advertência, Eutália foi pessoalmente a uma reunião em Ananindeua, na última sexta-feira, e lá ouviu de corpo presente as críticas a discriminações que Ananindeua considera estar sofrendo.
E tanto é assim que o município de Ananindeua já entrou com pelo menos quatro representações no Ministério Público contra o governo do Estado, tudo por conta de certas coisas que Sua Excelência, a secretária Eutália Rodrigues, vem fazendo.
E o que ela vem fazendo?
A Secretaria de Assistência Social de Ananindeua que o diga.
O que Eutália fez? Nada.
Primeiro, a Prefeitura de Ananindeua há muito planeja construir um centro de convivência para idosos, que teria como sede um belo sítio nos arredores do município.
O governo Helder pediu o espaço ao governo do Estado – à doutora Eutália, seja bem dito -, que recusou a cessão do local, sob a alegação de que o próprio Estado construiria ali um centro de convivência para os idosos.
E o que aconteceu?
Nada.
Nada aconteceu.
Doutora Eutália não construiu o centro de convivência.
Resultado?
As verbas federais repassadas para isso, em torno de R$ 160 mil, foram simplesmente devolvidas, porque não utilizadas.
O governo de Ananindeua alega que até agora, mesmo posto de escanteio por Eutália, já construiu com recursos próprios nada menos que oito Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), que prestam serviços assistenciais de proteção básica a segmentos da população, inclusive idosos carentes.
Dinheiro destinado a outros municípios
Não é só.
Um segundo episódio desgastou as relações entre o governo de Ananindeua e a secretaria de Eutália.
É que o governo federal repassou ao município de Ananindeua R$ 500 mil de verbas oriundas do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), destinado à qualificação profissional dos profissionais de segurança pública e justiça criminal.
O dinheiro foi transferido para a Sedes, que deveria repassá-lo ao município de Ananindeua.
Mas foi parar em outros municípios.
E Ananindeua ficou a ver navios.
Ou melhor: ficou a ver R$ 500 mil.
É só?
Não.
Tem mais.
Eutália é acusada pela Secretaria de Assistência Social de Ananindeua de impedir que a administração municipal receba regularmente repasses de R$ 18 mil para a construção de mais um CRAS.
Para negar os recursos a Ananindeua, a Sedes teria apresentado um relatório informando que o município não poderia se habilitar porque mostrou desinteresse em receber as verbas, para isso deixando de apresentar a documentação necessária.
Resultado: com base em todas essas ocorrências, Helder e a mulher botaram o pé no jato – como diriam os coleguinhas das colunas sociais – e foram fuxicar, ao vivo e em cores, ao ministro Patrus Ananias.
E, além disso, entraram com quatro representações junto ao Ministério Público de Ananindeua.
Sua Excelência dona Eutália, ou melhor, a doutora Eutália Rodrigues tem agora que se explicar.
Tem que se explicar ao ministro Patrus Ananias.
E tem que se explicar aos Barbalho – Helder e Daniela – de Ananindeua.
Edilza sela desligamento da DS. Em carta contundente.

Está fora não do Partido dos Trabalhadores, mas da Democracia Socialista, a DS, tendência petista a que pertencem, entre outros, a governadora Ana Júlia e Sua Excelência o chefe da Casa Civil, Cláudio Puty, pré-candidato ao governo do Estado e segundo nome mais importante do Estado.
Edilza, ao contrário do que se especulou, não se filiará ao PCdoB, nem a outro partido.
Permanecerá petista, mas pertencente ao campo “Mensagem ao Partido”.
Sua saída foi consumada na semana passada por meio de uma carta.
Uma carta que contém termos duros.
Duríssimos.
Contundentes.
Na carta, Edilza narra toda a sua trajetória que a mantém na condição de petista histórica.
Lembra sua intensa participação no movimento social, nos difíceis anos de chumbo.
Ressalta que em todos os cargos que ocupou revelou transparência, ética, senso de gestão profissional e compromisso com a eficiência.
Afirma ter-se conduzido com lealdade tanto em relação ao governo Ana Júlia como em relação à própria DS.
Confessa ter sido vítima de disputas internas na tendência.
E reafirma seu propósito de manter sua candidatura a deputada estadual, na eleição do próximo ano.
Bordalo avisa: “Não vamos ficar parados”
E Bordalo avisa: “Não vamos ficar parados”
Abaixo, a postagem:
Pelo que pude assuntar da conversa entre a governadora Ana Júlia Carepa e o prefeito Duciomar Costa, acontecerão desdobramentos de grande relevância no tabuleiro da política estadual, tanto no que se refere ao Plano Político Administrativo ao encontrar uma equação satisfatória para o impasse da privatização do sistema de abastecimento de água na capital paraense, com intuito de recuperar os recursos destinados a melhoria do sistema de água, bem como o repasse da verba para as mãos da Cosanpa e, ao mesmo tempo, fortalecendo a esfera municipal. O tabuleiro também pode mudar o Plano da Política Eleitoral, com uma possível aliança de Dudu com Ana Júlia.
Neste mesmo Plano continuamos aguardando o PMDB para conversar, já que é mais um aliado importante para as próximas eleições. Um aviso para quem ainda desconfia: não vamos ficar parados.
Para ler outras apreciações do deputado petista sobre a conjuntura política, clique aqui e aqui.
Sudeste do Pará rejeita prisão de comandante da PM
A região sudeste do Estado está reagindo contra a prisão, na quinta-feira passada, do comandante da Polícia Militar de Rondon do Pará, capitão Dayvid Sarah Lima.
Ele foi preso e levado para o 4º Batalhão de Polícia Militar, em Marabá, onde se encontra, por determinação do juiz Gabriel Costa Ribeiro, que expediu o mandado de prisão.
O magistrado acusa o capitão de ter liderado uma invasão armada ao Fórum da cidade, após a condenação de três policiais militares, na tarde da quarta-feira. Em sua defesa, Dayvid alega que tudo se trata de um mal entendido, uma vez que ele teria ido ao fórum para tratar de assunto diverso.
De acordo com o juiz, o capitão liderou a invasão com cerca de 15 policiais militares que, exaltados e armados, desrespeitaram autoridades e intimidaram o promotor de Justiça, servidores, advogados e as pessoas que estavam no local. O motivo da revolta dos policiais teria sido a publicação da sentença de condenação de três policiais militares, acusados de tortura, concussão e abuso de autoridade.
Dayvid disse, ainda na delegacia de Rondon do Pará, que a cidade inteira não dispõe de um efetivo de 15 policiais militares. A guarnição que o acompanhava, de três policiais, estava armada pois é assim que todos andam normalmente quando em serviço, mas ninguém tinha a intenção de constranger ou ameaçar o juiz.
Sem “qualquer tipo de exorbitância”
O YouTube mostra uma entrevista em que o promotor Januário Dias, da Comarca de Rondon do Pará, diz que a prisão do militar foi decretada de ofício pelo magistrado e afirma não ter visto qualquer exacerbação na conduta de Davyid.
“O juiz ficou muito nervoso, porque imaginou que os policiais estivessem ali até mesmo para arrostar (afrontar) uma decisão. O capitão esteve aqui na promotoria. Conversou comigo educadamente. Em nenhum momento, demonstrou qualquer tipo de exorbitância. [...[ Ele veio aqui pegar uma cópia da sentença para levar até os advogados dos acusados”, diz o promotor.
O blog recebeu uma carta em que o promotor Roberto Joaquim da Silva Filho critica a decisão judicial de mandar prender o oficial da PM.
Ele escreve a carta na condição de “um cidadão indignado e que por acaso está promotor de Justiça em exercício, enquanto 2° promotor de Justiça Criminal de Ananindeua”.
Diz o membro do MP que Dayvid Lima “pode estar sendo alvo de uma conjunção de fatores derivados de interpretações no mínimo equivocadas, como, por exemplo, ser alvo de acusação de dar causa ou ser agente de conduta delituosa sobre a qual jamais sequer cogitou em perpetrar”.
Acrescenta que, “se o fato sobre o qual fez reverberar a mídia, por provocação do Magistrado pretensamente vítima de suposta conduta criminosa perpetrada pelo indigitado Capitão PM/PA, for verdadeiro, então não há crime na esfera da Justiça Estadual a averiguar, porquanto a conduta do suposto agente se subsumiria ao Código Penal Militar (seria, em tese, delito militar, cabendo à Justiça Militar processar e julgar o delito em tese sugerido, por força do que dispõe o art. 124 da Carta Republicana).”
Na região sudeste do Pará, circulam manifestações de solidariedade ao militar, emitidas pelo Sindicato dos Produtores Rurais de Rondon do Pará, pela Associação Agropecuária Rondonense e pelo Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Rondon e Sudeste do Pará.
Além disso, há manifestação de solidariedade assinada por Sidnei Moreira de Sousa, prefeito de Bom Jesus do Tocantins; Hidelfonso de Abreu Araújo, prefeito de Abel Figueiredo; Paulo Sérgio de Lima Batista, presidente da Câmara Municipal de Rondon do Pará; Luiz Carlos de Sousa Silva, presidente da Câmara de Bom Jesus do Tocantins; e por Calos Alberto Brito de Amorin, presidente da Câmara Municipal de Abel Figueiredo.
Clique aqui para ler a manifestação do promotor
Clique aqui para ler o manifesto de prefeitos e presidentes de Câmara
Audiência aprova medidas para agilizar questão da Codebar
Como a Codebar foi liquidada em 2007, a área passou a ser alvo de litígio entre os liquidantes e os moradores do local. Por conta da liquidação, a empresa já teria realizado vários leilões para proceder a venda das áreas, mas os moradores reivindicam o seu direito à terra porque muitos vivem há mais de 50 anos no local.
Entre as medidas aprovadas durante a audiência, está a formação de uma comissão para verificar como está o andamento na justiça da Ação Civil Pública impetrada pelo Ministério Público Federal (MPF) para assegurar às comunidades tradicionais o direito de permanecerem em suas áreas de origem. Já foi concedida liminar favorável, mas ainda se aguarda uma decisão final do juiz, conforme informou o promotor César Augusto de Souza, representante do MPF na audiência. Também foi reivindicado o cancelamento dos próximos leilões marcados.
Outra decisão aprovada é a ida dessa mesma comissão à Brasília para verificar como está a situação da Codebar no âmbito dos Ministérios do Planejamento e do Meio Ambiente. Além disso, serao senador José Nery (PSOL/Pa) que verifique a possibilidade de instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito no Senado para fazer um diagnóstico geral sobre a situação da Codebar.
O liquidante da Codebar, Orlando Pamplona, informou que os trâmites que vêm cumprindo são normais no processo de liquidação de qualquer empresa. “Como a União é herdeira de todos os ônus e bônus da Codebar, é ela que vai deliberar sobre todo o processo”, explicou. O representante da Secretaria do Patrimônio da União, Newton Miranda reforçou, dizendo que a função do liquidante é fazer o inventário da Codebar, cabendo à SPU a responsabilidade de resolver o problema. “Mas só podemos iniciar o nosso trabalho quando o senhor Orlando acabar o dele”, ressaltou. A proposta, segundo ele, é cadastrar as famílias que vivem nas áreas para fins de regularização fundiária. “Esse cadastramento já deveria ter sido feito”, cobrou Jordy.
Também foi deliberado que, dentro de dez dias, a comissão volta a se reunir para encaminhar novas questões que surgirem sobre o caso, com as famílias lutando pelos seus direitos. Cerca de duas mil pessoas participaram da audiência.
Fonte: Assessoria Parlamentar