Bolsonaro e Milton Ribeiro: o peixe grande e bagrinho em mais um escândalo de corrupção |
Bolsonaro, vamos e convenhamos, é uma nulidade em tudo, absolutamente tudo.
Inclusive, é claro, em política.
Na pele de Mito, aquele que seria o suprassumo da inteligência e da incorruptibilidade (só que não), o cidadão tem como princípio básico o de blindar auxiliares seus que patinam nos mais fortes indícios de corrupção e viram alvo de cobranças para que sejam demitidos.
Nessas situações, Bolsonaro prefere assumir o ônus político, mas não demite os suspeitos. E não os demite apenas para firmar uma autoridade que já perdeu há muito tempo, tantas são as atrocidades que tem cometido desde que assumiu o cargo.
Assim tem sido diante dessas denúncias repelentes, repulsivas, de que o ministro da Educação, Milton Ribeiro, deixou-se orientar por dois pastores que viraram intermediadores da liberação de verbas no ministério, com a chancela do prório Bolsonaro.
Até a bancada evangélica quer a cabeça do ministro. Mas Bolsonaro, o sábio, diz que não o afastará.
E todo mundo acredita que ele é sábio. Mas enganam-se todos os que pensam assim.
O sábio está apenas com medo.
Bolsonaro, desta vez, tenta blindar-se a si mesmo. Tenta passar a impressão de que seu nome, como sempre se diz nessas ocasiões, foi citado indevidamente em conversas escabrosas que vazaram em áudios. Tenta enganar todo mundo de que não tem nada a ver com o peixe.
Mas tem.
Bolsonaro é o personagem central de mais esse escândalo de corrupção em seu governo.
É esse cidadão que precisa ser investigado.
Milton Ribeiro, nessa história toda, é o subalterno, é o peixe pequeno, é o bagrinho que seguiu a orientação do chefe, dando poderes a pastores para atuarem como lobistas, sendo que um deles, como já amplamente demonstrado, aceitava como agrado nem que fosse, ora vejam só, um quilo de ouro.
Esse é o governo Bolsonaro, o incorruptível.
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