Continua viralizando - e como - nas redes sociais um vídeo que tem tudo para ser a proclamação mais comovente e enternecedora, como também mais imorredoura, da fidelidade de um polítco àqueles que julga serem as lideranças que merecem toda a reverência possível.
O vídeo, esse aí que você pode conferir acima, tem como protagonista a prefeita de Marituba, Patrícia Mendes, que no último sábado (19) comoveu e enterneceu a plateia que compareceu ao ato de entrega da Usina da Paz, no bairro de Nova União, no município que a gestora governa.
Estavam lá, além do governador Helder Barbalho, sua mulher, Daniela, a deputada federal Elcione Barbalho e o deputado Chicão, presidente da Assembleia Legislativa, além de apoiadores da prefeita.
Comovida e enternecida, Patrícia Mendes derreteu-se em agradecimentos, ou melhor, em declarações explícitas e literais de servilismo político.
Foram declarações tão explícitas, tão literais, comoventes, enternecedoras e servis que, conforme conta ao Espaço Aberto um emedebista sem mandato, até mesmo alguns assessores de Helder ficaram de certa forma constrangidos (ou com vergonha alheia, conforme dizemos) diante do pronunciamento tão servil da prefeita.
"Quero finalizar minha fala, governador, reafirmando o meu compromisso com o senhor, dizendo que o senhor, deputado Chicão, senador Jáder Barbalho, deputada Elcione, primeira-dama do estado, Daniela Barbalho: contem com essa serva - leal, fiel e principalmente obediente. Eu jamais, jamais vou reivindicar uma decisão sua (sic), jamais vou desobeder uma decisão sua", disse a prefeita, arrancando gritinhos da plateia.
Patrícia Mendes é, de fato, a serva fiel que não perde a oportunidade de comover meio-mundo com explícitas demonstrações de servilismo. Mas, quando contrariada, é capaz até de ir pessoalmente a emissoras de rádio para travar um, digamos assim, embate direto, frente a frente, cara a cara com seus críticos, que ela trata como detratores.
Foi assim em outubro do ano passado, quando Sua Excelência foi até a Rádio Umarí FM acompanhada de sua equipe de trabalho e entrou filmando o radialista Jorge Paulino, que apresentava o programa “Falando A Verdade”. Patrícia o acusou de tê-la desrespeitado e disse que ele era pago para falar mal dela e de sua família.
É assim.
Agora, é só esperar que o servilismo se transforme em apoio do estado para mais obras em Marituba.
Não é comovente fazer política assim?
Nenhum comentário:
Postar um comentário