Bia Kicis, deputada federal do PSL-DF, é uma das bolsonaristas mais fanáticas que integram a Câmara.
Nesta terça-feira (02), ela foi indicada para presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o mais importante colegiado do Legislativo, eis que sua atribuição é a de aferir a constitucionalidade das matérias em tramitação na Casa.
A parlamentar é uma das investigadas no Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito das fake news, comandado pelo ministro Alexandre de Moraes.
Em dezembro do ano passado, ela escreveu no Twitter que as vacinas contra a COVID-19 "podem afetar o DNA", sem apresentar nenhuma pesquisa científica que embase o seu comentário.
Nas redes sociais, não foram poucas as vezes que compartilhou conteúdo enganoso sobre a pandemia de Covid-19, além de pregar contra o uso de máscaras e o distanciamento social.
Kicis é autora, inclusive, de um projeto que desobriga o uso de proteção individual para evitar a contaminação por novo coronavírus.
A deputada também fez comemorações públicas sobre o fim do lockdown em Manaus e parabenizou a população que se mobilizou contra a restrição. Semanas depois, os manauaras viveram o colapso do sistema de saúde.
Um dos projetos que a deputada apresentou na Câmara no primeiro dia de trabalho como parlamentar foi uma nova versão do projeto Escola sem Partido. A proposta torna mais rígido o controle do professor em sala de aula, prevendo inclusive como “improbidade administrativa” o desrespeito a dispositivos previstos.
Bia Kicis é alvo de uma notícia-crime no STF pelo suposto crime de racismo. Ela foi denunciada pela postagem em que ironizou a procura por emprego de Sergio Moro e Henrique Mandetta, após ambos pedirem exoneração do governo. Ela coloriu os rostos dos dois de preto, em alusão à necessidade de cotas.
Esse é um retrato, digamos assim, em 3x4 de Bia Kicis.
Você quer ser como ela?
Quer ganhar a presidência da mais importante comissão técnica do Legislativo?
Seja da turma de Arthur Lira.
E tenha, como ela tem, uma espécie de ficha corrida parlamentar.
Um comentário:
Felizmente, não será presidente da CCJ.
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