A Ponte União (ex Moju), inaugurada nesta sexta-feira (31) pelo governo do estado
vai entrar para o Guiness Book, o
Livro dos Recordes.
É o que se presume da propaganda oficial, amplamente
disseminada pelos jornais de Belém e pelas redes sociais – as oficiais e as
oficiosas.
Entre os supostos recordes listados, aponta-se o
tempo recorde de reconstrução, em apenas nove meses, do trecho de 200 metros
que desabou no ano passado, quando uma embarcação bateu numa das pilastras da
ponte.
Outro suposto recorde: 600 trabalhadores
trabalhando dia e noite, sem que nenhum acidente de trabalho tenha sido
registrado.
Grande!
Agora, recorde por recorde, provavelmente temos
um outro: em apenas 35 dias – 35 dias, repita-se – após ser inaugurada pelo
governador Helder Barbalho a duplicação da ponte sobre o Rio Sampaio, em
Salinas, uma de suas cabeceiras já está sendo corroída por sérios problemas de
erosão.
A ponte foi duplicada juntamente com a rodovia
que ela integra, a PA-144, uma estrada de 9 km que liga as praias do Faro Velho
e do Atalaia. As obras foram executadas pelo governo do estado, a um custo de
R$ 24 milhões liberados pelo governo federal.
Como se pode ver nas imagens desse vídeo,
remetido para o Espaço Aberto, parte
da cabeceira da ponte já desabou e a água da chuva e chegou a ter sua base de
sustentação bastante danificado.
Nesta sexta-feira (31), os reparos já estavam em andamento (vejam na imagem abaixo, remetida por leitor do blog).
Nesta sexta-feira (31), os reparos já estavam em andamento (vejam na imagem abaixo, remetida por leitor do blog).
Como se pode constatar em matéria
disponível na própria Agência Pará, as obras de duplicação - da ponte e da estada - mereceram o seguinte comentário do secretário
de estado de Transportes, Antônio Pádua de Andrade: "É uma das
prioridades do governo melhorar as nossas estradas. Aqui nesse trecho, que leva
para as praias, representa uma grande mudança. Essa melhoria vai potencializar
o turismo, levando fluidez ao trânsito e dando mais conforto e segurança para a
população".
Alvíssaras!
Um recorde de excelência, sem dúvida.
Essa
excelência será igual à da Ponte União?
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