Sérgio Cabral impôs-se um novo hobby: delatar geral.
Com isso, pretende reduzir suas penas, que já
ascendem a 200 anos.
Em audiências com Marcelo Bretas, tem
escancarado o coração.
Já disse, ele próprio, que recebeu propinas,
sim.
Esse era o segredo mais bem guardado desta
República. Até Cabral confessar essa culpa que o atormentava (ah, coitado),
ninguém, ninguém mesmo acreditava que ele tivesse devastado os cofres públicos
do Rio.
Advogados de Cabral talvez ainda não tenham dito
pra ele o seguinte: delatar, qualquer um delata. Mas é preciso comprovar o conteúdo
das delações.
Do contrário, os 200 anos de perdão que ele quer
continuarão os 200 anos de prisão.
Pois é.
Ao que se diz, Cabral vem aí de novo. Com nova
delação embaixo do braço.
O “Jornal da Manhã”, noticioso mais importante,
mais ouvido e mais tradicional da Jovem Pan, de São Paulo, antecipou na última
sexta-feira (05) que Cabral deverá implicar a família Barbalho em esquema de
propinas que envolveria a construção da Linha 4 do Metrô, no Rio.
Veja o vídeo acima, disponível no portal da
Jovem Pan e circulando freneticamente nas redes sociais.
Em maio de 2017, se vocês estão lembrados, um
delator da JBS, o executivo Ricardo Saud, disse que a empresa pagou R$ 35
milhões para comprar o apoio de senadores do Pará. Entre os citados, o senador
Jader Barbalho (MDB-PA). Veja o vídeo abaixo.
Em junho do ano passado, o ministro do Supremo Alexandre
de Moraes enviou ao Tribunal Regional Eleitoral do Pará um inquérito que apura
supostas doações ilegais de campanha a Helder Barbalho (MDB), hoje governador,
e ao senador Paulo Rocha (PT). De acordo com a denúncia, eles teriam solicitado
contribuições irregulares à empresa Odebrecht durante a campanha eleitoral de
2014.
Tanto
Jader, como Helder e Paulo Rocha têm negado enfaticamente qualquer envolvimento
nos esquemas de corrupção denunciados.
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