domingo, 5 de maio de 2019

Cabral estaria pronto para delatar a família Barbalho. Mas ele provará?


Sérgio Cabral impôs-se um novo hobby: delatar geral.
Com isso, pretende reduzir suas penas, que já ascendem a 200 anos.
Em audiências com Marcelo Bretas, tem escancarado o coração.
Já disse, ele próprio, que recebeu propinas, sim.
Esse era o segredo mais bem guardado desta República. Até Cabral confessar essa culpa que o atormentava (ah, coitado), ninguém, ninguém mesmo acreditava que ele tivesse devastado os cofres públicos do Rio.
Advogados de Cabral talvez ainda não tenham dito pra ele o seguinte: delatar, qualquer um delata. Mas é preciso comprovar o conteúdo das delações.
Do contrário, os 200 anos de perdão que ele quer continuarão os 200 anos de prisão.
Pois é.
Ao que se diz, Cabral vem aí de novo. Com nova delação embaixo do braço.
O “Jornal da Manhã”, noticioso mais importante, mais ouvido e mais tradicional da Jovem Pan, de São Paulo, antecipou na última sexta-feira (05) que Cabral deverá implicar a família Barbalho em esquema de propinas que envolveria a construção da Linha 4 do Metrô, no Rio.
Veja o vídeo acima, disponível no portal da Jovem Pan e circulando freneticamente nas redes sociais.
Em maio de 2017, se vocês estão lembrados, um delator da JBS, o executivo Ricardo Saud, disse que a empresa pagou R$ 35 milhões para comprar o apoio de senadores do Pará. Entre os citados, o senador Jader Barbalho (MDB-PA). Veja o vídeo abaixo.
Em junho do ano passado, o ministro do Supremo Alexandre de Moraes enviou ao Tribunal Regional Eleitoral do Pará um inquérito que apura supostas doações ilegais de campanha a Helder Barbalho (MDB), hoje governador, e ao senador Paulo Rocha (PT). De acordo com a denúncia, eles teriam solicitado contribuições irregulares à empresa Odebrecht durante a campanha eleitoral de 2014.
Tanto Jader, como Helder e Paulo Rocha têm negado enfaticamente qualquer envolvimento nos esquemas de corrupção denunciados.

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