quinta-feira, 8 de junho de 2017

O horror. O faroeste. Outra matança em Belém.


Um horror, não é?
Um verdadeiro horror.
Vá lá que Belém é palco de matanças diárias.
Se somarmos um homicídio aqui, outro acolá, mais dois adiante, dois ou três mais à frente, se somarmos, enfim, o número de pessoas mortas diariamente ou semanalmente em Belém, temos matanças permanentes.
Mas quando o modus operandi (perdoem o latinório), quando a matança é operada da forma como ocorreu na terça-feira (06) à noite, na Condor, aí temos a sensação de que estamos, realmente, numa terra de faroeste.
Cinco mortos - inclusive duas crianças - e dez pessoas baleadas enquanto assistiam a um jogo pela TV, conversavam com vizinhos, bebiam num bar ou ensaiavam para festas juninas.
Cidadãos tentando levar, digamos assim, uma vida normal, numa noite qualquer.
E todos se veem, em questão de segundos, atingidos aleatoriamente por homens encapuzados, que fecharam as duas saídas da Rua Nova II, entre Tupinambás e Apinagés.
Que horror!

Um comentário:

Anônimo disse...

Respostas "padrão":
- a PM faz rondas constantes na área;
- isso foi briga de traficantes por pontos de venda;
- a puliça abriu RIGOROSO INQUÉRITO
- blá, blá, blá.

Próximo "presunto, lá tá um corpo estendido no chão...