Um horror, não é?
Um verdadeiro horror.
Vá
lá que Belém é palco de matanças diárias.
Se somarmos um homicídio aqui, outro acolá, mais
dois adiante, dois ou três mais à frente, se somarmos, enfim, o número de
pessoas mortas diariamente ou semanalmente em Belém, temos matanças
permanentes.
Mas quando o modus
operandi (perdoem o latinório), quando a matança é operada da forma como
ocorreu na terça-feira (06) à noite, na Condor, aí temos a sensação de que
estamos, realmente, numa terra de faroeste.
Cinco mortos - inclusive duas crianças - e dez pessoas baleadas enquanto assistiam
a um jogo pela TV, conversavam com vizinhos, bebiam num bar ou ensaiavam para
festas juninas.
Cidadãos tentando levar, digamos assim, uma vida normal, numa noite qualquer.
E todos se veem, em questão de segundos,
atingidos aleatoriamente por homens encapuzados, que fecharam as duas saídas da
Rua Nova II, entre Tupinambás e Apinagés.
Que horror!
Um comentário:
Respostas "padrão":
- a PM faz rondas constantes na área;
- isso foi briga de traficantes por pontos de venda;
- a puliça abriu RIGOROSO INQUÉRITO
- blá, blá, blá.
Próximo "presunto, lá tá um corpo estendido no chão...
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