O Tribunal Superior Eleitoral definiu, nesta terça-feira (9/8), que a primeira pergunta que o eleitor paraense irá responder no plebiscito sobre a divisão do Pará é se ele é a favor ou não da criação do estado do Tapajós. Em seguida, responderá se é a favor ou não da criação do estado de Carajás. O plebiscito está marcado para o dia 11 de dezembro, e a participação é restrita aos paraenses, como noticia a Agência Brasil.
O sorteio da ordem das perguntas foi feito na noite desta terça-feira, em sessão no TSE, que também definiu os números que deverão ser digitados na urna eletrônica para representar o sim ou o não. Quem for contra a divisão, deve digitar 55, e os favoráveis devem digitar 77. Os números precisarão ser digitados duas vezes para responder a cada uma das perguntas.
A terceira parte do sorteio decidiu sobre a utilização de cédulas de papel nos casos em que as urnas eletrônicas precisarem ser substituídas por alguma falha. Cédulas brancas serão usadas para decidir sobre a criação de Carajás, e cédulas amarelas sobre a criação de Tapajós.
Prós e contrasApesar da decisão do TSE, o movimento pró-emancipação do Tapajós e Carajás defende que apenas os moradores da região devam opinar. O caso ainda será discutido em ação no Supremo Tribunal Federal. Há ainda quem defenda que todo o estado do Pará deva participar do plebiscito ou todo o país. A Lei Complementar 9.709/98 diz que a eleição será em todo o estado, mas o parágrafo 3º do artigo 18 da Constituição prevê que a consulta deve ouvir a “população diretamente interessada”.
Os pró Carajás/Tapajós argumentam que há ainda grandes gastos financeiros envolvidos na campanha. Tanto o montante do custo quanto o teto mudariam conforme a abrangência do plebiscito, além da estratégia de campanha numa região onde, pelas distâncias enormes, o meio de transporte mais usual é o avião.
Os defensores da emancipação temem que a consulta seja realizada em todo o estado. Como os 4,6 milhões de habitantes do norte do Pará não vivem a realidade dos moradores de Carajás, sustentam, muitos podem votar contra a emancipação da região ou simplesmente deixar de ir às urnas em 11 de dezembro. Para ser validado, o plebiscito deve ter maioria absoluta dos votos — 50% mais um. A região sudeste do atual Pará tem 1,6 milhão de habitantes, que representa apenas 21% dos paraenses.
O professor de políticas sociais da Universidade Federal do Pará (UFPA) Carlos Maciel entende que o estado todo tem que ser ouvido. “A separação vai implicar na gestão do novo Pará, não vai envolver só o lugar (Carajás). Quem está defendendo o plebiscito na área emancipanda, está considerando apenas o elemento pessoal”. Maciel é contrário à divisão do Pará nas atuais circunstâncias. “Penso que, no futuro, deve haver a divisão. Mas a solução atual não é só partilhar o estado para atender interesses políticos”, acredita.
Carlos Maciel acha possível descentralizar as ações do governo sem modificar o território. Ele exemplificou com as ações de interiorização da Universidade Federal do Pará: “A universidade está construindo campi no interior do estado. Aos poucos ganharão independência e ajudarão a desenvolver outros polos. Aí, talvez, se torne necessária a divisão”. Maciel acredita que uma decisão precipitada pode multiplicar a desigualdade do Pará por três estados.
Território dividido
O debate começou há mais de 20 anos quando o Congresso Constituinte acolheu diversas demandas de desmembramento e estabeleceu na Constituição Brasileira um rigoroso e amplo rito de consulta que, no caso de Carajás, envolve o voto popular e a deliberação de duas casas do Congresso Nacional e da Assembleia Legislativa do Pará.
Mais recentemente, no mês de maio, foi aprovado na Câmara dos Deputados e no Senado o Projeto de Lei 159-B que prevê a criação do estado do Carajás, de autoria do deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA), apensado ao PL do ex-senador Leomar Quintanilha. Esses projetos propõem o plebiscito marcado para dezembro. Após a votação, a Assembleia Paraense será ouvida e o Congresso Nacional votará a Lei Complementar.
O fenômeno da divisão territorial ocorre desde a época colonial no Brasil, sob a perspectiva de se descentralizar o poder, estimular a economia local, assegurar a autonomia de regiões que possuem identidade cultural própria. Os casos do Mato Grosso do Sul (1975), Rondônia (1981), Tocantins (1989) são os exemplos mais recentes de desmembramento no país.
Pará hoje
O estado do Pará vive hoje um processo contraditório. Por um lado, se consolida no cenário nacional pelo acelerado crescimento econômico, a frente do ranking de exportação do país. Por outro lado, carrega um dos piores índices de desenvolvimento humano e social.
A economia paraense está em plena expansão, hoje com um promissor polo industrial e uma sólida economia de mineração que fez o estado registrar nos cinco primeiros meses de 2011 o segundo maior superávit (US$ 4,416 bilhões) do país, perdendo apenas para Minas Gerais (US$ 5,886 bilhões).
Considerado o segundo maior estado do Brasil em dimensão territorial, o Pará tem hoje 143 municípios e 7,1 milhões de habitantes. O estado apresenta um quadro altamente concentrado de riquezas e investimentos públicos.
Das dez regiões mais pobres do Brasil, cinco estão no Pará. Estudo do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará — Idesp — mostra que a região prevista para Carajás recebe somente 4,7% dos gastos públicos estaduais em segurança, hoje fortemente marcada por conflitos agrários e considerada seis vezes mais violenta do que o estado de São Paulo (Ministério da Justiça/2011).
Ainda segundo o Idesp, são baixíssimos os gastos com educação e desporto (1,3%) e transporte (10%). A enorme diferença de repasses de recursos públicos costuma ser explicada pelo baixo contingente populacional e peso da economia, embora a região ocupe o 13º lugar no ranking do PIB e tenha população maior do que oito estados do país.
O sorteio da ordem das perguntas foi feito na noite desta terça-feira, em sessão no TSE, que também definiu os números que deverão ser digitados na urna eletrônica para representar o sim ou o não. Quem for contra a divisão, deve digitar 55, e os favoráveis devem digitar 77. Os números precisarão ser digitados duas vezes para responder a cada uma das perguntas.
A terceira parte do sorteio decidiu sobre a utilização de cédulas de papel nos casos em que as urnas eletrônicas precisarem ser substituídas por alguma falha. Cédulas brancas serão usadas para decidir sobre a criação de Carajás, e cédulas amarelas sobre a criação de Tapajós.
Prós e contrasApesar da decisão do TSE, o movimento pró-emancipação do Tapajós e Carajás defende que apenas os moradores da região devam opinar. O caso ainda será discutido em ação no Supremo Tribunal Federal. Há ainda quem defenda que todo o estado do Pará deva participar do plebiscito ou todo o país. A Lei Complementar 9.709/98 diz que a eleição será em todo o estado, mas o parágrafo 3º do artigo 18 da Constituição prevê que a consulta deve ouvir a “população diretamente interessada”.
Os pró Carajás/Tapajós argumentam que há ainda grandes gastos financeiros envolvidos na campanha. Tanto o montante do custo quanto o teto mudariam conforme a abrangência do plebiscito, além da estratégia de campanha numa região onde, pelas distâncias enormes, o meio de transporte mais usual é o avião.
Os defensores da emancipação temem que a consulta seja realizada em todo o estado. Como os 4,6 milhões de habitantes do norte do Pará não vivem a realidade dos moradores de Carajás, sustentam, muitos podem votar contra a emancipação da região ou simplesmente deixar de ir às urnas em 11 de dezembro. Para ser validado, o plebiscito deve ter maioria absoluta dos votos — 50% mais um. A região sudeste do atual Pará tem 1,6 milhão de habitantes, que representa apenas 21% dos paraenses.
O professor de políticas sociais da Universidade Federal do Pará (UFPA) Carlos Maciel entende que o estado todo tem que ser ouvido. “A separação vai implicar na gestão do novo Pará, não vai envolver só o lugar (Carajás). Quem está defendendo o plebiscito na área emancipanda, está considerando apenas o elemento pessoal”. Maciel é contrário à divisão do Pará nas atuais circunstâncias. “Penso que, no futuro, deve haver a divisão. Mas a solução atual não é só partilhar o estado para atender interesses políticos”, acredita.
Carlos Maciel acha possível descentralizar as ações do governo sem modificar o território. Ele exemplificou com as ações de interiorização da Universidade Federal do Pará: “A universidade está construindo campi no interior do estado. Aos poucos ganharão independência e ajudarão a desenvolver outros polos. Aí, talvez, se torne necessária a divisão”. Maciel acredita que uma decisão precipitada pode multiplicar a desigualdade do Pará por três estados.
Território dividido
O debate começou há mais de 20 anos quando o Congresso Constituinte acolheu diversas demandas de desmembramento e estabeleceu na Constituição Brasileira um rigoroso e amplo rito de consulta que, no caso de Carajás, envolve o voto popular e a deliberação de duas casas do Congresso Nacional e da Assembleia Legislativa do Pará.
Mais recentemente, no mês de maio, foi aprovado na Câmara dos Deputados e no Senado o Projeto de Lei 159-B que prevê a criação do estado do Carajás, de autoria do deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA), apensado ao PL do ex-senador Leomar Quintanilha. Esses projetos propõem o plebiscito marcado para dezembro. Após a votação, a Assembleia Paraense será ouvida e o Congresso Nacional votará a Lei Complementar.
O fenômeno da divisão territorial ocorre desde a época colonial no Brasil, sob a perspectiva de se descentralizar o poder, estimular a economia local, assegurar a autonomia de regiões que possuem identidade cultural própria. Os casos do Mato Grosso do Sul (1975), Rondônia (1981), Tocantins (1989) são os exemplos mais recentes de desmembramento no país.
Pará hoje
O estado do Pará vive hoje um processo contraditório. Por um lado, se consolida no cenário nacional pelo acelerado crescimento econômico, a frente do ranking de exportação do país. Por outro lado, carrega um dos piores índices de desenvolvimento humano e social.
A economia paraense está em plena expansão, hoje com um promissor polo industrial e uma sólida economia de mineração que fez o estado registrar nos cinco primeiros meses de 2011 o segundo maior superávit (US$ 4,416 bilhões) do país, perdendo apenas para Minas Gerais (US$ 5,886 bilhões).
Considerado o segundo maior estado do Brasil em dimensão territorial, o Pará tem hoje 143 municípios e 7,1 milhões de habitantes. O estado apresenta um quadro altamente concentrado de riquezas e investimentos públicos.
Das dez regiões mais pobres do Brasil, cinco estão no Pará. Estudo do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará — Idesp — mostra que a região prevista para Carajás recebe somente 4,7% dos gastos públicos estaduais em segurança, hoje fortemente marcada por conflitos agrários e considerada seis vezes mais violenta do que o estado de São Paulo (Ministério da Justiça/2011).
Ainda segundo o Idesp, são baixíssimos os gastos com educação e desporto (1,3%) e transporte (10%). A enorme diferença de repasses de recursos públicos costuma ser explicada pelo baixo contingente populacional e peso da economia, embora a região ocupe o 13º lugar no ranking do PIB e tenha população maior do que oito estados do país.
17 comentários:
EU QUERO A EMANCIPAÇÃO !!!!
Não é hora de filosofar e sim de arregaçar as mangas e agir , temos até o dia 11 de dezembro , 4 meses que passam voando, não há tempo para lastimar , o momento é de ação, ação da sociedade, ação do comerciante da esquina, ação nas rodas de bares, ação dentro da família, ação dentro da igreja, ação nos comitês políticos e acima de tudo UNIÃO . o FUTURO É AGORA , NADA ESTÁ PERDIDO, PELO CONTRÁRIO , O CONTROLE ESTÁ NAS MÃOS DAS PESSOAS. Senhores bloqueiros, formadores de opinião, como se diz em espanhol, "movam el culo", reuniões, debates, comitês, donas de casas, comadres que ficam na janela, jovens, coroinhas, todos estão aí para ser motivados, mas se ficar a questão no "ser ou não ser", me desculpa a palavra "é foda" , o fracasso será das pessoas que não foram estimuladas para votar pelo SIM. Essa guerra só será perdida nas urnas se você , eu e todos fizerem corpo mole. Nada é impossível, basta "mover el culo". Vamos chorar ou ser guerreiros, Tapajós não precisa de fracos e sim de corações fortes pelo SIM , pela emancipação. Ame o Tapajós que a força sairá de dentro de si, tenha o orgulho de dizer eu quero um futuro melhor, crescimento, grandeza, dignidade, força, garra, motivação, ACORDA O GIGANTE TAPAJÓS QUE ELE REINARÁ NA BANDEIRA DESTE PAÍS.
O ESTADO DO TAPAJÓS NÃO É PARÁ.
Quando queremos emancipar do Pará , não é somente por causa do desgoverno estadual e sim também porque o próprio paraense do Pará é diferente do paraense do Estado do Tapajós…
A história do Pará é diferente da história do Tapajós…
E por último porque a nossa permanência agregada ao Pará foi imposta por séculos…... mais já está acabando, apenas 4 meses para o SIM....
TAPAJÓS E CARAJÁS DEVEM SER EMANCIPADOS.
SERÁ BOM PARA O PARÁ, SERÁ BOM PARA O BRASIL.
“A criação dos estados do Tapajós e Carajás é o maior projeto de desenvolvimento econômico do País que se discute hoje, temos que levar em conta os benefícios da região Norte e da Segurança nacional da Amazônia, acredito que esta estratégia que os municípios estão articulando, tem que ser feita urgentemente já que o nosso tempo é de cerca de 4 meses, para a realização do plebiscito”, Chega de colonialismo, vamos desenvolver a região do Tapajós e Carajás com mais política de investimentos e crescimento.
Se o Pará fosse dividido em
4 estados, Pará, Tapajós, Carajás e Calha Norte a região Amazônica teria muito mais representatividade na Câmara Federal e no Senado. A bancada Amazônica teria mais poder e poderia desenvolver a região como um todo. A Amazônia teria mais representatividade no cenário nacional acabando com a hegemonia do eixo São Paulo e Rio de Janeiro.
É hora da emancipação;
uma luta de quase 200 anos.
“Meu filho atingiu a maioridade.
Meu filho se formou.
Adeus filho amado.
… Vote SIM pelo Estado do Tapajós”. para a região Amazônia se desenvolver.
Adeus miséria, bem vindo ao maior projeto de desenvolvimento na Amazônia.
ESTADO DO TAPAJÓS JÁ.
O Estado do Tapajós tem lá sua legitimidade em querer se separar, já que se trata de uma luta de 200 anos.
O Estado do Carajás, nada a ver.
Vamos dividr em 2, ao invès de 3, serão 2, Tapajós e Pará.
Por isso digo SIM ao Tapajós e
NÂO ao Carajás.
PARÁ REMANESCENTE TAMBÉM IRÁ SE DESENVOLVER E CRESCER COM MAIS RECURSOS.
O novo Pará ficara com uma área de 245.000 km2, ou 20% do atual estado. Ele manterá 65% da população (4,6 milhões de habitantes) e 60% do PIB do Pará.
Então ele será pequeno? De forma alguma.
Vejamos: São Paulo tem 248.000 km², ou seja, o novo Pará terá quase o tamanho de São Paulo e será maior que os seguintes estados brasileiros: Rondônia, Roraima, Paraná, Acre, Ceará, Amapá, Pernambuco, Santa Catarina, Paraíba, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Alagoas e Sergipe.
Ele será pouco populoso? A população remanescente será maior que da Paraíba, Espírito Santo, Amazonas, Rio Grande do Norte, Alagoas, Piauí, Mato Grosso, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Sergipe, Rondônia, Tocantins, Acre, Amapá e Roraima. AQUI, uma planilha onde compilei dados do Tapajós e outros que peguei da Wikipédia sobre os estados brasileiros para fazer estas comparações.
As dimensões do Pará são colossais. Eu entendo que apenas assim comparando é que nos damos conta do que estamos tratando. Simplesmente de olhar num mapa, com as suas escalas colossais, não nos apercebemos, por exemplo, que Jacareacangá está a 1.154 km de Belém. E o que é isso?
Para termos idéia, na via rodoviária, a viagem São Paulo a Porto Alegre demanda percorrer 1.119 km, passando por dois estados (Paraná e Santa Catarina). E os 1.154 km são a distância na rota aérea. Quantos quilométricos são necessários na via rodoviária? Pesquisei no google maps, ele me informa não ser possível calcular.
Que dá para calcular, dá. Mas que o google maps deu essa resposta,
ALMIR GABRIEL APOIA O TAPAJÓS E A CRIAÇÃO DO ESTADO CALHA NORTE OU MONTE ALEGRE.
O ex-governador Almir Gabriel, que ocupou o Palácio dos Despachos entre 1995 e 2002, classificou a atual proposta de divisão de “burra”. Segundo ele, o ideal seria dividir o Estado em dois: a margem direita do Xingu seria o Pará remanescente e a margem esquerda o Tapajós. Almir defende ainda a criação do território do Calha Norte ou Monte Alegre, que, diz ele, em 50 anos poderia ser transformado em Estado.
O paraense tem orgulho do que ?
Da miséria que vive esse estado ?
O se o povo do Pará tive um pouco mais de realismo e menos emotividade, veria que o melhor para região é dividir o Pará em pelos menos duas regiões, a oeste Tapajós e a leste o Pará. Seriam no mínino duas frentes de luta lá em Brasília para desenvolver melhor a Amazônia. Se pararem para pensar , será o maior investimento no território do Pará. O Pará se livra do lado pobre, e o lado pobre tenta se desenvolver com mais investimentos cobrados lá em Brasília.
Digo SIM ao Pará remanescente, que irá se livrar dessa choradeira do oeste.
Digo SIM ao Tapajós que terá oportunidade de crescimento com investimentos do governo federal.
Isso sim é somar com inteligência.
Convem não esquecer que o SIM ou o NÃO são apenas consultas do que pensa a população, NÃO É DECISÃO a favor ou contra.
No Congresso Nacipnal é que o assunto se define e, aí sim, começa a definição.
Bom lembrar, também, do Amapá, que foi Pará, tornou-se Território, tornou-se Estado e as mazelas são ainda maiores que antes e, mais ainda, continua ao abrigo da União.
O caminho é longo e é bom os políticos-abutres não ficarem cheirando a carniça antes do boi ser abatido.
Nascido no nordeste do Pará. Sou paraense nato. Sou amazônida. Mesmo morando em Belém sou favorável ao SIM pelo Tapajós. Eu disse Tapajós. Eles merecem a emancipação. Tenho centenas de colegas que vivem em Belém, mas são do Oeste do Pará. Vieram em busca das letras, vieram em busca de dias melhores. A certeza que a colõnia tapajônica é forte na RMB vai fazer a diferença na hora do SIM.
Na boa, sou favorável à divisão, mas ela não passa. Agora um cenário futuro é preocupante pós-plebiscito. O Pará vai continuar grande geograficamente, mas a divisão está escancarada: social, cultural, econômica, política, eleitoral etc. Sinistro. O slogan da união vai ficar só no slogan.
como eleitor, me posiciono contra, e acredito que os que opinam pela divisão, certamente são políticos ávidos por mais cargo públicos, PAGOSCOM O NOSSO DINHEIRO PARCO, e empresas empenhadas em ter nas mãos estados fracos e sem poder de articulação, PARA DEVASTAR O POUCO QUE AINDA RESTA, enqunato o povão NADA. portanto, DIGAM NÃO A DIVISÃO!!!
É hora da emancipação;
“Meu filho atingiu a maioridade.
Meu filho se formou.
Adeus filho amado.
… Vote SIM pelo Estado do Tapajós”. para a região Amazônia se desenvolver.
Adeus miséria, bem vindo ao maior projeto de desenvolvimento.
Estado do Tapajós Já.
Certo. Vamos fazer o seguinte: aprova-se o esquartejamento do Estado, mas os dois monstrengos que se separarem serão os únicos responsáveis pelos seus bilionários gastos. A União não investirá um tostão na criação dos novos estados e os felizes aproveitadores das novas mordomias serão regiamente recompensados pelas populações dos novos eldorados. E ainda terão que indenizar o remanescente Estado do Pará pelos investimentos feitos enquanto ainda pertenciam ao velho Estado. E viveremos todos felizes para sempre...
A União será brigada a investir. E nós do Pará dividido seremos felizes sim sem essa violência e essa poluicão de Carajás. Já cheiraste o ar em Marabá no verão? Faz uma viajenzinha pra sentir... E os abutres contra a divisão? Conheces?
Sou belenense e já estou de saco cheio da choradeira do oeste do Pará.
Se eles não querem ser paraense, então que eles fiquem para lá com seus problemas, que nossa região vai se desenvolver melhor sem eles.
Como são chatos esses supostos tapajoara, se é assim que se dizer o povo do oeste do estado
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