Depois da decisão do Tribunal Superior Eleitoral que barrou por 5 a 2 a candidatura do deputado federal Jader Barbalho (PMDB) ao Senado, os peemedebistas se dividem entre uma meia certeza e uma certeza.
A meia certeza é quanto à possibilidade de prosperar, no Supremo Tribunal Federal (STF), recurso extraordinário que pedirá a reforma da decisão do TSE, para permitir que Jader fique a salvo da Lei da Ficha Limpa e, com isso, tenha sua candidatura confirmada.
O posicionamento do Supremo sobre as novas regras das inelegibilidades ainda é uma incógnita.
Conhece-se claramente apenas os posicionamentos dos ministros Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski (na foto), favoráveis à retroatividade da lei, e do ministro Marco Aurélio Mello, contrário. Todos têm votado dessa forma no TSE e, portanto, não deverão mudar de posição no Supremo.
Suspeita-se que os ministros Celso de Mello, Gilmar Mendes e Ayres Britto também sejam contrários à vigência da lei para estas eleições. Ainda não se sabe como vão se posicionar os ministros Ellen Gracie, Joaquim Barbosa, Cezar Peluso e Dias Toffoli.
Se essa é, repita-se, uma meia certeza, de outro lado os aliados de Jader estão com uma certeza, com uma convicção: será necessário redobrar os esforços para evitar estragos disseminados na candidatura do deputado.
Isso porque será difícil explicar aos eleitores dos mais longínquos rincões deste Pará continental que a candidatura do deputado, muito embora barrada por um tribunal, ainda está valendo.
Em resumo: antes dessa decisão, Jader se elegeria sem que fosse necessário subir num palanque para pedir votos.
Agora, não. É preciso que arregace ainda mais as mangas e saia a campo, sobretudo para explicar que, apesar da decisão do TSE, ainda está no páreo.
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