O Independente de Tucuruí, campeão paraense inédito.
Apesar das pitonisas.
A foto, de Marcelo Seabra, está na primeira página de O LIBERAL desta segunda-feira.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Falta um qualificativo no perfil da secadora emérita
Em seu perfil no Twitter, Marly Quadros se apresenta assim:
Jornalista de vida dupla (calma, é pq tenho dois empregos), mãe da Marina, mulher do Augusto e que ainda acha que o mundo um dia vai dar certo.
Cara Marly.
A partir de agora, convém acrescentar: Uma artista na arte de secar.
Fora de brincadeira.
Ah, sim.
O mundo vai dar certo, sim.
Já deu para o Galo Elétrico, contra todas as previsões das pitonisas.
Hehehe.
Jornalista de vida dupla (calma, é pq tenho dois empregos), mãe da Marina, mulher do Augusto e que ainda acha que o mundo um dia vai dar certo.
Cara Marly.
A partir de agora, convém acrescentar: Uma artista na arte de secar.
Fora de brincadeira.
Ah, sim.
O mundo vai dar certo, sim.
Já deu para o Galo Elétrico, contra todas as previsões das pitonisas.
Hehehe.
Sai um novo número de "O Marambiré"
Saiu um novo número do Boletim Cultural Digital O Marambiré, editado pelo procurador de justiça aposentado e advogado Ismaelino Valente.
O destaque são os festejos dos 130 anos de elevação de Alenquer à categoria de cidade.
Para acessar o portal O Marambiré, clique aqui.
Para ir direto ao novo número do boletim cultura, clique aqui.
O destaque são os festejos dos 130 anos de elevação de Alenquer à categoria de cidade.
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Ele é o cara
Ela é o cara.
Ou melhor, ele.
Trata-se de Mônica, o cozinheiro do Independente, novo campeão paraense de 2011.
Mônica, em verdade, não é ela.
É ele.
Uma figuraça.
Ótima a reportagem do Globo Esporte da TV Liberal que revelou Mônica.
E melhor ainda é o trecho da matéria em que Mônica proclama, cheia - ou cheio? - de chamego: "Eu estou nervosa".
O cara!
Ou a cara, como queiram.
Ou melhor, ele.
Trata-se de Mônica, o cozinheiro do Independente, novo campeão paraense de 2011.
Mônica, em verdade, não é ela.
É ele.
Uma figuraça.
Ótima a reportagem do Globo Esporte da TV Liberal que revelou Mônica.
E melhor ainda é o trecho da matéria em que Mônica proclama, cheia - ou cheio? - de chamego: "Eu estou nervosa".
O cara!
Ou a cara, como queiram.
Molecagem de "alto nível"
Do advogado Ismael Moraes sobre a postagem CNJ dá drible na OAB e decide sobre uso de terno:
É compatível com a dignidade do Judiciário, com a transparência da República, com os princípios de honestidade de boa-fé, dos quais, aliás, o Judiciário é guardião (e o CNJ é guardião sobressalente da sociedade quando esse falha), admitir que esse órgão de cúpula possa "dar drible", escamotear, ser "malandro", enfim, na decisão e discussão de um tema em que uma entidade é parte interessada?
Sinceramente, é deplorável deparar com esses exemplos vindos de cima, essa molecagem em "alto nível"!
É compatível com a dignidade do Judiciário, com a transparência da República, com os princípios de honestidade de boa-fé, dos quais, aliás, o Judiciário é guardião (e o CNJ é guardião sobressalente da sociedade quando esse falha), admitir que esse órgão de cúpula possa "dar drible", escamotear, ser "malandro", enfim, na decisão e discussão de um tema em que uma entidade é parte interessada?
Sinceramente, é deplorável deparar com esses exemplos vindos de cima, essa molecagem em "alto nível"!
Secar é uma arte. A secação e seus artistas.
Secar não é uma opção.
Ou por outra: secar é uma opção - consciente, deliberada, apaixonada, implacável -, mas deve ser feita com arte.
Secar não é pra qualquer um.
Não é mesmo.
Fora de brincadeira.
A jornalista - competente, discreta e, claro, remista - Marly Quadros que o diga.
Ninguém contou essa.
O poster é que viu.
Viu com seus próprios olhos.
Marly, como se não mostrasse muito interesse pela final no Mangueirão, parou de fazer o que estava fazendo na redação, ontem à noite, e se virou, assim meio com um ar blasé, para ver a cobrança de pênaltis, na decisão entre Paysandu x Independente.
O bicolor Sidny vai para a primeira cobrança.
- Eu acho que ele vai errar - secou a Marly.
Sidny cobra. Pra fora.
Rafael Oliveira, do Paysandu, prepara-se para a segunda cobrança.
- Ele vai errar, ele vai errar, ele vai errar... - declamou, meio assim cantante, a Marly.
Rafael Oliveira cobra. Fora. Muito fora.
Mendes, do Paysandu, ajeita a bola para a terceira cobrança.
- Ihhh. Esse aí vai errar. Se ele errar, o Paysandu já era - seca Marly.
Mendes corre para a bola. Fora. Foríssima.
E o Paysandu já era mesmo.
Céus!
Marly, fora de brincadeira, não é apenas uma jornalista.
É uma artista.
Artista da secação.
Porque secar, como já dito, é uma opção - consciente, deliberada, apaixonadamente implacável -, mas deve ser feita com arte.
Muita arte.
Ah, sim: Marly disse que secou o Baggio, na Copa de 1994.
Grande Marly, a artista da secação.
Hehehe.
Ou por outra: secar é uma opção - consciente, deliberada, apaixonada, implacável -, mas deve ser feita com arte.
Secar não é pra qualquer um.
Não é mesmo.
Fora de brincadeira.
A jornalista - competente, discreta e, claro, remista - Marly Quadros que o diga.
Ninguém contou essa.
O poster é que viu.
Viu com seus próprios olhos.
Marly, como se não mostrasse muito interesse pela final no Mangueirão, parou de fazer o que estava fazendo na redação, ontem à noite, e se virou, assim meio com um ar blasé, para ver a cobrança de pênaltis, na decisão entre Paysandu x Independente.
O bicolor Sidny vai para a primeira cobrança.
- Eu acho que ele vai errar - secou a Marly.
Sidny cobra. Pra fora.
Rafael Oliveira, do Paysandu, prepara-se para a segunda cobrança.
- Ele vai errar, ele vai errar, ele vai errar... - declamou, meio assim cantante, a Marly.
Rafael Oliveira cobra. Fora. Muito fora.
Mendes, do Paysandu, ajeita a bola para a terceira cobrança.
- Ihhh. Esse aí vai errar. Se ele errar, o Paysandu já era - seca Marly.
Mendes corre para a bola. Fora. Foríssima.
E o Paysandu já era mesmo.
Céus!
Marly, fora de brincadeira, não é apenas uma jornalista.
É uma artista.
Artista da secação.
Porque secar, como já dito, é uma opção - consciente, deliberada, apaixonadamente implacável -, mas deve ser feita com arte.
Muita arte.
Ah, sim: Marly disse que secou o Baggio, na Copa de 1994.
Grande Marly, a artista da secação.
Hehehe.
Nas mãos do Igeprev. Nas mãos da ineficiência!
Do coronel Pantoja Júnior, que foi chefe da Casa Militar do governo Ana Júlia (PT) e há tempo vem lutando junto ao Igeprev para fazer valer seus direitos, sobre a postagem Morosidade ao sabor tucupi:
Os noticiários dos famosos dão conta que há uma infelicidade da Xuxa, a rainha dos baixinhos, por conta de uma doença que acometeu sua genitora. Realmente, cada um reage de certa forma as provações e os sofrimentos que a vida nos impõe. Eu gostaria muito que Deus pudesse prover a saúde da mãe da Xuxa o mais rápido possível, ainda que cada pessoa tenha um conceito sobre o que é felicidade e como conquistá-la. A dificuldade está na maneira de como lidamos com as adversidades da vida.
Para muitos, a felicidade consiste em adquirir bens materiais, ter um trabalho bem remunerado e ser reconhecido por seus talentos, possuir uma família harmoniosa e gozar de boa saúde. Tem pessoa que credita a conquista desses bens o motivo da felicidade.
No caso da Xuxa, sua infelicidade está na enfermidade de sua mãe, por isso sua aflição. Afinal, quem de nós não gosta da própria mãe?
No meu caso, é um pouco complexo, pois minha infelicidade está nas mãos do famigerado Igeprev, aquele que é especialista em maltratar aposentado do Estado do Pará.
Note-se bem, chega ser interessante a minha infelicidade, não estou reclamando por dinheiro, ainda que minha condição financeira vá melhorar quando o Igeprev se tornar eficiente e passar a tratar de forma mais humana, aqueles que chegaram antes e ajudaram a construir o Estado do Pará (os aposentados).
Igualmente à rainha dos baixinhos, minha infelicidade está nas mãos de terceiros. Só que a Xuxa depende de Deus e da medicina, dois entes fantásticos que nos proporcionam melhoras, conforto e humanidade. No meu caso e no de milhares de aposentados do Estado do Pará, estamos nas mãos da incompetência, ineficiência, morosidade, má vontade e descaso por seres humanos necessitados.
E como diz uma amiga: "Só Jesus!"
Os noticiários dos famosos dão conta que há uma infelicidade da Xuxa, a rainha dos baixinhos, por conta de uma doença que acometeu sua genitora. Realmente, cada um reage de certa forma as provações e os sofrimentos que a vida nos impõe. Eu gostaria muito que Deus pudesse prover a saúde da mãe da Xuxa o mais rápido possível, ainda que cada pessoa tenha um conceito sobre o que é felicidade e como conquistá-la. A dificuldade está na maneira de como lidamos com as adversidades da vida.
Para muitos, a felicidade consiste em adquirir bens materiais, ter um trabalho bem remunerado e ser reconhecido por seus talentos, possuir uma família harmoniosa e gozar de boa saúde. Tem pessoa que credita a conquista desses bens o motivo da felicidade.
No caso da Xuxa, sua infelicidade está na enfermidade de sua mãe, por isso sua aflição. Afinal, quem de nós não gosta da própria mãe?
No meu caso, é um pouco complexo, pois minha infelicidade está nas mãos do famigerado Igeprev, aquele que é especialista em maltratar aposentado do Estado do Pará.
Note-se bem, chega ser interessante a minha infelicidade, não estou reclamando por dinheiro, ainda que minha condição financeira vá melhorar quando o Igeprev se tornar eficiente e passar a tratar de forma mais humana, aqueles que chegaram antes e ajudaram a construir o Estado do Pará (os aposentados).
Igualmente à rainha dos baixinhos, minha infelicidade está nas mãos de terceiros. Só que a Xuxa depende de Deus e da medicina, dois entes fantásticos que nos proporcionam melhoras, conforto e humanidade. No meu caso e no de milhares de aposentados do Estado do Pará, estamos nas mãos da incompetência, ineficiência, morosidade, má vontade e descaso por seres humanos necessitados.
E como diz uma amiga: "Só Jesus!"
Clima de delação
O clima, entre os envolvidos nos escândalos da Assembleia Legislativa, é de delação.
O clima é assim: perdido por um, perdido por mil.
Com as prisões decretadas há cerca de duas semanas, há mais gente querendo abrir a boca para contar tudo o que sabe.
Ou pelo menos uma parte do que sabe.
O certo é que se alguns contarem uma parte - um terço que seja - do que sabem, a Casa, que já esta caindo, desmorona de vez.
E para soerguê-la, sabe-se lá quanto tempo vai demorar.
Mas parece - parece, vejam bem - que a Assembleia não está nem aí.
A CPI, que todos esperavam fosse instaurada para demonstrar que a Casa não tem medo de investigar a si mesma, não saiu de jeito nenhum.
Ao contrário, a CPI não apenas permaneceu encruada como ainda deu ensejo a explicações esfarrapadas dos contrários à sua instauração.
A justificativa é aquela - implausível, inadmissível, inalcançável pela bom senso: como muitos já investigando as fraudes, uma investigação da própria Assembleia não contribuiria em nada.
Mas que horror!
Mas que argumento horrorosamente inconsistente.
Putz!
O clima é assim: perdido por um, perdido por mil.
Com as prisões decretadas há cerca de duas semanas, há mais gente querendo abrir a boca para contar tudo o que sabe.
Ou pelo menos uma parte do que sabe.
O certo é que se alguns contarem uma parte - um terço que seja - do que sabem, a Casa, que já esta caindo, desmorona de vez.
E para soerguê-la, sabe-se lá quanto tempo vai demorar.
Mas parece - parece, vejam bem - que a Assembleia não está nem aí.
A CPI, que todos esperavam fosse instaurada para demonstrar que a Casa não tem medo de investigar a si mesma, não saiu de jeito nenhum.
Ao contrário, a CPI não apenas permaneceu encruada como ainda deu ensejo a explicações esfarrapadas dos contrários à sua instauração.
A justificativa é aquela - implausível, inadmissível, inalcançável pela bom senso: como muitos já investigando as fraudes, uma investigação da própria Assembleia não contribuiria em nada.
Mas que horror!
Mas que argumento horrorosamente inconsistente.
Putz!
Galo campeão! E às pitonisas, as batatas.
E o Independente, hein?
Mas que coisa impressionante.
Como aqui já se disse, é campeão paraense de 2011 com todos os méritos.
E campeão inédito.
Nunca antes, jamais, na história do futebol paraense, um time do interior ganhou um campeonato.
E o Galo não ganhou por acaso, não.
Ganhou porque tinha de ganhar.
Porque merecia ganhar.
Nem que fosse nos pênaltis, como ontem.
A conquista do Independente não revela apenas a decadência de Remo e Paysandu.
Não revela apenas que o nivelamento dos clubes que disputam o Parazão.
Revela, mais do que isso, que o futebol é um esporte maravilhoso porque confirma com muita frequência aquela velha máxima, segundo a qual "só quem morre de véspera é peru".
Desde que o Remo - que fez uma de suas campanha mais bisonhas dos últimos anos - foi despachado pelo próprio Galo, o poster colecionou trocentas e tantas previsões.
Todas elas, sem exceção, diziam que nunca antes, jamais, na história do futebol do Pará, o Paysandu se deparou com a oportunidade de conquistar um tricampeonato com tanta facilidade.
Até coleguinhas - alguns, não todos - entraram nessa dança, nesse tom, nesse oba-oba.
Até eles!
Aliás, os mesmos coleguinhas que se vestiram de pitonisa são os mesmos que também menosprezaram o Salgueiro, que veio a Belém, fez um salseiro e chutou o Paysandu para longe do título da Segunda Divisão, em outubro do ano pssado.
O resultado dessas previsões, desse menosprezo todo acabou inflando ainda a crista do Galo, que merecia, inclusive, ganhar o jogo no tempo normal.
Se não ganhou, ganhou nos pênaltis.
E ganhou o campeonato.
Parabéns ao Independente.
E às pitonisas, as batatas.
Ou as galinhas.
Para dizer o mínimo.
Mas que coisa impressionante.
Como aqui já se disse, é campeão paraense de 2011 com todos os méritos.
E campeão inédito.
Nunca antes, jamais, na história do futebol paraense, um time do interior ganhou um campeonato.
E o Galo não ganhou por acaso, não.
Ganhou porque tinha de ganhar.
Porque merecia ganhar.
Nem que fosse nos pênaltis, como ontem.
A conquista do Independente não revela apenas a decadência de Remo e Paysandu.
Não revela apenas que o nivelamento dos clubes que disputam o Parazão.
Revela, mais do que isso, que o futebol é um esporte maravilhoso porque confirma com muita frequência aquela velha máxima, segundo a qual "só quem morre de véspera é peru".
Desde que o Remo - que fez uma de suas campanha mais bisonhas dos últimos anos - foi despachado pelo próprio Galo, o poster colecionou trocentas e tantas previsões.
Todas elas, sem exceção, diziam que nunca antes, jamais, na história do futebol do Pará, o Paysandu se deparou com a oportunidade de conquistar um tricampeonato com tanta facilidade.
Até coleguinhas - alguns, não todos - entraram nessa dança, nesse tom, nesse oba-oba.
Até eles!
Aliás, os mesmos coleguinhas que se vestiram de pitonisa são os mesmos que também menosprezaram o Salgueiro, que veio a Belém, fez um salseiro e chutou o Paysandu para longe do título da Segunda Divisão, em outubro do ano pssado.
O resultado dessas previsões, desse menosprezo todo acabou inflando ainda a crista do Galo, que merecia, inclusive, ganhar o jogo no tempo normal.
Se não ganhou, ganhou nos pênaltis.
E ganhou o campeonato.
Parabéns ao Independente.
E às pitonisas, as batatas.
Ou as galinhas.
Para dizer o mínimo.
Um sonho de quase 200 anos
Do leitor Sebastião Gil da Lalor Imbiriba, a propósito dos anseios separatistas da região oeste do Pará e do plebiscito que vai decidir essa parada, provavelmente no final deste ano:
"Meu filho atingiu a maioridade.
Meu filho se formou.
Adeus filho amado.
Deus te acompanhe...
... Vote SIM pelo Tapajós".
Do mesmo Sebastião, a um conhecido que contestou seu posicionamento em favor da divisão:
Tenho 80 anos, 8 filhos, 15 netos e 1 bisneto. Exceto o bisneto, ainda pequeno, todos cresceram, estudaram, amadureceram e saíram de casa, cada um buscando a própria felicidade. Logo, meu bisneto seguirá seu próprio caminho. Assim é a vida, é natural.
O mesmo acontece com municípios, províncias e países. Veja o caso da Iugoslávia, agora são 6 países: Eslovênia , Croácia, Montenegro , Macedônia , Bósnia-Herzegovina, Servia. Veja o caso do Grão Pará, agora são 9 estados: Ceará, Piauí, Maranhão, Pará, Amapá, Amazonas, Roraima, Rondônia e Acre.
O sonho de liberdade dos filhos do Pará d'Oeste e formar o Estado do Tapajós tem 188 anos. Por favor, atenda ao pedido deste velho, não destrua esse sonho, deixe que outros votem "SIM" pelo Tapajós.
"Meu filho atingiu a maioridade.
Meu filho se formou.
Adeus filho amado.
Deus te acompanhe...
... Vote SIM pelo Tapajós".
Do mesmo Sebastião, a um conhecido que contestou seu posicionamento em favor da divisão:
Tenho 80 anos, 8 filhos, 15 netos e 1 bisneto. Exceto o bisneto, ainda pequeno, todos cresceram, estudaram, amadureceram e saíram de casa, cada um buscando a própria felicidade. Logo, meu bisneto seguirá seu próprio caminho. Assim é a vida, é natural.
O mesmo acontece com municípios, províncias e países. Veja o caso da Iugoslávia, agora são 6 países: Eslovênia , Croácia, Montenegro , Macedônia , Bósnia-Herzegovina, Servia. Veja o caso do Grão Pará, agora são 9 estados: Ceará, Piauí, Maranhão, Pará, Amapá, Amazonas, Roraima, Rondônia e Acre.
O sonho de liberdade dos filhos do Pará d'Oeste e formar o Estado do Tapajós tem 188 anos. Por favor, atenda ao pedido deste velho, não destrua esse sonho, deixe que outros votem "SIM" pelo Tapajós.
Terruá, o terror. Um terror, um arraso, um show.
A música paraense levantou os paulistas.
Fora de brincadeira.
Literalmente, levantou.
Paulistas, paraenses, baianos, afegãos e até quem nasceu em Pasárgada (rsss) se levantaram, todos magnetizados pela maravilha que foi o Terruá Pará, que por dois dias levou um ótimo público ao auditório do Ibirapuera, em São Paulo.
O poster esteve na lá na sexta-feira.
Chegou meio atrasado.
E chegou, justamente, no momento em que Dona Onete (na foto), chamegada que só ela, encerrava sua apresentação.
Outros correspondentes do Espaço Aberto (hehehe) que estavam desde o início do espetáculo garantem que ela, incomparavelmente, foi o nome, foi a cara deste Terruá Pará.
A plateia se levantou para cantar, dançar e chamegar com Dona Onete.
Mas todos os demais estiveram muito bem.
Aliás, estiveram muitíssimo bem.
Solano, Manuel e Felipe Cordeiro, o santareno Sebastião Tapajós - introspectivo como sempre, mas um ás no violão -, Edilson Moreno, Gaby Amarantos, a Orquestra Juvenil de Violocelistas da Amazônia, Paulo André Barata - despertando as saudades de Ruy, que se vivo estivesse faria 91 anos no último final de semana -, enfim, toda a turma selecionada deu um show.
Justiça se faça: a Secretaria de Comunicação do governo do Estado marcou um grande ponto em dar seguimento ao Terruá Pará, que começou em 2006, parou durante os quatro anos seguintes, do governo Ana Júlia (PT), e volta agora.
Tomará que continue.
Independemente de governos.
Independentemente de partidos.
Pelo bem da cultura paraense.
Aliás, por que não levar o Terruá - ainda que com produção mais limitada - a cidades-polo de outras regiões do Pará?
Quem aí aposta que o Pará conhece completamente o Pará.
Quem aí aposta que o Pará não precisa conhecer melhor o próprio Pará?
Fora de brincadeira.
Literalmente, levantou.
Paulistas, paraenses, baianos, afegãos e até quem nasceu em Pasárgada (rsss) se levantaram, todos magnetizados pela maravilha que foi o Terruá Pará, que por dois dias levou um ótimo público ao auditório do Ibirapuera, em São Paulo.
O poster esteve na lá na sexta-feira.
Chegou meio atrasado.
E chegou, justamente, no momento em que Dona Onete (na foto), chamegada que só ela, encerrava sua apresentação.
Outros correspondentes do Espaço Aberto (hehehe) que estavam desde o início do espetáculo garantem que ela, incomparavelmente, foi o nome, foi a cara deste Terruá Pará.
A plateia se levantou para cantar, dançar e chamegar com Dona Onete.
Mas todos os demais estiveram muito bem.
Aliás, estiveram muitíssimo bem.
Solano, Manuel e Felipe Cordeiro, o santareno Sebastião Tapajós - introspectivo como sempre, mas um ás no violão -, Edilson Moreno, Gaby Amarantos, a Orquestra Juvenil de Violocelistas da Amazônia, Paulo André Barata - despertando as saudades de Ruy, que se vivo estivesse faria 91 anos no último final de semana -, enfim, toda a turma selecionada deu um show.
Justiça se faça: a Secretaria de Comunicação do governo do Estado marcou um grande ponto em dar seguimento ao Terruá Pará, que começou em 2006, parou durante os quatro anos seguintes, do governo Ana Júlia (PT), e volta agora.
Tomará que continue.
Independemente de governos.
Independentemente de partidos.
Pelo bem da cultura paraense.
Aliás, por que não levar o Terruá - ainda que com produção mais limitada - a cidades-polo de outras regiões do Pará?
Quem aí aposta que o Pará conhece completamente o Pará.
Quem aí aposta que o Pará não precisa conhecer melhor o próprio Pará?
Esses secadores...
Hehehe.
Esses secadores só implacáveis.
Fora de brincadeira, mas são.
Entreouvido numa redação, ontem à noite, logo depois da conquista, pelo Independente, do título de campeão paraense de 2011.
- Sai uma pizza aí? - pergunta um bicolor (murcho, murcho, com a cabeçorra cheia de galo, estourando de quente), ao jornalista Edyr Gaia.
E Gainha, todo empertigado, em meio às suas contidas efusões pelo triunfo do Galo, responde na bucha, mas com a voz pausada, silabante (toma-te!) e quase sussureante:
- Não. Tu vais sofrer com fome.
Dá-lhe, Gainha.
Que coisa!
Rsss.
Esses secadores só implacáveis.
Fora de brincadeira, mas são.
Entreouvido numa redação, ontem à noite, logo depois da conquista, pelo Independente, do título de campeão paraense de 2011.
- Sai uma pizza aí? - pergunta um bicolor (murcho, murcho, com a cabeçorra cheia de galo, estourando de quente), ao jornalista Edyr Gaia.
E Gainha, todo empertigado, em meio às suas contidas efusões pelo triunfo do Galo, responde na bucha, mas com a voz pausada, silabante (toma-te!) e quase sussureante:
- Não. Tu vais sofrer com fome.
Dá-lhe, Gainha.
Que coisa!
Rsss.
E quem é o pai?
No Blog do Noblat, sob o título acima:
Depois de ter reconhecido como seu o filho da jornalista Míriam Dutra em outubro de 2009, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ouviu um pedido dos seus três filhos com a socióloga Ruth Cardoso: faça um exame de DNA.
Ele fez dois. O primeiro no final do ano passado.
De posse do resultado, que deu negativo, FHC foi a Londres, na companhia de um amigo, para um encontro com Míriam.
Ao mostrar-lhe o resultado, disse:
- Eu não sou o pai biológico de Tomás.
Ela devolveu:
- E quem é?
O segundo exame foi feito às vésperas do carnaval deste ano. Também deu negativo.
Não basta que FHC mantenha o reconhecimento do filho para que ele se torne automaticamente um dos seus herdeiros. Para isso terá de adotá-lo. Assim evitará contestações futuras na Justiça.
Depois de ter reconhecido como seu o filho da jornalista Míriam Dutra em outubro de 2009, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ouviu um pedido dos seus três filhos com a socióloga Ruth Cardoso: faça um exame de DNA.
Ele fez dois. O primeiro no final do ano passado.
De posse do resultado, que deu negativo, FHC foi a Londres, na companhia de um amigo, para um encontro com Míriam.
Ao mostrar-lhe o resultado, disse:
- Eu não sou o pai biológico de Tomás.
Ela devolveu:
- E quem é?
O segundo exame foi feito às vésperas do carnaval deste ano. Também deu negativo.
Não basta que FHC mantenha o reconhecimento do filho para que ele se torne automaticamente um dos seus herdeiros. Para isso terá de adotá-lo. Assim evitará contestações futuras na Justiça.
Liturgia da conspiração
Poucos eventos ocuparam tanto a mente dos brasileiros como a conspiração que levou ao suicídio do presidente Getúlio Vargas, que retrata um dos momentos mais sensíveis do nosso passado recente. Em um cenário de exacerbada turbulência política, o assassinato do repórter Nestor Moreira, do jornal "A Noite", acirrou dramaticamente o presidente Getúlio Vargas, que acabaria, meses depois, se matando. Esse golpe nos transporta ao Rio de Janeiro da década de 1950, aos subterrâneos de Copacabana, aos corredores do Palácio do Catete e a um sistema penal de uma cidade que ganhava ares de modernidade, mas que ainda tinha fortes laços com um passado de práticas retrógadas.
Nesse ambiente, impregnado de ressentimentos e paixões, personagens fascinantes como Carlos Lacerda, João Goulart, Luis Carlos Prestes, Samuel Wainer, Oswaldo Aranha, Tancredo Neves, o tenente-coronel Golbery do Couto e Silva e o presidente Getúlio Vargas digladiavam-se em uma disputa política que desembocaria na grande tragédia do mês de agosto.
A morte de Nestor Moreira e o atentado da Rua Tonelero continuavam sendo os principais assuntos dos jornais. Avançava 1954 e a novidade política de junho foi o pedido de impeachment
A "Tribuna da Imprensa" de 15 de junho usava uma retórica no melhor estilo macartista para pregar a queda do chefe da nação: "Decide-se na Câmara a Batalha do Impeachment - Vargas afronta a consciência política e jurídica - Ameaças subversivas - É o germe da desordem social".
Samuel Wainer, através da "Última Hora", reagia: "A conspiração da anarquia e do caos está em marcha acelerada. A nata da demagogia eleitoreira, no Congresso e fora dele, nos quartéis e na Imprensa, está desenfreada". Wainer enumerava, de modo irônico, os opositores de Vargas, cujas reações poderiam ser usadas pelos seus adversários para criar um ambiente à decretação do golpe.
Apesar do rebuliço criado, o pedido de impeachment
O que seria dos oposicionistas no dia em que não houvesse uma crise, um escândalo, um motivo de agitação? Falhou o golpe à custa do Memorial dos Coronéis? Então surgiu o caso Perón-Vargas. Também essa tentativa fracassou? Então veio à luz o impeachment
No mais, diante da gravidade do momento, quase não se falava mais no assunto. A lucidez e a razão eram substituídas por sensações, aromas e sentimentos que deixavam no ar as mais torpes paixões. Os meses de junho e julho de 1954 foram o prenúncio do fim da era Vargas.
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SERGIO BARRA é médico e professor
sergiobarra9@gmail.com
O que ele disse
"A violência sempre vai existir. O que pode ser feito é diminuir a sua intensidade e suas formas de manifestação. Não podemos ser ingênuos ao ponto de acreditar que as leis vão fazer o que os homens não são capazes de realizar. Precisamos de leis, mas são apenas um indicativo, uma das formas de controle da violência e da criminalidade, e não a mais eficaz. Educação, trabalho, bem-estar físico e mental para todos - não somente para alguns - exercem um efeito inibidor das violações, pela satisfação das necessidades humanas".
Nereu Giacomolli, desembargador que integra a 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, sobre a mudança do perfil dos crimes na era do aumento das migrações e da internet.
Nereu Giacomolli, desembargador que integra a 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, sobre a mudança do perfil dos crimes na era do aumento das migrações e da internet.
domingo, 26 de junho de 2011
Independente de Tucuruí é campeão paraense de 2011
O blog volta excepcionalmente.
Aliás, volta excepcionalissimamente.
Volta para informar que o Independente de Tucuruí conquistou há pouco, no Mangueirão, um título inédito.
O Independente, ou Galo Elétrico, como quiserem, eletrocutou o Paysandu.
No tempo normal, 3 a 3.
Nos pênaltis, Galo 3 a 0.
Resultado: o Independente é o campeão paraense de 2011, feito jamais alcançado por um clube do interior do Pará.
Com todos os méritos.
Com toda a justiça.
Aliás, volta excepcionalissimamente.
Volta para informar que o Independente de Tucuruí conquistou há pouco, no Mangueirão, um título inédito.
O Independente, ou Galo Elétrico, como quiserem, eletrocutou o Paysandu.
No tempo normal, 3 a 3.
Nos pênaltis, Galo 3 a 0.
Resultado: o Independente é o campeão paraense de 2011, feito jamais alcançado por um clube do interior do Pará.
Com todos os méritos.
Com toda a justiça.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Um olhar pela lente
Um pôr do sol visto a partir da Estação das Docas, em Belém.
A foto é de Fernando Sette Câmara, agora pai.
E como muito orgulho, vale dizer.
A foto é de Fernando Sette Câmara, agora pai.
E como muito orgulho, vale dizer.
Marco Aurélio reforma quatro decisões do STJ
Do Consultor Jurídico
Quatro Habeas Corpus. Quatro liberdades concedidas. Todas analisadas pelo ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, contra decisões do Superior Tribunal de Justiça. Em três deciões, Marco Aurélio critica a inversão natural das coisas: prendeu-se para depois começar a investigar. "A prisão provisória não é automática, não decorre da gravidade de possível imputação, da gravidade da apontada prática delituosa."
Em outro caso, o Tribunal de Justiça de Pernambuco aplicou a Súmula 21, que prevê: "Pronunciado o réu, fica superada a alegação do constrangimento ilegal da prisão por excesso de prazo na instrução". O ministro Marco Aurélio reformou a decisão e declarou que, "ao contrário do que revelado no Verbete 21 da Súmula daquele Tribunal, a sentença de pronúncia não é marco interruptivo do excesso de prazo no tocante à custódia provisória".
Motoqueiros de Capibaribe
O juiz da 2ª Vara de Direito da Comarca de Santa Cruz do Capibaribe (SP) determinou a prisão dos acusados de roubo. Consta dos autos que eles chegaram de moto e roubaram da vítima a quantia de R$ 22 mil reais, que fora sacada, minutos antes, no Banco Bradesco. Os assaltantes estavam armados com um revólver calibre 38 e uma pistola 765. O juiz da primeira instância entendeu "preenchidos os requisitos previstos no artigo 312 do Código de Processo Penal, para garantia da ordem pública e da aplicação da lei penal. A permanência dos acusados em liberdade implicaria estimular outros à prática do crime".
Acontece que após um ano e nove meses da prisão dos acusados, ainda não havia provas concretas da culpa dos motoqueiros, o que motivou pedido de Habeas Corpus no TJ-PE. A ordem foi indeferida. O tribunal entendeu que, "consoante informado pelo juiz, a demora na tramitação processual estaria justificada, considerada a necessidade de expedição de cartas precatórias, o número de acusados e a complexidade da causa".
Tendo o HC como destino as mãos do ministro Marco Aurélio do STF, o entendimento do caso foi outro. Para ele, "a credibilidade do Judiciário encontra-se no respeito irrestrito às normas jurídicas e não na feitura de Justiça a ferro e fogo, invertendo-se o andamento natural das coisas — prendendo para, depois, apurar". Segundo o ministro, quando o Judiciário diz que a liberdade do réu estimularia a prática de crimes por outros cidadãos, "se partiu de ideias preconcebidas, o que é inadequado na espécie".
Mais aqui.
Quatro Habeas Corpus. Quatro liberdades concedidas. Todas analisadas pelo ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, contra decisões do Superior Tribunal de Justiça. Em três deciões, Marco Aurélio critica a inversão natural das coisas: prendeu-se para depois começar a investigar. "A prisão provisória não é automática, não decorre da gravidade de possível imputação, da gravidade da apontada prática delituosa."
Em outro caso, o Tribunal de Justiça de Pernambuco aplicou a Súmula 21, que prevê: "Pronunciado o réu, fica superada a alegação do constrangimento ilegal da prisão por excesso de prazo na instrução". O ministro Marco Aurélio reformou a decisão e declarou que, "ao contrário do que revelado no Verbete 21 da Súmula daquele Tribunal, a sentença de pronúncia não é marco interruptivo do excesso de prazo no tocante à custódia provisória".
Motoqueiros de Capibaribe
O juiz da 2ª Vara de Direito da Comarca de Santa Cruz do Capibaribe (SP) determinou a prisão dos acusados de roubo. Consta dos autos que eles chegaram de moto e roubaram da vítima a quantia de R$ 22 mil reais, que fora sacada, minutos antes, no Banco Bradesco. Os assaltantes estavam armados com um revólver calibre 38 e uma pistola 765. O juiz da primeira instância entendeu "preenchidos os requisitos previstos no artigo 312 do Código de Processo Penal, para garantia da ordem pública e da aplicação da lei penal. A permanência dos acusados em liberdade implicaria estimular outros à prática do crime".
Acontece que após um ano e nove meses da prisão dos acusados, ainda não havia provas concretas da culpa dos motoqueiros, o que motivou pedido de Habeas Corpus no TJ-PE. A ordem foi indeferida. O tribunal entendeu que, "consoante informado pelo juiz, a demora na tramitação processual estaria justificada, considerada a necessidade de expedição de cartas precatórias, o número de acusados e a complexidade da causa".
Tendo o HC como destino as mãos do ministro Marco Aurélio do STF, o entendimento do caso foi outro. Para ele, "a credibilidade do Judiciário encontra-se no respeito irrestrito às normas jurídicas e não na feitura de Justiça a ferro e fogo, invertendo-se o andamento natural das coisas — prendendo para, depois, apurar". Segundo o ministro, quando o Judiciário diz que a liberdade do réu estimularia a prática de crimes por outros cidadãos, "se partiu de ideias preconcebidas, o que é inadequado na espécie".
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CNJ repetiu vícios que deve combater
Do Consultor Jurídico
A Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro viu-se obrigada a propor um procedimento de controle administrativo no Conselho Nacional de Justiça contra o comportamento absolutamente anacrônico de uma magistrada do Trabalho, que impediu um advogado de realizar audiência porque não estava vestindo paletó.
Esse fato, por si só, revela muito sobre parte do Judiciário brasileiro, que ainda dá importância a títulos nobiliárquicos e ritos ultrapassados, em vez de se preocupar em prestar a contento jurisdição. Na maioria dos países civilizados, os magistrados são apenas juízes: juízes de primeira instância, juízes de apelação, juízes da Suprema Corte. No Brasil, remanesce a previsão legal de títulos diferenciados para magistrados de segundo grau e dos Tribunais Superiores. E mais: mesmo aqueles que carecem dessa prerrogativa constitucional exigem que o tratamento lhes seja dirigido dessa forma, como no notório caso dos integrantes dos tribunais regionais brasileiros, que fazem questão de ser tratados por desembargadores, ao arrepio da Constituição da República.
Exemplo significativo desse atavismo é a exigência de paletó e gravata para o advogado praticar atos judiciais, como audiências, despachos com o juiz e sessões de julgamento nos tribunais. Mesmo em dias de calor insuportável, do cada mais inclemente verão brasileiro, o advogado vê-se obrigado a vestir esse traje herdado do inverno europeu, que, efetivamente, não condiz com o clima da maioria das regiões de nosso país. As consequências dessa exigência ultrapassada acabam afetando até mesmo a saúde dos advogados, especialmente os de idade mais avançada.
Não são o paletó e a gravata que dignificam o advogado, tampouco a toga distingue o juiz, mas sim o saber jurídico, a observância à ética, entre outros requisitos. Como diz o ditado, o hábito não faz o monge.
O anacronismo do Judiciário brasileiro é conhecido e objeto de atenção constante da OAB. Mas os eventos que se sucederam no julgamento do procedimento de controle administrativo acima citado nem o mais pessimista dos advogados poderia prever.
Mesmo se tratando de questão inédita no Plenário do CNJ, e já contando com um precedente monocrático favorável à OAB-RJ, o relator Nelson Tomaz Braga extinguiu liminarmente o procedimento. A OAB-RJ recorreu, e o feito foi incluído na pauta do dia 21 de junho de 2011.
A OAB-RJ despachou memoriais com os conselheiros, e, no dia do julgamento, estive presente à sessão. Por volta das 18 horas, o presidente do CNJ, ministro Cezar Peluso, informou ao presidente em exercício do Conselho Federal da OAB, Dr. Miguel Cançado (que faria uso da palavra no julgamento), que o processo não seria julgado, por conta do adiantado da hora. Por esse motivo, todos os representantes da OAB retiraram-se da sessão.
Qual não foi a surpresa quando soube, pouco depois do encerramento da sessão, que o recurso havia sido julgado em conjunto com outros casos repetitivos – o que não era o caso do nosso recurso –, por meio do eufemisticamente chamado ”julgamento célere”. Reitere-se que saí da sessão de julgamento já próximo do seu final, junto com o Dr. Miguel Cançado, após a garantia do ministro Cezar Peluso de que o caso não seria julgado. Mas, apesar de sua palavra, o recurso foi apreciado no apagar das luzes.
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A Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro viu-se obrigada a propor um procedimento de controle administrativo no Conselho Nacional de Justiça contra o comportamento absolutamente anacrônico de uma magistrada do Trabalho, que impediu um advogado de realizar audiência porque não estava vestindo paletó.
Esse fato, por si só, revela muito sobre parte do Judiciário brasileiro, que ainda dá importância a títulos nobiliárquicos e ritos ultrapassados, em vez de se preocupar em prestar a contento jurisdição. Na maioria dos países civilizados, os magistrados são apenas juízes: juízes de primeira instância, juízes de apelação, juízes da Suprema Corte. No Brasil, remanesce a previsão legal de títulos diferenciados para magistrados de segundo grau e dos Tribunais Superiores. E mais: mesmo aqueles que carecem dessa prerrogativa constitucional exigem que o tratamento lhes seja dirigido dessa forma, como no notório caso dos integrantes dos tribunais regionais brasileiros, que fazem questão de ser tratados por desembargadores, ao arrepio da Constituição da República.
Exemplo significativo desse atavismo é a exigência de paletó e gravata para o advogado praticar atos judiciais, como audiências, despachos com o juiz e sessões de julgamento nos tribunais. Mesmo em dias de calor insuportável, do cada mais inclemente verão brasileiro, o advogado vê-se obrigado a vestir esse traje herdado do inverno europeu, que, efetivamente, não condiz com o clima da maioria das regiões de nosso país. As consequências dessa exigência ultrapassada acabam afetando até mesmo a saúde dos advogados, especialmente os de idade mais avançada.
Não são o paletó e a gravata que dignificam o advogado, tampouco a toga distingue o juiz, mas sim o saber jurídico, a observância à ética, entre outros requisitos. Como diz o ditado, o hábito não faz o monge.
O anacronismo do Judiciário brasileiro é conhecido e objeto de atenção constante da OAB. Mas os eventos que se sucederam no julgamento do procedimento de controle administrativo acima citado nem o mais pessimista dos advogados poderia prever.
Mesmo se tratando de questão inédita no Plenário do CNJ, e já contando com um precedente monocrático favorável à OAB-RJ, o relator Nelson Tomaz Braga extinguiu liminarmente o procedimento. A OAB-RJ recorreu, e o feito foi incluído na pauta do dia 21 de junho de 2011.
A OAB-RJ despachou memoriais com os conselheiros, e, no dia do julgamento, estive presente à sessão. Por volta das 18 horas, o presidente do CNJ, ministro Cezar Peluso, informou ao presidente em exercício do Conselho Federal da OAB, Dr. Miguel Cançado (que faria uso da palavra no julgamento), que o processo não seria julgado, por conta do adiantado da hora. Por esse motivo, todos os representantes da OAB retiraram-se da sessão.
Qual não foi a surpresa quando soube, pouco depois do encerramento da sessão, que o recurso havia sido julgado em conjunto com outros casos repetitivos – o que não era o caso do nosso recurso –, por meio do eufemisticamente chamado ”julgamento célere”. Reitere-se que saí da sessão de julgamento já próximo do seu final, junto com o Dr. Miguel Cançado, após a garantia do ministro Cezar Peluso de que o caso não seria julgado. Mas, apesar de sua palavra, o recurso foi apreciado no apagar das luzes.
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Divisão do Pará se ampara em muita desinformação
O professores Carlos Augusto, Gilberto Rocha e Roberto Corrêa passaram na última segunda-feira pelo Idesp.
Foram lá conversar sobre separatismo, sobre a criação dos Estados do Tapajós e de Carajás, objeto de plebiscito que deve ocorrer em dezembro deste ano.
O diálogo mostrou que há muita desinformação e motivações diversas na discussão sobre a divisão do Pará, diz ao blog a presidente do Idesp, Adelina Braglia, em comentário na postagem Emancipação, e não separação.
"E o que há não é 'mais do mesmo'. É mais de muito mais, de informações já organizadas, algumas não totalmente analisadas e, principalmente, não difundidas, desconhecidas pela população envolvida, toda ela refém de inferências políticas, identitárias, sociais, econômicas, capitaneadas nem sempre por interesses coletivos", acrescenta Adelina.
A presidente do Idesp tem a expectativa de que o estudo a ser feito pelo Idesp, em parceria com o Ipea e com a UFPA, com a contribuição garantida dos professores Carlos Augusto, Gilberto Rocha e Roberto Corrêa, "contribuirá muito para a difusão de informações preciosas para tomadas de decisão, especialmente esta que afeta diretamente a vida de 7,5 milhões de brasileiros do Pará".
Segundo Adelina, por deferência dos três professores, seus artigos, pesquisas e estudos estarão disponíveis no site do Idesp, a partir de 1º de julho, como primeira contribuição à discussão sobre o assunto.
Foram lá conversar sobre separatismo, sobre a criação dos Estados do Tapajós e de Carajás, objeto de plebiscito que deve ocorrer em dezembro deste ano.
O diálogo mostrou que há muita desinformação e motivações diversas na discussão sobre a divisão do Pará, diz ao blog a presidente do Idesp, Adelina Braglia, em comentário na postagem Emancipação, e não separação.
"E o que há não é 'mais do mesmo'. É mais de muito mais, de informações já organizadas, algumas não totalmente analisadas e, principalmente, não difundidas, desconhecidas pela população envolvida, toda ela refém de inferências políticas, identitárias, sociais, econômicas, capitaneadas nem sempre por interesses coletivos", acrescenta Adelina.
A presidente do Idesp tem a expectativa de que o estudo a ser feito pelo Idesp, em parceria com o Ipea e com a UFPA, com a contribuição garantida dos professores Carlos Augusto, Gilberto Rocha e Roberto Corrêa, "contribuirá muito para a difusão de informações preciosas para tomadas de decisão, especialmente esta que afeta diretamente a vida de 7,5 milhões de brasileiros do Pará".
Segundo Adelina, por deferência dos três professores, seus artigos, pesquisas e estudos estarão disponíveis no site do Idesp, a partir de 1º de julho, como primeira contribuição à discussão sobre o assunto.
Cirurgiões da Coopecardio falam em paralisação
Os cirurgiões cardíacos filiados à Coopecardio - que reúne os cirurgiões cardíacos do Pará - estão na iminência de paralisar o atendimento de associados dos planos de saúde do Iasep e do Grupo Unidas.
É que, até agora, os médicos ainda não fecharam um acordo que lhes garanta melhor remuneração para atender esses dois planos.
É que, até agora, os médicos ainda não fecharam um acordo que lhes garanta melhor remuneração para atender esses dois planos.
Governo itinerante anima os tucanos
Ninguém, no governo do Estado, é ingênuo a ponto de acreditar que a transferência da administração Jatene para Santarém, onde se instalou durante três dias desta semana, conseguiu por si mesma a façanha de afastar os sentimentos separatistas que dominam toda a região oeste do Pará.
Mas a avaliação geral é de que os ganhos foram positivos.
Aliás, foram muito positivos.
E tanto é assim que Jatene começou a acalentar um projeto de transferir, com mais frequencia, o governo para a Pérola do Tapajós.
Independentemente, todavia, da frequencia com que o governo vier a se instalar em Santarém e em outras cidades consideradas polos de desenvolvimento do Estado - como é o caso do Marabá, cotada como a capital de um pretenso Estado de Carajás -, ficou evidente, inclusive e sobretudo para os estrategistas políticos tucanos, que é possível a administração adotar estilos de gestão que a aproximem mais de regiões que se sentem historicamente desprezadas por um centralismo que, se ainda não foi de todo superado, já demonstrou que é lesivo para os propósitos de tornar o Estado íntegro, uno e imune a retalhamentos.
Esse foi o sentimento que ficou entre os principais nomes do governo Jatene.
Mas, repita-se, ninguém é ingênuo: o sentimento separatista continua aí mesmo.
Fervente.
Mas a avaliação geral é de que os ganhos foram positivos.
Aliás, foram muito positivos.
E tanto é assim que Jatene começou a acalentar um projeto de transferir, com mais frequencia, o governo para a Pérola do Tapajós.
Independentemente, todavia, da frequencia com que o governo vier a se instalar em Santarém e em outras cidades consideradas polos de desenvolvimento do Estado - como é o caso do Marabá, cotada como a capital de um pretenso Estado de Carajás -, ficou evidente, inclusive e sobretudo para os estrategistas políticos tucanos, que é possível a administração adotar estilos de gestão que a aproximem mais de regiões que se sentem historicamente desprezadas por um centralismo que, se ainda não foi de todo superado, já demonstrou que é lesivo para os propósitos de tornar o Estado íntegro, uno e imune a retalhamentos.
Esse foi o sentimento que ficou entre os principais nomes do governo Jatene.
Mas, repita-se, ninguém é ingênuo: o sentimento separatista continua aí mesmo.
Fervente.
Morosidade ao sabor tucupi
O coronel Pantoja Júnior, que foi chefe da Casa Militar do govero Ana Júlia Carepa (PT), manda pra cá um comentário indignado contra a morosidade do Poder Judiciário.
Ele diz que está há seis meses - repita-se, há seis meses - à espera do julgamento de um mandado de segurança.
E não sabe bem o porquê de tanta demora.
Mas se permite especular.
Vejam aí o comentário:
A Justiça deixa de ser Justiça com atitude de pessoas vaidosas e intolerantes.
No meu caso, espero há mais de seis meses o resultado de um mandado de segurança distribuído ao dr. Helder Lisboa, da Vara da Fazenda Estadual. Sabe por que ele não deu despacho? Simples, muito simples: ficou raivoso com minha advogada que o denunciou ao CNJ por morosidade em seus processos. Interessante é eu que pago o pato. Ainda bem que o Círio está próximo! Vou comer esse pato bem gordo no tucupi. Enquanto isso, recebo 50% do que tenho direito, visto que o Igeprev, também numa atitude inconstitucional, resolveu reduzir meus proventos na marra. Outros recebem.
Será porque sou preto? Careca? Barrigudo? Ter trabalhado como secretário de Estado no Governo Ana Júlia? Ou carma de vidas passadas?
Ele diz que está há seis meses - repita-se, há seis meses - à espera do julgamento de um mandado de segurança.
E não sabe bem o porquê de tanta demora.
Mas se permite especular.
Vejam aí o comentário:
A Justiça deixa de ser Justiça com atitude de pessoas vaidosas e intolerantes.
No meu caso, espero há mais de seis meses o resultado de um mandado de segurança distribuído ao dr. Helder Lisboa, da Vara da Fazenda Estadual. Sabe por que ele não deu despacho? Simples, muito simples: ficou raivoso com minha advogada que o denunciou ao CNJ por morosidade em seus processos. Interessante é eu que pago o pato. Ainda bem que o Círio está próximo! Vou comer esse pato bem gordo no tucupi. Enquanto isso, recebo 50% do que tenho direito, visto que o Igeprev, também numa atitude inconstitucional, resolveu reduzir meus proventos na marra. Outros recebem.
Será porque sou preto? Careca? Barrigudo? Ter trabalhado como secretário de Estado no Governo Ana Júlia? Ou carma de vidas passadas?
Concursados protestam contra o governo do Estado
Cansados da demora do governo em efetuar as nomeações, um grupo de aprovados nos concursos públicos da Secretaria de Saúde do Estado - Sespa (C-131 e C-153), realizou, na tarde de quarta-feira (22), dia do aniversário de Santarém, um ato de protesto em frente ao Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA).
Com faixas, cartazes, nariz de palhaço e carro-som, enfermeiros, técnicos em Enfermagem e outros profissionais da Saúde, se posicionaram em frente ao hospital, aguardando a chegada do governador Simão Jatene, que iria entregar 15 novas máquinas de hemodiálise para uso da população.
A intenção era abordar o governador, com quem pretendiam conversar a respeito das suas situações. No entanto, foram impedidos pela enorme estrutura de segurança que cercava Simão Jatene, presente na cidade com todo o seu staff, para o aniversário de 350 do município. O protesto ficou apenas do lado de fora do hospital.
Mas incomodou. E muito.
O deputado estadual Alexandre Von (PSDB), acompanhado do secretário de Saúde, Helio Franco, foram até os manifestantes, propondo conversar com os concursados em outra ocasião, caso encerrassem o protesto. Mas a proposta - claro - não foi aceita.
Simão Jatene evita, de todas as maneiras, tratar da situação dos aprovados nos certames realizados pela administração pública estadual. A política do seu governo em relação aos concursados é apenas tratada por assessores e secretários, que, ao final das audiências, sempre alegam não ter poder decisão para resolver o problema.
Um Mandado de Segurança será impetrado no TJE, pela Associação dos Concursados do Pará - Asconpa, visando garantir as nomeações dos aprovados nos concursos C-131 e C-153, já que, no momento em que ofertou vagas, através de concursos públicos, o governo do Estado já estava prevendo a necessidade de servidores efetivos para atender a demanda da população. A ação será fundamentada, também, nas frequentes contratações de temporários para as vagas dos concursados.
Ambos os concursos foram realizados pela administração pública estadual, para lotação de novos servidores em toda a Região do Baixo Amazonas, que compreende os municípios de Santarém, Alenquer, Almeirim, Belterra, Curuá, Faro, Juruti, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Prainha e Terra Santa. Cidades em que a população sofre, devido à ausência do poder público.
No entanto, três anos após a homologação dos resultados, a Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), ainda não nomeou nem a metade dos aprovados.
E, para acentuar ainda mais a angústia dos aprovados, o governo ainda permite que a empresa Pró-Saúde, escolhida sem licitação, para administrar o HRBA, contrate pessoas sem concurso, afrontando a Constituição Federal e desrespeitando os concursados, que ficam a ver navios.
Fonte: Associação dos Concursados do Pará (Asconpa)
Com faixas, cartazes, nariz de palhaço e carro-som, enfermeiros, técnicos em Enfermagem e outros profissionais da Saúde, se posicionaram em frente ao hospital, aguardando a chegada do governador Simão Jatene, que iria entregar 15 novas máquinas de hemodiálise para uso da população.
A intenção era abordar o governador, com quem pretendiam conversar a respeito das suas situações. No entanto, foram impedidos pela enorme estrutura de segurança que cercava Simão Jatene, presente na cidade com todo o seu staff, para o aniversário de 350 do município. O protesto ficou apenas do lado de fora do hospital.
Mas incomodou. E muito.
O deputado estadual Alexandre Von (PSDB), acompanhado do secretário de Saúde, Helio Franco, foram até os manifestantes, propondo conversar com os concursados em outra ocasião, caso encerrassem o protesto. Mas a proposta - claro - não foi aceita.
Simão Jatene evita, de todas as maneiras, tratar da situação dos aprovados nos certames realizados pela administração pública estadual. A política do seu governo em relação aos concursados é apenas tratada por assessores e secretários, que, ao final das audiências, sempre alegam não ter poder decisão para resolver o problema.
Um Mandado de Segurança será impetrado no TJE, pela Associação dos Concursados do Pará - Asconpa, visando garantir as nomeações dos aprovados nos concursos C-131 e C-153, já que, no momento em que ofertou vagas, através de concursos públicos, o governo do Estado já estava prevendo a necessidade de servidores efetivos para atender a demanda da população. A ação será fundamentada, também, nas frequentes contratações de temporários para as vagas dos concursados.
Ambos os concursos foram realizados pela administração pública estadual, para lotação de novos servidores em toda a Região do Baixo Amazonas, que compreende os municípios de Santarém, Alenquer, Almeirim, Belterra, Curuá, Faro, Juruti, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Prainha e Terra Santa. Cidades em que a população sofre, devido à ausência do poder público.
No entanto, três anos após a homologação dos resultados, a Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), ainda não nomeou nem a metade dos aprovados.
E, para acentuar ainda mais a angústia dos aprovados, o governo ainda permite que a empresa Pró-Saúde, escolhida sem licitação, para administrar o HRBA, contrate pessoas sem concurso, afrontando a Constituição Federal e desrespeitando os concursados, que ficam a ver navios.
Fonte: Associação dos Concursados do Pará (Asconpa)
No Brasil, a faculdade é sinônimo de obrigação
Hehehe.
Essa parada de facultar o ponto - em órgãos públicos federais, estaduais ou municipais - é uma graça.
Sinceramente que é.
O governo do Estado, por exemplo, facultou o ponto para o dia de hoje, uma data, como se diz, enforcada em relação ao feriado de ontem.
O que vai acontecer?
Todos os órgãos públicos vão feriar.
Por quê?
Porque, no Brasil, facultar ponto virou sinônimo de decretar um feriado, mesmo que não exista a menor justificativa legal para que isso seja feito.
Facultar é uma faculdade.
Significa que a pessoa, no caso o gestor, pode ou não fazer aquilo que está no âmbito de suas competências.
E aí?
E aí que, em decretando o ponto facultativo, o governo não está, a rigor, ordenando, não está determinando que os escalões inferiores parem de trabalhar naquele dia.
O ponto facultativo significa que, a rigor, o gestores, nos diversos escalões, decidissem livremente se naquele dia os servidores iriam folgar ou não.
Mas não é o que acontece.
O governo decreta o ponto facultativo e os órgãos subalternos nem se dão ao trabalho de baixar uma outra portaria, informando se ali será feriado ou não.
Já é automático: ponto facultativo virou, há muito, sinal de feriado, de cima a baixo, em todos os escalões da administração.
Putz!
Essa parada de facultar o ponto - em órgãos públicos federais, estaduais ou municipais - é uma graça.
Sinceramente que é.
O governo do Estado, por exemplo, facultou o ponto para o dia de hoje, uma data, como se diz, enforcada em relação ao feriado de ontem.
O que vai acontecer?
Todos os órgãos públicos vão feriar.
Por quê?
Porque, no Brasil, facultar ponto virou sinônimo de decretar um feriado, mesmo que não exista a menor justificativa legal para que isso seja feito.
Facultar é uma faculdade.
Significa que a pessoa, no caso o gestor, pode ou não fazer aquilo que está no âmbito de suas competências.
E aí?
E aí que, em decretando o ponto facultativo, o governo não está, a rigor, ordenando, não está determinando que os escalões inferiores parem de trabalhar naquele dia.
O ponto facultativo significa que, a rigor, o gestores, nos diversos escalões, decidissem livremente se naquele dia os servidores iriam folgar ou não.
Mas não é o que acontece.
O governo decreta o ponto facultativo e os órgãos subalternos nem se dão ao trabalho de baixar uma outra portaria, informando se ali será feriado ou não.
Já é automático: ponto facultativo virou, há muito, sinal de feriado, de cima a baixo, em todos os escalões da administração.
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