segunda-feira, 5 de julho de 2010

Jatene foi ao apartamento de Valéria

Em relação à postagem abaixo, apenas um detalhe.

E mais do que relevante.

A conversa entre Jatene e Valéria, na tarde de hoje, foi no apartamento da ex-vice-governadora.

O tucano foi lá apenas para resolver a parada.

E resolveu.

Ele, Valéria e Vic resolveram a parada.

Valéria e Vic Pires Franco estão fora da eleição deste ano

A ex-vice-governadora Valéria Pires Franco (DEM) e seu marido, o deputado federal Vic Pires Franco, que também é presidente regional do partido, não concorrerão a nenhum cargo eletivo no pleito de outubro.

A decisão dos dois foi tomada agora à tarde, após encontro entre Valéria e o candidato do PSDB ao governo do Estado, Simão Jatene.

Na conversa que tiveram, Jatene ofereceu duas opções a Valéria.

Uma opção: ela desistiria da candidatura ao Senado para ser a vice na chapa dele, mas, nesse cado, o PSDB não se coligaria com o DEM para as eleições proporcionais (deputado estadual e federal).

Outra opção: o PSDB aceitaria fechar com o DEM para os proporcionais, mas não daria lugar a Valéria nem para vice, nem para o Senado.

Ela optou pela segunda proposta: que o DEM faça aliança com o PSDB para os proporcionais.

Mas como seu projeto era ser candidata apenas ao Senado, a ex-vice-governadora preferiu abrir mão de concorrer a qualquer cargo eletivo, para permitir que seus companheiros de partido disputem a eleição em aliança com os tucanos.

Em solidariedade a Valéria, o deputado Vic Pires Franco também desistiu de concorrer a mais um mandato na Câmara dos Deputados.

Deixará o espaço livre para o deputado federal Lira Maia tentar a reeleição.

Vic vai continuar apenas como presidente regional do DEM.

Um olhar pela lente

Logo aos três minutos, Müller acerta a cabeçada.
Bola no fundo do filó.
Gol da Alemanha.
O primeiro, no chocolate de 4 a 0 sobre a Argentina.
A foto é da Reuters.

“O que esperar de Serra? Nada”

De um Anônimo, sobre a postagem O que os jovens devem esperar de José Serra:

Fale-se o que bem se queira.
De fato, a resposta para a pergunta "o que se esperar do Serra" (presidente) é muito clara, curta e grossa, ou seja, nada - nadica de nada.
O Serra é o Ademar de Barros da era passada.
Eterno candidato a Presidência da República, nunca eleito.
Até porque, político sem carisma é político com horizontes limitados.
E o limite do Serra já chegou, faz tempo.

Charge - Fernandes


CCJ aprova uso de linguagem acessível em sentenças

Do Consultor Jurídico

A proposta que exige o uso de linguagem acessível em sentenças judiciais foi aprovada, na quarta-feira (30/6), pela Comissão de Constituição e Justiça, na Câmara dos Deputados. O objetivo é permitir que qualquer um entenda o teor das decisões.
A CCJ aprovou o projeto na forma de substitutivo do relator, deputado José Genoíno (PT-SP). O substitutivo aprovado torna a linguagem acessível como um dos requisitos essenciais da sentença. Mas dispensa a exigência de outra versão dessa sentença em linguagem coloquial e de seu envio à parte interessada.
O Projeto de Lei 7.448/2006, da deputada Maria do Rosário (PT-RS), foi aprovado em caráter conclusivo e seguirá para o Senado, a menos que haja recurso para que seja votado pelo Plenário da Câmara.
Segundo Genoíno, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) vem promovendo ações para simplificar a linguagem jurídica e uma tradução obrigatória poderia minar os esforços para que esse objetivo seja alcançado. Ainda mais, segundo Genoíno, porque a determinação só valeria para processos em que pelo menos uma das partes seja pessoa física.
“A necessidade de se reproduzir o dispositivo da sentença em linguagem coloquial aumentaria o trabalhos dos juízes, tornando ainda mais burocrática a distribuição da Justiça, o que seria agravado pela necessidade do envio da referida reprodução para o endereço pessoal da parte interessada”, defendeu o deputado. Com informações da Assessoria de Imprensa da Câmara dos Deputados.

Um Jagger na redação

Numa certa redação, há um sério – seríssimo – concorrente a Mick Jagger.
Por extensão, é um seríssimo concorrente a Almir Jagger Gabriel, claro.
O cara, natural aí da região do Baixo Tocantins, torceu pelo Japão.
Japão fora.
Torceu por Gana, com toda a gana.
Gana fora.
Tentou dar uma forcinha ao Paraguai.
Fora - o Paraguai, é claro.
Como é brasileiro, torceu pelo Brasil.
Brasil fora.
Sobrou a Argentina. Ele torceu para os hermanos.
Hermanos fora, com sabor de chocolate.
Os colegas não querem mais entrar no táxi dele.
Ah, sim.
E os colegas estão torcendo para que, amanhã, ele, o Jagger da redação, torça pela Holanda, no jogo contra o Uruguai.
Hehehe.

“A UNE é calada pelas gordas verbas federais”

De um Anônimo, sobre a postagem O que os jovens devem esperar de José Serra:

Enquanto isso, a juventude lulo-petista aceita passiva e "democraticamente" a imposição da candidata nomeada pelo grande líder.
É, já não se faz juventude como há alguns 46 anos passados.
Hoje, até a UNE é calada pelas gordas verbas federais.
E a juventude da pseudo-esquerda-rebelde aceita passivamente os "nobres" Sarney, Renan, Collor, Jader e até, pasmem, Maluf atuarem como conselheiros reais de Lula I, o primeiro e único.
E o serão de Dilma, a ex-lutadora de esquerda,a futura presidente alguém duvida?
E quem não presta é o Serra.
Fazer o quê?

Coleguinhas têm um discurso agora, outro daqui a pouco

Fora de brincadeira.
De toda a brincadeira.
Mas coleguinhas têm discurso para tudo.
Coleguinhas – muitos – andaram praticamente essa Copa inteira dizendo que a Espanha tem um bom futebol, que tem um ótimo elenco, mas que dificilmente emplacaria uma boa colocação no Mundial porque não tem camisa, não tem tradição.
Esse negócio de que camisa ganha jogo, de que tradição significa alguma é uma rematada bobagem, como vocês sabem.
Pois é.
Mesmo assim, coleguinhas insistiram bastante.
E aí?
E aí que a Espanha está aí: é uma das semifinalistas da Copa.
É, portanto, uma das quatro maiores seleções do mundo.
Coleguinhas fizeram mais.
Muito mais.
Passaram a Copa inteira encantados, embasbacados com Maradona.
Com Maradona e com a Argentina.
Eis que vem a Alemanha e toma-te na Argentina!
E os coleguinhas?
Passaram a dizer que Maradona não era um técnico à altura da Argentina.
Mas que coisa, hein?
Coleguinhas há, admitamos, que são, em termos de juízos que formulam, mais ou menos parecidos às birutas da política.
Mais ou menos.

Charge - Airton Nascimento

Acesse o site Airton Nasc em RGB

Último dia para o registro de candidaturas


A campanha começa, efetivamente, a partir de hoje.
Esta segunda-feira marca o último dia para que partidos e coligações apresentem à Justiça Eleitoral o requerimento de registro de candidaturas.
Clique aqui para ter acesso ao link do Tribunal Superior Eleitoral que apresenta todo o calendário eleitoral para este ano.
E confira abaixo os prazos desta semana.

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JULHO – segunda-feira 05.07.2010
1. Último dia para os partidos políticos e coligações apresentarem no Tribunal Superior Eleitoral, até as dezenove horas, o requerimento de registro de candidatos a presidente e vice-presidente da República (Lei nº 9.504/97, art. 11, caput).
2. Último dia para os partidos políticos e coligações apresentarem nos tribunais regionais eleitorais, até as dezenove horas, o requerimento de registro de candidatos a governador e vice-governador, senador e respectivos suplentes, deputado federal, deputado estadual ou distrital (Lei nº 9.504/97, art. 11, caput).
3. Data a partir da qual permanecerão abertas aos sábados, domingos e feriados as secretarias dos tribunais eleitorais, em regime de plantão (Lei Complementar nº 64/90, art. 16).
4. Último dia para os tribunais e conselhos de contas tornarem disponível à Justiça Eleitoral relação daqueles que tiveram suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável e por decisão irrecorrível do órgão competente, ressalvados os casos em que a questão estiver sendo submetida à apreciação do Poder Judiciário, ou que haja sentença judicial favorável ao interessado (Lei nº 9.504/97, art. 11, § 5º).
5.Último dia para o eleitor portador de necessidades especiais que tenha solicitado transferência para seção eleitoral especial comunicar ao juiz eleitoral, por escrito, suas restrições e necessidades, a fim de que a Justiça Eleitoral, se possível, providencie os meios e recursos destinados a facilitar-lhe o exercício do voto (Resolução nº 21.008/2002, art. 3º).
Itens numerados conforme consta da publicação no DJe de 27.8.2009.

JULHO – terça-feira, 06.07.2010
1. Data a partir da qual será permitida a propaganda eleitoral (Lei nº 9.504/97, art. 36, caput).
2. Data a partir da qual os partidos políticos registrados podem fazer funcionar, das 8 horas às 22 horas, alto-falantes ou amplificadores de som, nas suas sedes ou em veículos (Lei nº 9.504/97, art. 39, § 3º).
3. Data a partir da qual os candidatos, os partidos políticos e as coligações poderão realizar comícios e utilizar aparelhagem de sonorização fixa, das 8 horas às 24 horas (Lei nº 9.504/97, art. 39, § 4º).
4. Data a partir da qual, independentemente do critério de prioridade, os serviços telefônicos oficiais ou concedidos farão instalar, nas sedes dos diretórios devidamente registrados, telefones necessários, mediante requerimento do respectivo presidente e pagamento das taxas devidas (Código Eleitoral, art. 256, § 1º).
5. Data a partir da qual será permitida a propaganda eleitoral por meio da internet (Lei nº 9.504/97, art. 57-A).
Item 5 acrescido pelo art. 3º da Res.-TSE nº 23.223/2010.

JULHO – quarta-feira, 07.07.2010
1. [Item revogado pelo art. 4º da Res.-TSE nº 23.223/2010].

JULHO – quinta-feira, 08.07.2010
1. Data a partir da qual os tribunais eleitorais convocarão os partidos políticos e a representação das emissoras de televisão para elaborarem plano de mídia para uso da parcela do horário eleitoral gratuito a ser utilizado em inserções a que tenham direito (Lei nº 9.504/97, art. 52).
2. Último dia para a Justiça Eleitoral publicar lista com a relação dos pedidos de registro de candidatos apresentados pelos partidos políticos ou coligação.
Item 2 acrescido pelo art. 5º da Res.-TSE nº 23.223/2010.
3. Último dia para a Justiça Eleitoral encaminhar à Receita Federal os dados dos candidatos cujos pedidos de registro tenham sido requeridos por partido político ou coligação para efeito de emissão do número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ (Lei nº 9.504/97, art. 22-A, § 1º).
Item 3 acrescido pelo art. 5º da Res.-TSE nº 23.223/2010.

JULHO - sábado, 10.07.2010
1. Último dia para os candidatos, escolhidos em convenção, requererem seus registros perante o Tribunal Superior Eleitoral e tribunais regionais eleitorais, até as 19 horas, caso os partidos políticos ou as coligações não os tenham requerido (Lei nº 9.504/97, art. 11, § 4º).
Dia e item 1 acrescidos pelo art. 6º da Res.-TSE nº 23.223/2010.

O embate Ana Júlia x Jader Barbalho

Agora é Ana Júlia x Jader Barbalho.
Jader pensou e ficou igual pavão quando muitos deitaram falação dizendo que ele era um grande estrategista.
Ficou isolado e corre o risco de não se eleger.
Só se a Valéria não for candidata ao Senado que ele tem chances de se eleger senador, com menos voto que o primeiro.
É aguardar as eleições e conferir o resultado.

Jatene e Valéria frente a frente. Em dia de decisão.

Em dia de decisão, uma conversa decisiva.
Em hora de decisão, uma conversa decisiva.
Daqui a pouquinho, Simão Jatene e Valéria Pires Franco estarão frente a frente, face a face, tetê-à-tête.
Sem intermediários.
Sem ninguém por perto.
Absolutamente só os dois.
Sem testemunhas.
O candidato ao governo pelo PSDB a e candidata ao Senado pelo DEM vão resolver a parada de qualquer maneira.
Valéria, até agora, neste exatíssimo momento, não abre mão: é candidata ao Senado, lançada e homologada, inclusive, por seu partido.
Jatene, até agora, neste exatíssimo momento, ainda não perdeu as esperanças de ter Valéria como candidata a vice em sua chapa.
É essa parada que os dois vão decidir daqui a pouquinho.
E agora não podem mais adiar a decisão.
O registro das candidaturas se encerra às 19h.
De hoje.
Dia de decisão.

Almir Gabriel é o nosso Mick Jagger. Almir Jagger Gabriel.

Hehehe.
Já temos o nosso Mick Jagger.
Definitivamente, já o temos.
É o dr. Almir.
Almir, o Gabriel, Almir Gabriel, o crítico arrependido.
Olhem só.
Na Copa do Mundo, Mick Jagger torceu primeiro pelos Estados Unidos.
Estados Unidos fora.
Depois, torceu por sua Inglaterra.
Inglaterra fora.
Brasil, o próximo da fila. Com a torcida dele.
Brasil fora.
E, dizem – dizque -, o cara torceu pela Argentina.
Há controvérsias.
Mas se é verdade que ele torceu...
Não é preciso nem dizer, não é?
Pois é.
Agora, vamos ao nosso Mick Jagger.
O nosso Mick Jagger ao tucupi.
Vamos ao nosso Almir Jagger Gabriel.
Ao Jogo Aberto, na Rádio Tabajara, Jagger Gabriel disse que Lula blefava e que Dilma Rousseff não seria candidata a presidente da República.
Dilma é candidata.
No mesmo Jogo Aberto, Jagger Gabriel disse que o candidato a presidente da República pelo PT seria o ex-ministro Patrus Ananias.
Patrus é candidato a vice de Hélio Costa (PMDB) ao governo de Minas.
Jagger Gabriel foi em frente e atropelou, arrupiou:
Disse assim: “[Simão Jatene] está doente. Não chega à convenção”.
Jatene não apenas chegou à convenção como é o candidato do PSDB ao governo do Estado.
E agora?
E agora que, se Domingos Juvenil e Jader Barbalho – candidatos ao governo do Estado e ao Senado pelo PMDB, respectivamente - tiverem o mínimo de prudência, chamarão Almir Jagger Gabriel às falas e dir-lhe-ão (toma-te!), bem baixinho, mais ou menos o seguinte:
- Doutor Almir, quando lhe perguntarem sobre as nossas chances, diga que nós vamos perder, bem?
Ah, sim.
Tem mais.
Doutor Almir Gabriel, o nosso Jagger ao tucupi, é a grande esperança do Íbis, o pior time do mundo.
O Íbis espera que o doutor Almir proclame a seguinte sentença, a seguinte máxima:
- Esse time jamais chegará sequer à 10ª Divisão.
O Íbis está certo de que chegará a campeão do mundo, tão logo o doutor Almir diga isso.
Hehehe.

É queima total

No Página Crítica, de Aldenor Jr., sob o título acima:

Belém em liquidação.
O projeto de privatização do prefeito Duciomar é muito mais amplo do que se imaginava.
Não vende apenas - o que já é um crime - o serviço de água e esgoto.
Passa a régua igualmente em outras áreas tão vitais quanto essa.
Se for aprovado, com a provável e indefensável ajuda da cúpula do PT e do governo Ana Júlia - a proposta de Duciomar abrirá as portas para a privatização - a preço vil e sob a mais completa suspeita de envolver interesses escusos - dos setores de finanças, limpeza urbana, saúde, transporte e até os cemitérios.
Demonstrando que essa matéria se transformou numa verdadeira tara, o prefeito convocou a Câmara para um período extraordinário a partir da segunda-feira, 5.
Extraordinários são, com certeza, os milhões de motivos que impulsionam essa turba de malfeitores em direção a uma agressão dessa magnitude à cidadania da capital, até agora sem enfrentar a reação devida.
Mas ainda é tempo de impedir o pior.

Twitter e babá: sobre confiança e voz

MARA GABRILLI

Em jantar com uma amiga, falávamos sobre eleições. Resolvi tuittar: "Você confiaria seus filhos para Dilma de babá?". Achei a questão bem-humorada e passível de ser compartilhada.
Um turbilhão de críticas brotou. Fiquei pasma assistindo às reações mais diversas. Houve desde quem congratulasse até quem me agredisse. Pouco foi divulgado daqueles que simplesmente responderam à pergunta.
Para mim, ficou claro o quanto as pessoas depositam seus próprios preconceitos ao se depararem com uma pergunta que está longe de ter julgamento de valores.
Fui patrulhada por simpatizantes da candidata, sem nenhuma compostura: chamaram-me de preconceituosa, mesquinha e violenta.
Chega a ser até engraçado receber esses atributos, devido à abordagem que tenho da vida.
Onde está o preconceito da pergunta? Curioso que cada pessoa enxerga em um lugar diferente. Uns disseram que a chamei de feia. Outros, que sugeri que, por ter sido guerrilheira, não é boa no trato com os pequenos. Até me acusaram de ter preconceito com babá. Eu já fui babá, além de precisar deste tipo de serviço 24 horas por dia.
Que conspiração criativa foi essa? Eu perguntei o significado que as palavras montaram. Não falei mal da Dilma, e sim questionei a confiança das pessoas.
Invoquei o imaginário de cada um, como a Dilma humana, sem cargo e sem Lula. Só isso!
Compararam minha pergunta com outra, feita ao Kassab sobre seu estado civil. A sexualidade da Dilma não me desperta a mínima curiosidade. Além do que, trabalho pela diversidade e isso, para mim, tanto faz.
O Fernando de Barros, da Folha, escreveu que eu quis rejeitar a Dilma contrapondo-a à imagem de "mãe do PAC". Dei até risada, porque nunca pensei nisso e o PAC, para mim, lembra biscoito de polvilho. Aventou a possibilidade de ter sido ação engendrada pelo meu partido, o PSDB.
Nossa! Quanta aversão a uma pergunta, enquanto mensaleiros com dinheiro na cueca não causaram esta indignação.
Dedico a minha vida a melhorar a vida das pessoas. Quem pode subtrair-me o direito de perguntar?
Além do que, confiança é item imprescindível para um voto; essa sensação deveria ser estimulada em disputas políticas, não tolhida.
Precisamos de um bom assunto sobre confiança, então aí vai um.
Certa vez, confiei a sanidade da vida do meu pai ao Lula. Empresário de transportes no ABC, homem doce e afável, foi extorquido durante anos com arma apontada na cara por quadrilha de dirigentes da Prefeitura de Santo André.
Essa história é conhecida, culminou no assassinato do Celso Daniel e serviu de laboratório para o mensalão. Quando as retaliações aumentaram e meu pai foi ficando mais doente, enchi meu coração de esperança e confiança e fui tocar a campainha do Lula.
Ele me atendeu muito bem, prometeu, mas nada fez. Meu pai adoeceu e emudeceu. Hoje, também precisa de serviços de cuidadores. Quando, raramente, solta um "Oi, filha", choro de alegria.
Sem dúvida, continuarei a estimular perguntas, ainda que incomode a muita gente.
E você, o que te calaria?

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MARA GABRILLI, 42, tetraplégica, psicóloga e publicitária, é vereadora de São Paulo pelo PSDB. O artigo está disponível na Folha de S.Paulo.

sábado, 3 de julho de 2010

Que maravilha! Mas que maravilha!

O blog volta excepcionalmente.
Volta excepcionalissimamente.
Hehehe.
Mas que maravilha!
Que coisa maravilhosa!
Um chocolate alemão na Argentina.
Sabem aqueles chocolates deliciosos, que os turistas degustam em Bariloche?
Pois é.
Foi um chocolate desses que a Argentina tomou.
Argentina eliminada da Copa do Mundo pela Alemanha.
Pela Alemanha que pinta, sinceramente, como a tetracampeã mundial de futebol, a menos que a lógica do futebol – sempre meio precária, convenhamos - resulte no contrário.
Pela Alemanha do técnico Joachim Löw, que come uma meleca como ninguém, mas dirige, sem dúvida, uma bela equipe.
Pela Alemanha, que prestou um grande serviço à humanidade.
Livrou-nos de ver Maradona correndo nu, em torno do Obelisco, no centro da bela Buenos Aires.
É só para registrar!
Apenas para registrar.
Ah, sim.
A foto é do www.globoesporte.com.
Hahahahahaha!

Um, dois, três, quatro



Argentina goleada pela Alemanha.
4 a 0.
Argentina eliminada.
É só clicar.
Relaxar. E aproveitar.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Pausa

Um bom final de semana a todos.
Até segunda-feira, se Deus quiser.

Líder do PT e Jordy abrem a boca no “Jogo Aberto”

Líder da bancada do PT na Câmara Municipal de Belém, o vereador Otávio Pinheiro rebelou-se contra o acordo firmado entre a governadora Ana Júlia Carepa e o prefeito de Belém, Duciomar Costa para aprovar diversas privatizações de serviços públicos na capital, dentre elas o fornecimento de água. Tachando o acordo de vergonhoso e prejudicial à população, Pinheiro mantém sua coerência política e vai relatar neste sábado, durante o programa “Jogo Aberto”, da Rádio Tabajara FM 106.1, o drama que vivem petistas históricos de ser obrigados a conviver com acordos políticos espúrios.
Pinheiro confirmou que estará ao vivo no programa, que é apresentado pelos jornalistas Carlos Mendes e Francisco Sidou e que vai ao ar de 2 às 4 da tarde. O deputado Arnaldo Jordy também confirmou presença no programa, para falar sobre o caos em que se encontra o sistema penal do Estado. Ele vai contar os absurdos que presenciou em visita de inspeção aos presídios da região metropolitana de Belém.
Ninguém pode perder, ainda no programa, o 8º capítulo da radionovela “A Roda do Poder”, que mostra os bastidores da política no fictício estado de Pangará. As convenções partidárias escancaram as promessas não cumpridas, as mentiras e as desilusões do povo. O prefeito de Blém Blém, Óciomar Gosta, bem ao seu estilo, debocha daqueles que o reelegeram, oferecendo conhecida música à população.
O programa pode ser sintonizado, além do rádio e do celular, pela Internet. Basta acessar o seguinte endereço: www.radiotabajara.com.br.

Fonte: Rádio Tabajara

Um olhar pela lente

Após quatro meses, as obras de restauração do Cristo Redentor foram oficialmente concluídas e o monumento de 38 metros de altura pode novamente enfeitar e iluminar a metrópole que avista de cima.
Orçada em R$ 7 milhões, a restauração foi paga pela empresa de mineração Vale, em parceria com a Arquidiocese do Rio de Janeiro.
A estrutura do Cristo, inaugurado em 1931, continuava em boas condições e as maiores reparações se concentraram na parte superficial do monumento.
A foto está disponível na Folha Online.

CNJ é acusado de ter alterado julgamento

Do Consultor Jurídico

O Conselho Nacional de Justiça é acusado pela Associação Nacional dos Magistrados Estaduais (Anamages) de ter alterado o julgamento do Processo de Controle Administrativo que trata do chamado auxílio-voto e da reestruturação de entrâncias no Tribunal de Justiça de São Paulo. A entidade apresentou, nesta terça-feira (29/6), pedido de nova apreciação de Questão de Ordem.
No recurso, a Anamages pede que prevaleça o voto do conselheiro Marcelo Neves lido no Plenário do CNJ no dia 20 abril de 2010, e não o voto publicado posteriormente. O conselheiro afirma que o voto foi alterado para inclusão de argumentos usados pelos colegas de Conselho durante a discussão, e foi ratificado pelo Plenário, por unanimidade, na sessão seguinte.
Integrantes da Anamages destacam o prejuízo na carreira de alguns magistrados se mantida a segunda versão do voto. "No primeiro voto, o conselheiro manda o tribunal refazer lista de entrância final, mas sem cancelar promoções", diz o juiz Adugar Quirino do Nascimento Souza Júnior, autor do PCA e juiz titular da 1ª Vara Criminal de Assis, no interior de São Paulo. "Na segunda versão, o conselheiro manda remunerar os magistrados de terceira entrância como se fossem de entrância final, mas não sana a injustiça para fins de promoção na carreira", completa. Adugar cita um exemplo extremo: o do juiz José Carlos Hernandes Holgado, da 2ª Vara Cível de Ourinhos.
Segundo Adugar, seu colega Holgado tem 30 anos de magistratura. E, com isso, é o primeiro nome na lista intermediária. Aceita a primeira versão do voto do conselheiro Marcelo Neves, como afirma o juiz, Holgado seria guinado à posição de 243ª na entrância final, num total de mais de 900 magistrados da mesma lista.
No entanto, ainda na versão de Adugar, mantido o voto publicado, o juiz Holgado, ganha o direito de receber vencimento de juiz de entrância final, mas continuará na lista de intermediário, sem chance na carreira chegar ao cargo de desembargador.

Mais aqui.

Charge - Frank


ANJ lança cartilha que orienta jornais sobre eleições

Do Comunique-se

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) lançou uma cartilha em que orienta seus associados na cobertura das eleições. O guia trata de pesquisas eleitorais, proporcionalidade entre os candidatos, direito de resposta, denúncias, colunista candidato, propaganda eleitoral, entre outros temas.
De acordo com a ANJ, os jornais podem manifestar seu apoio a candidatos em editoriais, desde que a conduta não configure abuso do poder econômico. A cartilha também diz que os veículos devem dar tratamento equilibrado para os candidatos com a mesma projeção eleitoral.
Além de orientar a atuação dos impressos, o guia explica o que pode e não deve ser feito no meio online. A cartilha também fala das regras para a propaganda eleitoral, liberada na imprensa escrita a partir do dia 06/07.
Para conhecer o material, clique aqui.

Por que não o metrô do Cariri?


Pesquisadores, estudiosos, técnicos e especialistas em transportes reuniram-se durante três dias, no Hangar, em Fórum de Transporte sobre a Região Metropolitana de Belém, para debater mais uma vez a caótica situação do trânsito e do tráfego na cidade. Os diagnósticos são quase os mesmos, desde a década de 80, quando os então jovens técnicos da Agência Internacional do Japão (Jica) elaboraram minucioso estudo técnico sobre os problemas do transporte na área metropolitana, apontando também as soluções mais adequadas, como a abertura de novos corredores de tráfego, construção de terminais de integração, adoção de corredores exclusivos para ônibus no canteiro central da Augusto Montenegro, BR-316 e Almirante Barroso, além da construção de anéis viários no Entroncamento, no Largo de São Brás e na confluência da avenida Pedro Álvares Cabral com Júlio César.
Previam também o prolongamento da avenida João Paulo II até Marituba, além da construção de ciclovias em todos os principais corredores de tráfego, além do deslocamento da Estação Rodoviária de São Brás para área além do “gargalo” do Entroncamento. Eles também indicavam um modelo de ônibus mais adequado para o transporte urbano, no estilo “papa-filas”, hoje ultrapassado com a adoção do metrô de superfície nas grandes metrópoles. De quebra, ainda fizeram uma previsão, que soa hoje como terrível profecia que se cumpre: a de que Belém poderia parar até 2010, caso nada fosse feito em termos de obras e serviços essenciais para normatizar o tráfego e descongestionar o trânsito.
Como quase nada foi feito desde então e o que foi feito, com exceção do elevado de quatro pétalas da Pedro Álvares Cabral com Júlio César, o foi de maneira incipiente, sem qualquer planejamento urbano ou viário, como aquele viaduto da Bandeira Branca, que mais parece um "autorama" gigante ou aqueles dois túneis que alagam no Complexo do Entroncamento, obras cosméticas e caras, verdadeiros monumentos ao desperdício do dinheiro público.
Diagnósticos e estudos não faltam. O que tem faltado, na verdade, é ação proativa de planejamento e execução de obras e serviços necessários e inadiáveis desde 1985, de quando data o PDTU dos japoneses. Com a municipalização do trânsito, a partir de 1988, havia a expectativa de que a descentralização de tarefas relativas ao planejamento do tráfego e gestão do trânsito, entre o Detran e a CTBel, fosse positiva. Ledo ivo engano. O que se constata, hoje, é o quase total imobilismo do Detran e a ação ineficaz e predatória (ao bolso do cidadão) da Ctbel, que se limita a azeitar sua máquina de fabricar multas e gerar renda. Renda que não é devolvida em serviços de melhoria do caótico e neurótico trânsito de Belém. E assim se passaram 20 anos de omissões dos agentes públicos eleitos para gerir a “coisa” pública, mas que preferem administrar a “privada”, de preferência com o dinheiro público.
Outra "obra cosmética" foi o "rasga" no Conjunto do Basa, que é emblemática da incompetência abissal da gestão do Dudu. A ligação da Primeiro de Dezembro seria mais eficaz á altura do Complexo do Entroncamento, onde deveria ter sido construído o anel viário, não aqueles dois túneis que alagam quando chove. Enquanto não se resolver o "nó" do Entroncamento, o trânsito da cidade continuará engessado, caótico e neurótico. A única solução possível, hoje, ali, seria a construção dos elevados por cima dos túneis.
A "fadiga" do trânsito de Belém , com engarrafamentos diuturnos, principalmente na Almirante Barroso, se deve ao fato de ser aquela via ainda o único corredor de tráfego de entrada e saída da cidade, desde a década de 60, quando ali ainda haviam vacarias, sítios e sedes campestres de clubes. Hoje com quase dois milhões de habitantes em sua área metropolitana e com uma frota aproximada de 250 mil veículos "leves", fora os coletivos e os "pesados" que entram e saem, a cidade está parando. As ruas de uma cidade são como as artérias do corpo humano. Quando entopem acontece o colapso. É o caso do trânsito de Belém. Houve muito diagnóstico, muito debate, muita omissão de socorro, mas quase nenhuma medicação preventiva.
Algumas medidas básicas para administrar o caos estabelecido continuam sendo proteladas, como a redução do número de ônibus que demandam o centro da cidade, a adoção do bilhete único de passagem em terminais de integração, além do deslocamento do Terminal de São Brás para outra área, de preferência na nova Avenida Independência, não mais no Entroncamento, porque ali apenas aumentaria a balbúrdia no "Complexo do Caos".
Ouso discordar das conclusões dos eminentes autores do “Projeto do Sistema Integrado de Transporte na Região Metropolitana de Belém” , coordenado pelo "lua preta" Marcílio , do Ação Metrópole, apenas no que se refere ao estudo de viabilidade econômica ter indicado o ônibus e não o metrô de superfície como a melhor opção de matriz do novo sistema de transporte coletivo para Belém.
Ao ser excluída do eixo da Copa de 2014, Belém também perdeu a grande chance de ser contemplada com verbas federais para modernização de seu sistema viário urbano, a exemplo do que vai ocorrer com as 12 cidades escolhidas como subsedes da Copa. Todas serão dotadas de metrô de superfície, a solução mais moderna para a crise do transporte coletivo nas grandes cidades.
Concordo que em Belém não seria viável o metrô subterrâneo convencional, pois teria que ser operado com barcos e bóias... Porém o metrô de superfície não só é mais viável economicamente, como também a alternativa mais adequada e moderna. Os Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) fariam o transporte de massa interligando as cidades da área metropolitana de Belém, utilizando os canteiros centrais de corredores como a BR-316, Rodovia Augusto Montenegro e Almirante Barroso até São Brás, onde deveria ficar o terminal de integração com os ônibus, com bilhetagem única.
O modelo indicado para Belém seria o mesmo que está sendo adotado em Manaus. Trata-se de uma versão compacta do metrô de superfície (Veículos Leves sobre Trilhos), misto de metrô e ônibus, no estilo papa-filas. Cada um transporta 270 passageiros, o que equivale a quatro ônibus lotados. Os modelos a diesel poluem 93% menos que os ônibus convencionais enquanto os elétricos nada poluem. Também emitem 75% menos ruídos e consomem apenas 10% da energia ou combustível que os ônibus comuns. Talvez essa opção só não seja "bem vista" pelos donos de ônibus que, por sinal, julgando-se também os donos da cidade, não aceitam mudanças no sistema viário urbano de Belém.
Sabem onde são fabricados os VLTs? Não, não é na Europa, nem nos Estados Unidos, nem no Japão, nem em São Paulo. Eles são produzidos, em série, logo ali no sertão do Cariri, por uma empresa cearense "arretada" de eficiente, a "Bom Sinal". Ela já atende encomendas de 50 prefeituras de capitais e do interior, algumas bem menores que Belém, que estão pegando carona na modernidade para resolver a crise em seus sistemas viários urbanos.
Enquanto isso, continuamos convivendo com expoentes da cultura do atraso, como os sinais de quatro tempos, as "tartarugas" como marcadores de faixas "exclusivas" para ônibus, os alternativos piratas com seus profetas do caos pegando passageiros no meio das ruas, as bicicletas sem placas andando na contramão das ruas e do bom senso, atropelando e matando vítimas inocentes, notadamente os idosos. Um cenário mal resolvido de uma cidade sem governo e sem lei, uma espécie de "Nova Déli" tropical, como a chamava em seu concorrido Blog Quinta Emenda o saudoso colega jornalista Juvêncio Arruda Câmara, o Juca, que tanta falta tem feito na paisagem humana/urbana de Belém, cada vez mais degradada pela ação predatória das construtoras de "torres de marfim" e de um prefeito anão, que só pensa "naquilo", ou seja, em "faturar", não importa como, mesmo privatizando as ruas da cidade, a água e agora até os sonhos dos autênticos e históricos militantes do PT paraense que ainda acreditavam que um novo mundo seria possível quando seu partido chegasse ao poder...

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FRANCISCO SIDOU é jornalista

Negada liminar para liberdade de João Carlos Carepa

A desembargadora Brígida Gonçalves dos Santos negou, na manhã desta sexta-feira, 2, pedido de liminar para João Carlos Vasconcelos Carepa aguardar em liberdade provisória julgamento de recurso contra a sentença que o condenou a 15 anos de reclusão em regime fechado. Segundo o despacho, a defesa não conseguiu comprovar o suposto constrangimento ilegal a qual estaria sendo submetido o réu. O mérito do habeas corpus será apreciado nas Câmaras Criminais Reunidas.

Em seu despacho, a magistrada ressaltou a ausência de provas que sustentassem os argumentos do requerente, pois é “cediço que a concessão de liminar em habeas corpus, em virtude de sua excepcionalidade, enseja a comprovação, de plano, do constrangimento ilegal apontado”. A desembargadora solicitou informações ao juiz de 1º grau para apreciação do mérito do pedido.

 

Fonte: Tribunal de Justiça do Estado

Que venha 2014!

O Brasil perdeu quando ainda estava ganhando.

Perdeu no primeiro tempo, quando ganhava por 1 a 0, jogava muitíssimo bem e poderia ter resolvido a parada ali.

Se forçasse mais um pouquinho e fizesse mais um gol, espremeria a Holanda.

Não convém culpar Felipe Melo.

Sim, ele fez um gol contra e foi expulso.

Fez grandes besteiras, portanto.

Mas jogou bem no primeiro tempo e fez o belo passe para o gol do Brasil.

Se a seleção ganhasse por 2 a 1, e mesmo que Felipe Melo tivesse feito o gol contra e sido expulso, acabaria como um herói, tenham certeza.

Por isso, convém não culpar ninguém.

O Brasil perdeu.

Perder e ganhar, ganhar e perder fazem parte do jogo.

Que venha 2014, pois!

As chances de Jatene

De um Anônimo, sobre a postagem Jatene vara madrugada negociando, articulando, gerundiando:

Tanta conversa, tanto lero-lero, tanta negociação... pra nada. Mesmo com o DEM, Jatene não terá nem cinco minutos de TV. Ana, 10 minutos sem o DEM.
Com a máquina federal e estadual trabalhando, com a campanha nacional de seu partido largando na frente do tucanato dividido, as possibilidades de Jatene - que quase perde a eleição para uma desconhecida em 2002 - obter algum êxito está mais para milagre do que para campanha eleitoral.
Quem está embarcando para uma jogada de risco nesse barco furado é Jordy, que corre o risco de ficar sem mandato.

A polarização. Onde está a polarização?

De um Anônimo, sobre a postagem PSDB e DEM na estaca zero. Ainda.:

Eleições 2010, misturou tudo!

O Estado do Pará, assim como outros do Norte e Nordeste, foi marcado no século XX por grandes disputas polarizadas entre grupos e chefes políticos declaradamente rivais, como veremos a abaixo:

1) Antônio Lemos X Lauro Sodré;
2) Magalhães Barata x Zacarias de Assunção;
3) Alacide Nunes X Jarbas Passarinho;
4) Jader Barbalho X Alacid Nunes;
5) Hélio Gueiros X Jáder Barbalho;
6) Almir Gabriel X Jáder Barbalho;
7) Ana Júlia X Almir Gabriel.

Na conjuntura atual das eleições 2010, contudo, essa polarização desapareceu parece até a piada do bêbado do ônibus que no auge da sua embriaguês dividia o ônibus "deste lado só veado e deste só corno".
Irritados, os passageiros ofendidos se amontoaram de pancada em cima do canabrava e, eis que um deles por fim perguntou "e agora bêbado quem é corno e quem é veado?". Sem perder o trôpego rebolado, o maluco beleza respondeu: "Não sei mais de nada, misturou tudo!"
Assim intuo que muitos de nós, espectadores do palco político paraense, nos sentimos com relação a todas essas esdrúxulas alianças já estabelecidas e outras tantas em curso agora mesmo enquanto escrevo essas linhas.
Qual a razão do aparente ou real desaparecimento das diferenças, rivalidades históricas, ideológicas, programáticas, estratégicas, táticas, entre outras?

Vaias a Duciomar. Por que não chamar logo uma claque?

A repórter Rita Soares conta em seu blog:

Depois da convenção do PTB no Centur, Duciomar foi até o Hangar - Centro de Convenções onde era realizada a convenção petista. Lá, todas as vezes que o nome do prefeito foi citado, houve vaias. Convidado a fazer uma breve saudação aos presentes, Duciomar só conseguiu falar porque Ana Júlia levantou-se, ficou ao lado dele e fez um sinal de positivo. As vaias cessaram.

É assim.
Será sempre assim durante a campanha.
Ana Júlia, parece, não comunga daquela máxima do “antes só do que mal acompanhado”.
E olhem que Sua Excelência não está só.
Tem a seu lado 15 ou 16 partidos.
Entre seus aliados, incluiu Duciomar, o huno que nos governa.
Se quiser tê-lo ao seu lado nos palanques, Ana Júlia poderia muito bem arregimentar uma claque de companheiros daquelas bem afinadas, atribuindo-lhe a missão de apenas aplaudir o prefeito, nas aparições dele perto da governadora.
Depois, os companheiros poderiam até lavar as mãos, mas na hora dos comícios teriam de aplaudir o - como diria Guilherme Augusto - (des)prefeito de Belém.
Mas Ana Júlia não vai fazer isso, é claro.
De qualquer forma, as vaias a Duciomar, quando ele estiver perto dela, sirvam para lembrar à governadora que alianças político-eleitorais – toda e qualquer aliança desse gênero - têm preço.
Umas têm um preço mais alto; outras, mais baixo.
Mas todas têm um preço.
Nem que seja o preço de uma vaia.
O que já não é pouca coisa, em tempos de campanha eleitoral.