segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

COP30 será deslocada para o Rio, caso Belém não consiga sediar o evento. E agora? Até o governo Lula está "secando" Belém?


Na real - na real de verdade: eu torço, torço mesmo, como paraense, para que a COP30 seja realizada com o maior êxito possível em Belém.
Na real - na real de verdade: até agora, até este presente momento, eu temo, como paraense, pela realização da COP30 em Belém. 
Quando muitos de nós externamos, nas redes sociais ou em outros ambientes, nossos temores de que a Cidade não consiga, até 2025, dotar-se de infraestrutura suficiente para sediar um evento do porte da COP30, de imediato somos acusados, pelas vozes da oficialidade, de estar secando a realização da COP30.
Pois é.
Mas, ao que parece, os que temem pela realização da COP30 em Belém não estão apenas aqui entre nós, no interior do nosso cercadinho, peleando (como diria o Brizola) contra as vozes da oficialidade que teimam não abrir os olhos para o enorme desafio de organizar um evento mundial.
Os nossos temores, parece, são os mesmos de setores do governo federal, que já dispõem de um plano B para levar a COP30 para o Rio de Janeiro, caso Belém não consiga mesmo dispor da mínima infraestrutura para ser a sede da conferência climática mundial.
É o que informa, em nota divulgada em sua coluna, o colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, um dos portais de maior audiência do País.
Esse plano B se justifica, é claro.
Nossa rede hoteleira suporta 26 mil pessoas, atualmente.
A COP30, nas previsões mais pessimistas, deve trazer até Belém 60 mil pessoas de outros estados e de dezenas de países do mundo.
Onde ficariam essas, digamos, 34 mil?
Em transatlânticos fundeados na Baía de Guajará - como já disse?
Em dezenas de barcos, também fundeados na baía e ao longo do Rio Guamá?
Em escolas transformadas em albergues?
Em milhares de apartamentos alugados pelo Airbnb?
Onde ficarão essas pessoas?
E tem mais: são 60 mil visitantes que precisarão não apenas dormir, mas comer, beber e se locomover pelos locais de eventos que serão distribuídos pela cidade.
Conseguiremos oferecer hospedagem, uma estrutura de alimentação condigna e um sistema de mobilidade urbana que funcione a contento, tudo isso até novembro do próximo ano?
Digam aí.
Para quem quiser acessar a íntegra da nota de Guilherme Amado, clique aqui.
Para quem quiser ler diretamente, confira abaixo:

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O governo federal tem um plano B para o caso de Belém não conseguir ficar pronta para, em novembro de 2025, hospedar a COP30, a conferência do clima da ONU.
Quando Lula, antes mesmo de assumir o terceiro mandato, lançou Belém como candidata a sediar o evento, a notícia foi comemorada, mas também gerou preocupação, diante da falta de infraestrutura da cidade, em especial na rede hoteleira.
A promessa era que, unidos, governo federal, o Pará e a cidade traçariam um plano em que hotéis, pousadas e hospedagens por aplicativos seriam combinados para atender a demanda de visitantes.
Mas há gente no governo discretamente trabalhando com a hipótese de levar o evento para o Rio de Janeiro caso, no começo de 2025, fique constatado que Belém não vai dar conta.

2 comentários:

Anônimo disse...

Na real, não tô nem aí.

Anônimo disse...

"Mas há gente no governo discretamente trabalhando com a hipótese de levar o evento para o Rio de Janeiro": que tem gente que torceu o nariz quando Lula indicou Belém para ser a sede da COP30, isso não é surpresa, nem que eles vão fazer o que puderem pra tirar de Belém.
Mas, convenhamos, essas fontes anônimas do Guilherme Amado me parecem mais saídas da cabeça dele.
"Na real - na real de verdade: eu torço, torço mesmo, como paraense, para que a COP30 seja realizada com o maior êxito possível em Belém.": se torcesse mesmo, não estaria espalhando esse tipo de desinformação, nem aumentado.
Ps. Duvido o "Espaço Aberto" estar aberto a esse comentário