Paulo José, o feminicida, é preso em flagrante logo após ter trucidado a facadas a ex-mulher |
Nesta foto (em data provavelmente anterior à do dia do crime), a inscrição "Belém - Cidade das Mangueiras" aparece visivelmente na camisa do assassino |
Essa inscrição é visível em uma das imagens do assassino veiculadas pela TV Globo, mostrando Paulo José, em foto provavelmente anterior ao dia do crime, ocorrido na quinta-feira (24) à noite, véspera de Natal, quando ele trucidou sua ex-mulher, a juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi.
Ao que se sabe, ainda não foi divulgada a naturalidade do assassino.
Por que ele tinha essa camisa?
Porque era paraense?
Porque conheceu Belém e gostou da cidade?
Porque a ganhou de um amigo?
Sabe-se lá.
Talvez essa informação, no contexto da ocorrência criminosa, seja até mesmo desprezível para elucidá-la por completo - até porque, a rigor, tudo já esteja elucidado, eis que o assassino foi preso em flagrante por guardas municipais e sua ficha corrida aponta várias ocorrências de violências contra mulheres, inclusive Viviane.
Registra-se o fato apenas para deplorar que a associação com Belém encontre-se estampada numa das peças do vestuário de um facínora que agiu por motivos fúteis e de maneira torpe, cruel, apavorante e animalesca.
Agora, e independentemente da naturalidade e das preferências do feminicida por esta ou aquela cidade, espera-se que ele pague a justa pena pelo crime que cometeu.
E espera-se, além disso, que o País abra os olhos para uma estatística igualmente cruel: em 2020, segundo o Atlas da Violência, uma mulher foi assassinada no Brasil a cada duas horas, totalizando 4.519 casos, dos quais 30% teriam sido de feminicídio.
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