segunda-feira, 4 de julho de 2011

Empate técnico acirra a disputa pela divisão do Pará

Então é assim.
A disputa em torno da divisão do Pará, com vistas a criar dois novos Estados, Tapajós e Carajás, está pau a pau.
Está num empate técnico.
É o que mostra a pesquisa Vox Populli.
Cliquem na imagem para ampliá-la e vejam os números, que O LIBERAL publicou em sua edição de ontem.
Reparem lá.
São contrários à divisão 42% dos 1.200 eleitores consultados em 58 dos 143 municípios do Estado.
Querem a criação 37%.
A distância é, portanto, de cinco pontos percentuais entre retalhar o Estado e mantê-lo indivisível.
Se considerada a margem de erro da pesquisa, estabelecida em 2,8 pontos percentuais, temos um empate técnico.
Isso significa que um lado e outro precisarão, durante a campanha que vai começar a partir de setembro, correr atrás dos cerca de 20% que ainda não têm opinião formada para seduzi-los a votar em favor ou contra a criação das duas novas unidades.
A pesquisa, como se vê, é bem diferente de uma outra do Ibope, que o blog revelou aqui na última sexta-feira, apontando 64% dos eleitores consultados se disseram contrários e 27%, favoráveis.
Mas como o Espaço Aberto chamou atenção na própria postagem, a pesquisa do Ibope foi feita em março passado, quando a questão do separatismo ainda não estava em ebulição.
Agora, não.
A aferição do Vox Populi é quentinha.
É novinha em folha.
Foi feita entre os dias 18 e 22 de junho, quando já estava confirmado, inclusive, o plebiscito que ocorrerá em 11 de dezembro deste ano.

7 comentários:

Anônimo disse...

ALMIR GABRIEL APOIA O TAPAJÓS E A CRIAÇÃO DO ESTADO CALHA NORTE OU MONTE ALEGRE.

O ex-governador Almir Gabriel, que ocupou o Palácio dos Despachos entre 1995 e 2002, classificou a atual proposta de divisão de “burra”. Segundo ele, o ideal seria dividir o Estado em dois: a margem direita do Xingu seria o Pará remanescente e a margem esquerda o Tapajós. Almir defende ainda a criação do território do Calha Norte ou Monte Alegre, que, diz ele, em 50 anos poderia ser transformado em Estado.

Primeiro passo é criar o Tapajós que depois seria um degrau para criar o Estado do Calha Norte.
Se o Pará for fosse dividido em
4 estados, a região Amazônica teria muito mais representatividade na Câmara Federal e no Senado. A bancada Amazônica teria mais poder e poderia desenvolver a região como um todo.

Anônimo disse...

Se o Pará fosse dividido em
4 estados, Pará, Tapajós, Carajás e Calha Norte a região Amazônica teria muito mais representatividade na Câmara Federal e no Senado. A bancada Amazônica teria mais poder e poderia desenvolver a região como um todo. A Amazônia teria mais representatividade no cenário nacional acabando na a hegemonia do eixo São Paulo e Rio de Janeiro.

Anônimo disse...

A divisão do Pará é uma questão de tempo. Os comitês que conseguirem arrecadar mais verbas para a campanha dessa independência terão mais chances de entrar nas hortas eleitorais e captar votos. Alguns já avaliam que cada voto favorável está na ordem de 50 reais. É só chegar nas áreas pobres e garantir o voto do eleitor, que este votará no Sim. Ou no Não. Dependendo do quinhão.

Anônimo disse...

Vejo o projeto de divisão do estado como um grande projeto de desenvolvimento da nossa amazônia,onde teriamos grandes avanços não só nas áreas econômicas e sociais, como também, ganhariamos força na questão da representatividade política.Por fim, o nosso imenso Pará nada perderá ,pelo contrário,ganharemos com essa divisão, pois ficará mais façil gerir a máquina administrativa, dando melhor qualidade de vida aos paraenses.

André disse...

Se a divisão fosse sinônimo de desenvolvimento, vamos começar a retalhar e criar vários outros estados com essa falsa premissa. NÃO A DIVISÃO! VIVA O PARÁ! QUER DIVIDIR, CAIA FORA!

Anônimo disse...

Já ouvi isso antes: ame-o ou o deixe...

Anônimo disse...

E desde quando Vox Populi merece credibilidade?