Sebastião Hoyos: custos elevados do embalsamamento inviabilizam sepultamento do corpo (foto de Fernando Araújo/O LIBERAL) |
Familiares de Sebastião Hoyos ainda cogitaram a possibilidade de satisfazer a seu desejo de ter o corpo sepultado. Mas os custos do embalsamamento se revelaram inviáveis financeiramente, uma vez que custaria muito caro conservar o corpo por mais de dez dias, sem contar com os custos do traslado da Europa para Santarém.
Ex-militante e figura emblemática na luta pelos direitos humanos, Sebastião Hoyos morreu de ataque cardíaco, aos 77 anos. Nos anos 90, ele ganhou notoriedade no mundo inteiro nos anos 90, ao ser acusado injustamente de participar de um assalto a um banco da Suíça, no qual foram roubados R$ 31 milhões de francos suíços, moeda local. Ele era chefe de segurança da instituição, a União de Bancos Suíços (UBS), uma das maiores do segmento no país.
Militante comunista, ele deixou o Brasil por perseguição política à ditadura militar a partir de 1964 e chegou a cumprir quatro anos de prisão, dos sete a que foi condenado por cumplicidade no crime. No segundo julgamento a qual tinha direito, Sebastião Hoyos foi absolvido por falta de provas e vícios processuais da acusação.
Um comentário:
A verdade é que o último desejo de Sebastião era ser cremado e suas cinzas serem trazidas para Santarém e serem enterradas junto de seu pai.Nunca existiu a idéia de trasladar seu corpo.Seu desejo na realidade era ser cremado, e sua família realizou sua vontade.
Está ocorrendo um equivoco na reportagem.
Ninguém da família foi procurado para prestar informações.
Obrigada pela atenção.Edmara Hoyos
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