Reformulação já começou

No AMAZÔNIA:

Embora ainda vá se reunir para traçar os planos do clube para 2010, a diretoria do Paysandu, desde a eliminação na Série C do Brasileiro, já deu início à reformulação do elenco do clube. Dos 30 atletas que chegaram ao fim da campanha no Nacional, apenas aqueles que são do futebol local permanecem no clube. Todos os importados, como o goleiro Rafael Córdova, os zagueiros Luciano e Roni, o lateral Aldivan, o atacante Zé Carlos, entre outros, já foram liberados e não voltam mais para a próxima temporada. Dos importados apenas dois jogadores interessam: o zagueiro Rogério Corrêa e o meia Zeziel, que deixaram Belém apalavrados com o clube.
Os jogadores contratados no futebol local, caso do lateral-direito Leandrinho, do apoiador Michel e do atacante Torrô também fizeram acerto e não vestirão a camisa alvi-azul no ano que vem. 'Liberamos de oito a nove jogadores que não estão dentro de nossos planos para 2010', diz o diretor Antônio Cláudio, o Louro, que tem sido a fonte de informação à imprensa diante do silêncio adotado pelo presidente Luiz Omar Pinheiro.
Segundo Louro, as possibilidades de Rogério Corrêa e Zeziel retornarem são as melhores possíveis. 'Eles receberam bem o convite que fizemos', conta. 'Além disso, aqui eles sempre receberam os salários em dia, uma coisa difícil de se ver no nosso futebol atualmente', salienta Louro. Com relação aos jogadores liberados, inclusive Rogério e Zeziel, o cartola do Papão assegura que eles receberam os salários até o final de seus respectivos contratos.
'De início eles levaram uma parte em dinheiro e a outra em notas promissórias, que temos como resgatá-las dentro do prazo fixado', afirma o dirigente. O dinheiro para honrar o compromisso com os jogadores e membros da comissão técnica, conforme informa Louro, virá dos contratados firmados com os patrocinadores do clubes, no caso, Unimed, Cerpa e Banpará. 'Assim como no ano passado, não haverá pendências de salário deste ano para o clube pagar em 2010. Quanto a isso o torcedor pode ficar tranquilo que não vamos correr o risco de voltar a conviver com queixas trabalhistas na justiça', prevê.