Uma fiscalização rotineira feita em junho deste por fiscais do Procon, agentes da Vigilância Sanitária (Devisa) e policiais civis da Delegacia do Consumidor no Boteco das Onze (na foto), um dos locais mais aprazíveis de Belém e frequentado por dez entre dez bacanas – e também por quem não é tão bacana assim – constatou que a casa comercializava pratos e petiscos com produtos de origem duvidosa, sem registro e ainda com validade vencida.O Ministério Público, por isso, entrou com uma ação contra o Boteco.
Ótimo.
Nós, os consumidores, agradecemos.
Procon, Devisa e Delegacia do Consumidor e MP devem continuar assim.
Pergunta-se, todavia: de todos os restaurantes de Belém, sejam eles frequentados ou não por bacanas, apenas o Boteco das Onze é que comercializa pratos e petiscos com produtos de origem duvidosa, sem registro e ainda com validade vencida?
É apenas uma pergunta.
Ah, sim, e para eliminar quaisquer dúvidas, esclareça logo: o pessoal aqui da redação nunca, jamais, em tempo algum colocou nem os pés, nem as mãos, nem a boca no Boteco das Onze.
E também não conhece quem são proprietários.
E sabe que o local é aprazível e frequentado por dez entre dez bacanas porque já ouviu isso de dez entre dez bacanas.
É isso.
3 comentários:
O Blog deveria aplaudir esta atitude das autoridades, este Boteco ou melhor dizendo esta pocilga, onde se comia a mais cara comida de Belem, nao podia nem deveria fornecer a seus clientes comidas e ou ingredientes com data de validade vencida. Como era de fora e aqui damos muito valor a quem é forasteiro só diziam maravilhas desta pocilda. As autoridades sabem que todos os restaurantes são a mesma coisa, o que devem fazer é uma campanha sistematica dos Orgãos de fiscalização nestes restaurantes e ai certamente saberemos de mais coisas.A fiscalização só errou em uma coisa, este Boteco, melhor dizendo esta pocilga deveria ter sido interditada para que o povo tomasse conhecimento.
A resposta está dada pelo próprio blog: porque é local frequentado por l0 entre l0 bacanas, não pode portanto servir alimento não identificado. Fosse num pé sujo, a clientela que se danasse. Depois, convenhamos, pelo preço cobrado pelo chamado botequim, comer queijo de procedência duvidosa é de doer. Por outro lado, não deixa de ser engraçado aquele pessoal que se acredita "bacana" sendo enganado pelos forasteiros espertalhões.
Acho que escolheram o Boteco justamente pelo caráter exemplar que o fato poderia ter na mídia. Assim com o caso da Daslu. Afinal, lugar chique deveria, eu disse deveria, tratar melhor seus clientes, mas como se vê, o lucro vem em primeiro lugar. Tô fora! Melhor sentar numa banca de pé sujo onde ninguém tenta parecer o que não é. O Boteco deveria retribuir melhor as instalações ricamente decoradas com o dinheiro público que recebeu de mão beijada.
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