quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Bancada paraense vota em peso e garante 15 votos pela aprovação da PEC da Blindagem


Viva o Pará, meus caros!

Viva o nosso Pará brasileiro!

Nada menos do que 15, dos 17 deputados que integram a bancada paraense na Câmara formaram fileiras com bolsonaristas, golpistas e defensores da anistia ampla, geral e irrestrita - que interessa, entre outros, ao condenado Jair Bolsonaro - e votaram Sim, pela aprovação da PEC da Blindagem.

Voltaram a favor Airton Faleiro (PT), Andreia Siqueira (MDB), Antônio Doido (MDB), Delegado Caveira (PL), Delegado Éder Mauro (PL), Dilvanda Faro (PT), Dra. Alessandra Haber (MDB), Henderson Pinto (MDB), Joaquim Passarinho (PL), José Priante (MDB), Keniston Braga (MDB), Olival Marques (MDB), Pastor Claudio Mariano (União), Raimundo Santos (PSD) e Renilce Nicodemos (MDB).

O único voto contrário à aprovação da PEC foi de Júnior Ferrari (PSD).

Elcione Barbalho (MDB) esteve ausente da votação.

Suas Excelências que votaram favoravelmente à proposta poderão alegar tudo, menos que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Ou seja, não poderão dizer que, em termos de posicionamento moral, uma coisa é apoiar a PEC da Blindagem, outra coisa é apoiar a anistia para golpista bandido.

Apresentem outras alegações, mas não essas duas.

Porque, durante as discussões sobre a PEC da Blindagem, bolsonaristas babaram-se de ódio, dizendo que o Supremo é imprestável, que seus ministros são ditadores, que Bolsonaro é o maior guardião da democracia da História, que políticos bolsonaristas são perseguidos e que o 8 de Janeiro foi apenas uma peraltice de velhinhas e velhinhos entediados, que não tinham nada para fazer em casa e foram divertir-se num domingo à tarde, na Praça dos Três Poderes, quebrando algumas coisas.

Esses são os mesmos, mesmíssimos argumentos que bolsonaristas, babando-se de ódio, esgrimem quando defendem que uma anistia, ampla, geral a irrestrita para excrementos como Jair Bolsonaro é o remédio para que, enfim, o Brasil vire um paraíso de paz, concórdia, amor, fraternidade e perdão.

Mas o discurso político acolhe tudo, não é? Sabe-se lá que discursos serão oferecidos ao distinto eleitorado pelos parlamentares paraenses para justifidar a aprovação de uma excrescência como essa PEC, que, entre outras coisas, restaura o voto secreto no âmbito parlamentar.

Acompanhemos! Em ordem unida!

Nenhum comentário: