sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Debate em São Paulo tem Edmilson Rodrigues como referência e condenado se exibindo como lorde



A gestão do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, único do PSOL a governar uma capital do Brasil, acabou não propriamente no Irajá, mas como uma referência - nada edificante, convenhamos - no debate entre os candidatos a prefeito de São Paulo, que o SBT promoveu nesta sexta-feira (20).
A bolsonarista Marina Helena (Novo) perguntou a Ricardo Nunes (MDB) sobre o fato de o governo Edmilson Rodrigues ser o pior avaliado em todo o País e de ter inchado seu gabinete, segundo ela, com mais de 660 contratações. A intenção - nada oculta - do questionamento era fustigar Guilherme Boulos, o psolista que também concorre ao cargo de prefeito paulistano.
Com isso, Marina Helena pretendeu ressaltar seu posicionamento de que os gestores devem se empenhar na correta aplicação do dinheiro público, evitando privilegiar o que ela classificou de "parasitas", para investir em áreas essenciais, como saúde e educação.
Veja, no vídeo, o momento da pergunta da candidata do Novo.

De bandido a lorde
No mais, o debate revelou Pablo Marçal - o bandido condenado em primeira instância por sentença judicial, que se apresenta como o candidato "antissistema" - como um lorde, um estadista, um personagem disposto a, como ele mesmo disse, exibir uma postura de governante e expressar ao público apenas e tão somente suas propostas.
Esse Pablo Marçal, o lorde, é muito, mas muito diferente daquele que se excedeu a tal ponto nos deboches, nas molecagens, nas mentiras e nas indiscrições que acabou levando uma cadeirada do tucano José Luiz Datena no debate da TV Cultura, no último domingo (15).
Esse novo Pablo Marçal, o lorde, foi parido a partir de um fato evidente: a estagnação de seu nome entre as intenções de voto, segundo as pesquisas, e o crescimento estratosférico de sua rejeição, hoje no patamar de 47%, conforme a aferição do Datafolha publicada nesta quinta (19). Inclusive, a rejeição subiu três pontos depois da cadeirada que levou.
Não duvidemos se, nos próximo debates, que ainda serão dois ou três, Marçal aparecer com suco de maracujá para servir a todos os concorrentes, inclusive a Datena, que, também ele, virou um príncipe, um exemplo de educação no debate do SBT.
Vão vendo!

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