Zúñiga, o general boliviano gopista. No Brasil, quem o apoiou foi, entre tantos outros, o deputado federal e ex-ministro bolsonarista Ricardo Salles, o sem "cojones" |
O PSOL do Rio ingressou com representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado federal e ex-ministro bolsonarista Ricardo Salles por causa do comentário que o parlamentar do PL-SP fez no X (antigo Twitter), após o golpe frutado na Bolívia.
"En Bolivia, las melancias tienen cojones", escreveu Salles, embora tenha apagado depois.
Por que apagou?
Porque Salles não "tiene cojones" para assumir a sua índole golpista, antidemocrata, fascista e bolsonarista.
Como ele, milhares de outros bolsonaristas que, escondidos sob o anonimato, também apoiaram a tentativa de golpe na Bolívia.
Quanto aos atos golpistas de 8 de janeiro, no Brasil, os mesmos bolsonaristas posam de democratas e amantes da liberdade de expressão, avaliando que tudo não passou de uma manifestação democrática protagonizada por uma cambada de malucos e malucas.
Felizmente, lá, como cá, os fascistas são imbecis. E, para variar, mentirosos.
Juan José Zúñiga, o general golpista, disse que se encontrou no último domingo e ouviu do presidente Luis Arce uma sugestão para preparar algo que aumentasse a popularidade dele, presidente. Aí, convocou uma tropinha e, na quarta-feira, tentou tomar pela via das armas.
Mas essa história não se sustenta em pé.
Porque, ainda na terça-feira, Zúñiga foi demitido por Arce, após dar declarações públicas, de cunho político, que o presidente considerou inanopriadas e afrontosas.
Como, então, mesmo destituído, o general tentou sublevar os quartéis?
Conta outra.
Parece que ser imbecil é o primeiro requisito de todo golpista.
Parece!
E Ricardo Salles?
Quem encontrar seus "cojones", favor entegá-los àquele conhecido covarde, que todos sabemos quem é.
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