sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Os mais letais adversários do Remo são os remistas


Não sei se eu já disse alguma vez aqui no Espaço Aberto.
Mas, se nunca o disse, digo-o agora, pois: os maiores – e mais letais – adversários do Remo são os remistas que o dirigem ou se habilitam para dirigi-lo.
Vejam as eleições marcadas para este sábado (10).
A disputa – envolvendo três chapas – tem sido uma fonte inesgotável de horrores.
Áudios que circulam por aí – e inclusive já chegaram até este repórter – são repositórios de nojeiras sem fim, envolvendo, inclusive, a vida íntima de pessoas.
Há um bate-boca asqueroso em público.
Há exibições explícitas de voluntarismos, ornados de proclamações comoventes de amor ao Remo.
Mas esses amores estão, a olhos vistos, acabando com o Remo, que só não acaba porque, sim, é o Remo.
Esse circo de horrores está medrando em meio a um deserto – dos mais desérticos – de ideias, de propostas, de intenções concretas e viáveis para resgatar as finanças do Remo da situação caótica em que se encontra há anos – duas décadas, no mínimo.
O que o Remo fez, gente, para merecer que remistas o tratem tão mal assim?
O que fez?

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