quinta-feira, 5 de abril de 2018

Celso de Mello, cochilando, tenta fazer "mea culpa". Sem querer!


Com todo o respeito ao nosso dito Excelso, o Supremo Excelso.
Mas o julgamento desta quarta-feira (04), que rejeitou o HC ao ex-presidente Lula para não ser preso em segunda instância, ofereceu momentos impagáveis de mea culpa disfarçado.
Ministros há que, que ao se pronunciarem, tentaram enviesadamente justificar perversões do sistema - como alguns deles dizem - que são indefensáveis.
E assim conseguiram isentar de tantas culpas o próprio Excelso, quando comete casos de hediondez como o do fazendeiro que atirou num homem e continua desfilando impune - livre, leve e solto, favorecido pela prescrição do crime.
O ministro Celso de Mello, por exemplo.
Ele disse que os críticos sobre sobre a miríade de recursos esquecem que o sistema (hehe) possui crivos para separar o joio do trigo, ou seja, os recursos que realmente devem ser conhecidos daqueles meramente protelatórios.
Celso de Mello talvez tenha dormido antes de começar a falar e ainda estava sob os efeitos do relaxamento do cochilo pra dizer isso.
Porque se o sistema fosse mesmo eficaz, casos como o do fazendeiro não resultariam em prescrição.
Mas é que Mello, dizendo isso, tenta, sem dar-se conta, desculpar o próprio Supremo.
Assustador!

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