Do jornalista
Francisco Sidou, por e-mail, sob o título acima:
Alguns bancos de
"bandeiras multinacionais" costumam afagar o ego de seus clientes
classificando-os em categorias especiais como clientes Van Gogh, Monet e
outros artistas famosos. A esses são dispensadas atenções especiais como salas
VIP com televisão, café e água.
Como diz aquele
mote americano, "não existe almoço grátis". Constatei isso ao
consultar meu extrato e verificar uma persistente taxa de serviços de R$ 61,00
que vinha sendo debitada mensalmente há mais de um ano. Como só faço naquele
banco apenas uma operação mensal, que é a retirada do modesto benefício do
INSS, estranhei essa insólita taxa de serviços.
Resolvi então
perguntar a razão de sua existência a uma gentil atendente. Ela então
mansamente me explicou com um sorriso mecânico que se tratava de uma taxa
especial por supostamente ser um cliente VIP.
Disse-lhe, então: "Moça, então não quero
mais ser um cliente VIP de seu banco, se esse é o preço a pagar por serviços
especiais que não uso".
E ela: "Nesse caso, o senhor não mais terá
atendimento especial na sala VIP."
"Tudo bem, moça" - disse-lhe -, "não
faço a menor questão desse atendimento especial. Prefiro ir para a fila preferencial dos clientes
comuns dos mortais e não pagar essa taxa abusiva apenas pela vaidade de
ser um "mané".
Pano rápido.
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