O Ministério Público Militar, apoiado por militares da Casa Militar do MP e acompanhado de oficial de Justiça Militar, cumpriu ontem um mandado de busca e apreensão nas dependências do quartel do comando da Polícia Militar, em Belém, na avenida Almirante Barroso.
A pedido do promotor militar, Armando Brasil, a Justiça determinou que fossem recolhidos, no alojamento dos sentinelas, colchões e lençóis com a inscrição HME, de Hospital Militar do Estado, aquele que fica ali na Dom Romualdo de Seixas, próximo à Domingos Marreiros, no bairro do Umarizal.
"Todo esse material já foi enviado ao Instituto Renato Chaves, para ser submetido a perícias, uma vez que colchões e lençóis precisam receber um tratamento todo especial para serem utilizados, inclusive esterilização. É justamente isso que as perícias vão indicar", informou o promotor ao Espaço Aberto.
Armando Brasil disse que foi pessoalmente ao local, na semana passada, e determinou que todos os colchões e lençóis provindos do HME fossem retirados de lá. "Mas na última segunda-feira eu fiquei sabendo, por meio de uma delação anônima, que outros colchões e lençóis haviam sido repostos, daí meu pedido à Justiça, para que determinasse a busca e apreensão", disse o promotor.
Ele já determinou a abertura de um procedimento investigatório criminal (PIC), para apurar as responsabilidades. Serão ouvidos vários oficiais do alto escalão da PM.
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