quarta-feira, 18 de agosto de 2010

PT e PSDB, esperem, vão se estraçalhar. E o PMDB?

Como será a campanha que começa ontem pra valer, com a veiculação dos programa por emissoras de rádio e TV?
Será assim.
Ou melhor, será mais ou menos assim no Pará.
O PT – e aliados, é claro – estraçalhando o PSDB.
Sentando a pua direto.
Sentando o malho no centro.
Baixando o sarrafo.
Dos pés até a cabeça, tudo será canela.
De outro lado, o PSDB – e aliados, é claro – estraçalhando o PT.
Sentando a pua direto.
Sentando o malho no centro.
Baixando o sarrafo.
Dos pés até a cabeça, tudo será canela.
E em relação ao PMDB?
E em relação à candidatura Juvenil, PT e PSDB vão fazer exatamente o quê?
Vão fazer exatamente nada.
Nada vão fazer.
Claro.
Petistas e tucanos já receberam recados explícitos, mais do que claros, mais do que diretos.
O recado é o seguinte: o apoio do PMDB a PT ou PSDB, caso o partido de Jader não passe para o segundo turno, dependerá do tom que PT ou PSDB imprimirem na campanha em relação ao PMDB.
Se o tom for, digamos, de adversário, tudo muito bom, tudo bem.
Se for de inimigo, não tem conversa de apoio no segundo turno.
Não tem papo.
Mas, e se a candidatura Juvenil surpreender, ganhar fôlego e ameaçar uma das duas outras, seja a de Ana Júlia, seja a de Simão Jatene?
Aí, a coisa muda de figura.
Aí, PSDB e PT passarão a usar termos, digamos, menos corteses em relação ao PMDB.
Mas tudo com muito cuidado.
Muitíssimo cuidado.
Com muita cautela.
Muitíssima cautela.
Resumo da ópera: Jader, que foi a noiva cortejada antes da definição de candidaturas, continuará a sê-lo depois, durante a campanha inteira.
Assim é assim será.
Em política, sobretudo na nobre arte de fazer política neste Brasil brasileiro, em que partidos e nada são a mesmíssima coisa, em política, portanto, o que vale são as circunstâncias, as conveniências e as aparências.
Não necessariamente nessa ordem.
É claro!

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