Torcedores do Remo estão escaldados.
Escaldadíssimos.
Nessa condição, os torcedores do Remo, como os gatos, estão com medo de água fria.
A água fria atende, neste caso, pelo nome de venda do Baenão.
Por quê?
Responda-se com esta nota que o jornalista Carlos Ferreira publicou em sua coluna, em O LIBERAL.
Confira.
“Antes, notícias vindas da imprensa que a dívida do Remo era 6 milhões de reais. Agora, mesmo parando de jogar oficialmente já algum tempo, se fala que a mesma chega em 20 milhões. Como?” O questionamento do torcedor Fábio Cebolão resume muitos outros que chegam à coluna, por e-mail, cobrando explicação. A dívida contabilizada pelo Tribunal Regional do Trabalho em dezembro de 2008 totalizava R$ 5 milhões. Mas aquela era apenas a dívida trabalhista referente aos 63 processos em execução na época. Portanto, não englobando os muitos processos em fase preliminar. Agora, o clube anuncia uma dívida total de R$ 21,5 milhões na Justiça do Trabalho, Justiça Comum, União, FGTS, acordos de salários atrasados e empréstimos obtidos de instituições financeiras, como o que foi feito pelo ex-presidente Raimundo Ribeiro, em 2007, no valor de R$ 1 milhão. O valor escandalizante da dívida serve ao plano de venda do Baenão e provoca questionamentos naturais quanto à veracidade dos números, que podem até ser facilmente explicados, mas nunca justificados.
É assim.
De quanto, afinal, é a dívida do Remo?
Levantada a dívida e alcançado um consenso – preciso, absolutamente preciso – sobre o seu montante, só resta a alternativa de vender o Baenão para saldá-la?
Não existe, sinceramente, outra alternativa para tirar o Remo da situação de insolvência financeira em que se encontra?
Quem garante que, vendido o Baenão, o Remo não passará a contrair novas dívidas?
Em vez de pensar em desmobilizar um precioso patrimônio do clube, como é o estádio Baenão, não seria melhor pensar em profissionalizar a gestão no clube, acabando com as práticas amadorísticas que têm perdurado até hoje e afundaram o clube?
Dá para entender agora porque os gatos, ou melhor, porque os escaldados torcedores do Remo têm medo de água fria?
Um comentário:
Já venderam a sede campestre do Remo, agora querem vender o Baenão. Daqui a pouco o Remo acaba...
Ou será que já não acabou? Confiamos tanto no Amaro e agora ele está dando o troco.
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