Em O GLOBO:
Um dia depois de ser confirmado no cargo pelo presidente Lula, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, pediu - e conseguiu - a liberação de R$ 1,4 bilhão para sua pasta, mais R$ 200 milhões em emendas que vinham sendo seguradas pela equipe econômica. Na reunião da Junta Orçamentária, ontem, Lula determinou aos ministros do Planejamento, Paulo Bernardo, e da Fazenda, Guido Mantega, que atendam ao pleito de Temporão. O ministro queria R$ 2 bilhões para fechar as contas do ano, mas deve se contentar com R$ 1,6 bilhão. Ele começou um corpo-a-corpo com líderes dos partidos para conseguir votar a criação da Contribuição Social da Saúde (CSS) - na verdade, uma recriação da CPMF, o extinto imposto do cheque.
- O ministro Temporão precisa de muito. Isto é a CPMF que está fazendo falta. São R$ 2 bilhões, mas vamos ver se conseguimos chegar a R$ 1,4 bilhão - disse o ministro das Relações Institucionais, José Múcio.
Temporão telefonou para o líder do PMDB na Câmara, Henrique Alves (RN), para agradecer a ajuda dos ministros econômicos e fazer novo pedido: que se conclua a votação da criação da CSS, interrompida em junho. A proposta fora aprovada, mas a oposição apresentou destaque acabando com a contribuição e, com a própria base dividida, a votação foi "esquecida".
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