No AMAZÔNIA:
O presidente do Paysandu, Luiz Omar Pinheiro, rebateu com veemência as críticas do advogado Alacyr Nahum, que além de criticar o 'desleixo da atual administração com alguns acordos firmados na Justiça do Trabalho', ainda levantou suspeitas sobre a venda do meia Fabrício. As declarações foram dadas após a saída de um grupo de seis advogados do setor jurídico bicolor.
'Ele [Nahum] não tem direito de falar uma coisa dessas sem ter provas. Tudo o que nós fizemos na direção do Paysandu está registrado em documentos e qualquer associado pode verificar isso na nossa sede social', disparou o mandatário bicolor, que se dispôs a apresentar sua prestação de contas antes mesmo do prazo exigido pelo estatuto bicolor.
'Como presidente, não tenho nenhuma obrigação de apresentar balancetes antes de março de 2009, que é o prazo previsto no estatuto. Mas depois dessa confusão toda, vamos apresentar ao Conselho Deliberativo ainda este ano um relatório com as minhas contas e as do ano passado.'
Luiz Omar disse que o ex-integrante do Jurídico bicolor está querendo tumultuar o ambiente do clube, dias antes da eleição marcada para a próxima segunda-feira. 'Não sei com que intenção ele está fazendo isso, mas não tenho dúvida de que é uma coisa que só prejudica o Paysandu.'
O presidente soube das acusações através de O LIBERAL e Amazônia e, inicialmente, não quis responder à imprensa. No entanto, com a repercussão do caso ganhando contornos cada vez maiores nos últimos dias, Luiz Omar viu forçado a falar sobre o assunto. 'Eu não queria me pronunciar sobre esse assunto por entender que um bate-boca desses não leva a nada', declarou Luiz Omar, que não descarta a possibilidade de interpelar judicialmente a um advogado. 'Mas a partir do momento que ele (Nahum) passou a colocar a minha honestidade em cheque fui forçado a vir a público. Como cidadão, exijo que ele retrate do que disso. Caso contrário, ele terá que responder por essa irresponsabilidade na Justiça.'
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