O combate à violência sexual contra a criança e o adolescente no Pará ganha reforço com as ações da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia, que investiga no Senado Federal denúncias sobre o crime
Magno Malta veio ao Pará depois que a comissão recebeu denúncias de casos de exploração sexual na ilha do Marajó. Antes de vir a Belém, o senador e membros da CPI, dentre eles representantes do Ministério Público e da Procuradoria da República, foram à região ouvir os relatos do bispo do Marajó, dom José Luiz Ascona, que entregou um documento ao senador com os principais casos ocorridos no local.
Na audiência, Ana Júlia entregou a Magno Malta o Plano Estadual de Enfrentamento à Violência Sexual contra a Criança e o Adolescente, lançado em maio do ano passado pelo
Ainda neste ano, segundo Ana Júlia, essa ação chegará à Região Metropolitana de Belém (RMB) e a municípios como Marabá e Altamira. "O
Magno Malta informou que muitas das denúncias que a CPI da Pedofilia já recebeu envolvem nomes de autoridades e pessoas de influência, como empresários. Para ele, isso comprova que o crime não pode ser associado somente à miséria. "Não adianta apontar o dedo para o Marajó e sua pobreza e dizer que o Pará é uma terra sem lei porque lá existe exploração sexual infantil, quando muitos casos acontecem dentro de condomínios de luxo", criticou.
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