Olhem só.
Duciomar, sem brincadeira, é o cara.
Sem dúvida que é.
Nos próximos 400 anos, depois que Belém completar o seu primeiro quadricentenário, ainda estará por aparecer, com a mais absoluta certeza, um prefeito que comandou uma gestão tão relapsa, tão inepta, tão desnorteada, tão inoperante, destrutiva e nefasta como a de Duciomar.
Duciomar Gomes da Costa, o huno, desgovernou Belém por oito anos.
De saída, para que nunca mais se esquecessem dele, plantou no meio da principal avenida de Belém o BRT, uma obras parida da noite para o dia, em franca agressão ao bom senso, a básicos primados técnicos, em aberto desrespeito à população e ao dinheiro público.
Em oito anos, Duciomar conseguiu, disparadamente, erguer o troféu de gestor que mais colecionou processos no exercício do mandato em toda a história de Belém.
Em oito anos, Duciomar foi o prefeito mais ausente em todos os 400 anos da cidade.
E aí?
E aí que, seis meses depois de passar o cargo ao sucessor, Zenaldo Coutinho (PSDB), o Brasil vê-se engolfado, de Norte a Sul, de Leste a Oeste, por manifestações de rua como nunca antes, jamais, em tempo algum foram vistas na história deste gigante adormecido, agora, enfim, despertado.
Em Belém, todas as mazelas proclamadas justamente nos protestos de rua, têm um autor: Duciomar Gomes da Costa.
Em Belém, milhares de manifestantes nas ruas.
Em Belém, todos marcham em direção ao Palácio Antônio Lemos.
E Duciomar?
É passado, meus caros.
É passado.
Dizem que estaria em Miami (EUA), refazendo-se de uma cirurgia plástica que, de tão invasiva - ou puxativa -, faria com que o dotô, ao dar uma risadinha de escárnio, de deboche sobre as manifestações em Belém, levantasse o dedão do pé direito (outros dizem que também o do pé esquerdo levanta ao mesmo tempo).
É assim mesmo: com sua plástica refinada, Duciomar teria passado a levantar os dedões dos pés quando esboça um sorrizinho qualquer.
Dizem que, em Miami, Duciomar recita, com biquinho e tudo, com os bons falantes em francês, aquele velha e conhecida sentença: "Après moi, le déluge".
Disseram ao dotô que isso significa: "Depois de mim, o dilúvio".
Explicaram ainda que a frase, atribuída a Luiz XV de França, pode ser traduzida, em português nada castiço, para o seguinte: "Depois de mim, vocês que se... explodam".
Mas, se vocês, leitores, quiserem substituir o verbo explodir por um outro verbo qualquer, mais assente com as circunstâncias e mais popularesco, fiquem à vontade, façam o favor.
"Après moi, le déluge".
Sim, Duciomar é o cara.
Sem dúvida que é.
3 comentários:
Eu vinha pensando nisso, também. O desgraçado é tão sortudo quanto miserável. Essa onda toda acontece quando ele não está mais por aí, para levar umas bordoadas. Pior para nós.
Hum...a massa não o esquece.
Deixa ele pensar que já esta tudo calmo, deixa...
O certo era divulgar o endereço dele aqui em Belém! Informação de alta utilidade pública nesse tempo de passeatas! Fica a sugestão.
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